A Lei dos 10 Mandamentos Acabou. Dizem os Religiosos. Seria Verdade à Luz da Bíblia?

Clique AQUI ou na imagem e ouça a 1a. palestra muito esclarecedora sobre a validade ou não dos 10 mandamentos hoje. 1A PARTE

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https://drive.google.com/file/d/1jt_0b325bglUNQpRt6EtQYzJ0rxWZFHI/view?usp=sharing 3a parte

https://drive.google.com/file/d/1UyZQ2dkMOWSFZq7XWoR4bMJGyjZ2N58Z/view?usp=sharing 4a parte

A Lei dos 10 Mandamentos Acabou. Dizem os Evangélicos. Seria Verdade à Luz da Bíblia?

 

2 Coríntios 3

1 Porventura começamos outra vez a louvar-nos a nós mesmos? Ou necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de recomendação de vós?

2 Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens.

3 Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.

4 E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;

5 Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,

6 O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.

7 E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,

8 Como não será de maior glória o ministério do Espírito?

9 Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.

10 Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória.

11 Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece.

12 Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.

13 E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.

14 Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;

15 E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.

16 Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará.

17 Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.

18 Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor. II Cor 3:1-18.

 

E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,

2 Coríntios 3:7

Ministério da morte.

O sistema religioso judaico havia sido pervertido de tal forma que era inerte e não podia dar vida a quem o praticava.

No verso 9 Paulo chama isso de “ministério de condenação”. Você vai ver nos versos de 7-18 que são baseados no episódio de Moisés registrado em Ex. 34: 29-35. Paulo destaca aqui a glória superior do ministério do “espírito”. O propósito do apóstolo era refutar seus adversários judaizantes em Corinto (ver com. 2 Coríntios 11:22), cujo ministério era da “letra” e não do “espírito”.

Gravado com letras.

A ênfase é colocada no que foi escrito deve continuar, ter valor permanente. É uma clara referência às duas tábuas de pedra sobre as quais estavam escritos os Dez Mandamentos (Ex. 31: 18). Compare com as palavras de Cristo registradas em Mat. 4: 4, 7, 10, “está escrito”, significando “permanece escrito.” Paulo se refere à ocasião em que a lei foi escrita pela segunda vez em tábuas de pedra (Ex. 34: 1-7, 28-35).

Rosto de Moisés.

Glória.

Rom. 3:23 e 2 Cor. 3:7-18: um contraste é traçado entre a glória que permanece e a glória que se desvanece, entre o mais glorioso e o menos gloriosa, entre o novo e o velho. Em ambos os casos a “glória” é a glória da presença de Cristo. No novo há uma plena revelação da glória de Deus por causa da pessoa real e presença de Cristo que veio para este mundo para os seres humanos verem (veja em João 1:14), e cuja glória dura para sempre (veja Heb. 7). No ministério mosaico Cristo estava apenas nos símbolos fornecidos pela lei cerimonial, mas apesar de toda a glória que foi refletida, foi a de Cristo que brilhou. O Redentor estava escondido por trás de um véu de símbolos, emblemas, ritos e cerimônias; mas o véu era removido com a chegada da grande Realidade simbolizada (veja Heb. 10:19-20) por esses símbolos.

Ele deveria perecer.

Alguns, lendo superficialmente, chegaram à conclusão de que a lei de Deus “deveria perecer”; mas o que é dito claramente neste versículo é que a glória fugaz refletida no rosto de Moisés era aquela que “era para perecer”. Essa “glória” desapareceu em poucas horas ou dias no máximo, mas A lei de Deus gravada “com letras em pedras” permaneceu em vigor. O ministério de Moisés e o sistema judaico eram os que tinham que ir, não a lei de Deus (ver com. Mt 5:17–18). A glória não estava nas placas de pedra, portanto não desapareceu dali.

A glória fugaz do rosto de Moisés foi o resultado de sua comunhão com Deus no Sinai. Mostrava aos que o viam que Moisés estivera na presença divina; foi um testemunho silencioso de sua missão como representante de Deus e da obrigação do povo de conformar-se a seus preceitos. Essa glória deve confirmar a origem divina da lei e sua validade, obrigatoriedade.

Assim como o rosto de Moisés refletia a glória de Deus, assim também a lei cerimonial e serviços do santuário terrestre refletiam a presença de Cristo. O propósito de Deus era que os crentes nos dias do AT compreendessem e sentissem a presença salvífica de Cristo na glória refletida do sistema simbólico. Mas quando Cristo veio, os homens tiveram o privilégio de contemplar a glória da Realidade simbolizada ou antecipada (ver João 1:14), e não precisava mais da glória menor refletida pelos símbolos ou tipos. Nos dias do AT os pecadores encontraram a salvação através da fé em Cristo, Aquele que havia de vir; exatamente a mesma coisa acontece na época cristã.

 

Por esta razão Paulo fala da administração daqueles ritos e cerimônias como um “ministério da morte”. Judeus que não viram Cristo no sistema de sacrifícios, eles morreriam em seus pecados. Esse sistema nunca salvou ninguém de colher o salário do pecado: a morte. E como a maioria dos judeus dos dias de Paulo – mesmo os judaizantes que naquela época perturbaram a igreja de Corinto – consideraram esses sacrifícios como essenciais para a salvação. Evidentemente, Paulo caracterizou todo o sistema como um ministério de morte. Era inerte. Judeus e gentios devem encontrar vida em Cristo, pois somente nele há salvação (Atos 4: 12). Cristo foi sem dúvida o Salvador de Israel ao longo dos tempos do AT como Ele é agora.

O fracasso da nação judaica em ver Cristo nos símbolos do sistema cerimonial e a crença nele, caracteriza toda a história hebraica do Sinai até Cristo. Assim, a expressão ministério da morte caracteriza adequadamente todo o período do sistema judaico, embora, é claro, houvesse muitas exceções notáveis. A cegueira de Israel finalmente o induziu a rejeitar Jesus como o Messias e crucificar seu Redentor. Paulo declara que com a chegada da maior glória revelada em Cristo e o consequente desvanecimento da glória refletida do sistema simbólico, não poderia haver mais desculpa para permanecer sob tal sistema. A vinda de Cristo e a plenitude do Espírito Santo de Deus proveu amplamente um ministério que poderia transmitir vida.

8.

Ministério do espírito.

O ministério de salvação que dá vida é designado como

(1) “o ministério da reconciliação” (II Cor. cap. 5:18), isto é, um ministério pelo qual os homens são reconciliados com Deus;

(2) “o ministério do espírito” (II Cor. cap. 3:8);

(3) “o ministério da palavra” (Atos 6:4);

(4) “o ministério de justificação” (2 Coríntios 3:9), isto é, um ministério pelo qual os homens podem aprender a tornar-se justos (ver com. Rom. 8:3–4).

O tema vai do menor ao maior. Esta passagem apresenta uma série de contrastes: a letra e o espírito, a glória que se desvanece e a glória que permanece, condenação e justificação, Moisés e Cristo. Em cada caso, o segundo termo é infinitamente superior ao primeiro (veja Hb 3:1-6).

9.

Ministério da condenação.

Isto é, “o ministério da morte” (II Cor. 3:7). O “ministério da justificação” supera em glória o “ministério da condenação” na mesma proporção em que o sangue de Jesus supera o dos “touros” e “bodes” (Hb 9:13) como meio de expiar o pecado. Entre os dois há uma diferença infinita.

 

10.

Não é glorioso.

Não em sentido absoluto, mas comparativo. A glória do ministério centralizado no sistema sacrificial era grande, mas parecia não ser nada quando comparada à de Cristo; por isso tinha perdido a sua glória o primeiro ministério; havia sido completamente eclipsado. O brilho da lua e das estrelas desaparece quando o sol nasce. Foi assim que aconteceu quando ele, Cristo, apareceu, o Sol da justiça. A glória suprema de sua encarnação, sua vida, seus sofrimentos, sua morte e ressurreição, e sua revelação do amor e caráter de Deus – Sua santidade, justiça, bondade e misericórdia – feita completamente.

O sistema sacrificial era inadequado, embora estivesse bem adaptado para seu uso, tempo e seu trabalho.

11.

 

o que perece

Paulo viu o desvanecimento da glória do rosto de Moisés como uma ilustração do fim do sistema mosaico, do fim do “ministério da morte”.

O ministério apostólico acabou com o de Moisés porque ele já havia cumprido o seu propósito. Um padrão ou molde perde sua utilidade quando é completada a vestimenta para a qual serviu. Os judaizantes mantiveram fixos os olhos nas “figuras das coisas celestiais”, mesmo depois de Cristo voltar ao céu para ministrar “as próprias coisas celestiais” (Hb 9:23).

Paulo procurou desviar a atenção dos homens da “letra” de um ministério que era impotente para dar vida, para que eles olhassem para o “espírito” do sistema que poderia dar vida a eles. O sistema judaico não só tornou-se inútil como guia para a salvação, mas, na realidade, perigoso porque tendia a desviar a atenção dos homens de Cristo, embora seu propósito original fora levar os seres humanos ao Salvador.

Mas o sistema judaico de cerimônias não só se tornou obsoleto, mas quando este sistema estava em vigor, os judeus perverteram grandemente o plano original e o propósito de Deus através dele. Isso fez com que o sistema fosse tão ineficaz quanto os objetos de Matt. 23:38 (Eis que vossa casa vos ficará deserta); DTG 530). Com a vinda de Cristo não havia mais a menor desculpa para perpetuar o antigo ministério, como os adversários judaizantes de Paulo procuravam fazê-lo. ROM. 9:30-33.

Muito mais.

Assim como a luz ofuscante do sol faz as estrelas desaparecerem, o ministério do “espírito” substitui o da “letra”.

12.

Tendo.

Nos vers. 7-11 Paulo contrasta o ministério mosaico com o apostólico. Ele agora apresenta os diferentes resultados dos dois tipos de ministérios como eles podem ser vistos nos judeus (versículos 13-16) e nos cristãos (versículos 17-18).

Os judeus permaneceram cegos e de coração duro; Mas para os cristãos, o ministério do “espírito” significava liberdade e transformação.

Tal esperança.

Isto é, a superior glória e eficácia do ministério do “espírito” (cf. Tito 2:13).

 

Franqueza.

Ou “ousadia”. Esta palavra também foi traduzida como “ousadia” em Atos. 4:13 e em outras passagens. Expressa a ideia de franqueza e coragem. Os judeus tiveram medo de olhar para o brilho divino do rosto de Moisés e tremeram ante a manifestação da glória divina no Sinai. Moisés foi o porta-voz de Deus, mas tinha que cobrir a glória divina refletida em seu rosto, que comprovou seu ministério. Pelo contrário, no mais glorioso ministério de Paulo não havia nada a ser escondido. O apóstolo podia proclamar sem reservas as verdades do Evangelho.

13.

Não como Moisés.

Veja Ex. 34: 29-35. Paulo usa o episódio do véu para ilustrar a cegueira espiritual de Israel (2 Coríntios 3:14-16). Segundo o apóstolo, a glória que desaparecia representava os símbolos e cerimônias que acabariam com o aparecimento da grande Realidade simbolizada, o Senhor Jesus Cristo. Paulo explica que por causa do “véu” os israelitas não podiam ver o desbotamento dessa glória passageira nem entenderem seu significado, pois acreditavam firmemente que símbolos e cerimônias tinham que ser permanentes. Eles os consideravam como um fim em si mesmos; não compreendiam que este sistema simbólico era transitório e de natureza provisória, prefigurando a glória de Cristo por vir.

Moisés não escondeu deliberadamente a verdade nem procurou enganar os israelitas.

Ele profetizou sobre o Messias e antecipou o momento glorioso de sua vinda (ver Deut. 18:15). O véu simbolizava a incredulidade dos judeus (Heb. 3:18-19; 4:1-2; Vejo PP 340-341) e sua insistência em não perceber Cristo no ministério sacrifical.

14.

 

embotado.

 

A causa dessa condição espiritual foi a incredulidade persistente.

Até hoje.

Paulo havia sido constituído como ministro da nova aliança, mas seu ministério entre os judeus de seu tempo não tinha sido mais eficaz do que o de Moisés na antiguidade. Foi porque Paulo tinha sido apenas um ministro da “carta”? Não!

Foi o resultado do “véu” ainda estar sobre suas mentes e corações. A solução foi remover o “véu”, não que Paulo mudasse seu ministério de espírito à “letra” como solicitado por seus adversários.

Antigo pacto.

“Antigo Testamento” (RVA, BC, BJ, NC). A palavra grega diathék’ aparece 33 vezes no NT. No RVR apenas em duas dessas ocasiões foi traduzido como “testamento” (Heb. 9:16-17), onde o contexto evidentemente o requer. Dentro deste verso 14 é mais lógico “ler o Antigo Testamento” do que “ler a antiga aliança.” Mas aqui ele não se refere ao AT como o conhecemos agora, pois naqueles dias ainda não havia o NT como o temos agora. (Quanto ao caminho referindo-se ao AT no NT, veja em. Luc. 24:44.) Talvez Paulo esteja se referindo ao Pentateuco ou àquela parte dele com as especificações das cláusulas do Pacto. O véu, em vez de estar no rosto de Moisés, está agora no livro que ele escreveu.

Mas, independentemente da palavra falada ou escrita de Moisés, eles ainda permaneceram cegos de coração e de mente. Os judeus não colocaram de lado a lei; eles a liam regularmente e provavelmente honravam Moisés. Eles realmente não acreditavam nela, caso contrário teriam acreditado em Cristo (João 5:46-47). A glória de Moisés consistia para eles na “letra” da lei e

nas formas externas e nas cerimônias nelas prescritas. A natureza e o significado da obra do Messias permaneceu um mistério para eles.

O mesmo véu.

 

Ou seja, a mesma incapacidade espiritual de reconhecer as grandes verdades valores espirituais e o propósito espiritual do ministério de Moisés. Cerca de 1.500 anos depois do Sinai, os judeus continuaram com uma compreensão tão maçante como antes. A incredulidade dos judeus nos dias do apóstolo Paulo foi idêntica à dos dias de Moisés.

 

Por Cristo é removido.

 

Descubra Cristo nas profecias do AT e nas cerimônias e formas prescritas em suas páginas, era a única coisa que poderia ser suficiente para remover o “véu” quando essas escrituras fossem lidas. Mas os judeus se recusaram a reconhecer Cristo como o Messias, e por esta razão o véu continuou sem ser removido.

Até hoje.

Cerca de 1.500 anos após o tempo de Moisés e cerca de 30 anos após a morte de Cristo.

Quando Moisés é lido.

Os primeiros cinco livros da Bíblia foram escritos por Moisés e eram conhecidos como “a lei de Moisés”, eles eram lidos regularmente nas sinagogas (Atos 15:5, 21)

Sobre seus corações.

Não tanto sobre o intelecto, mas sobre a vontade. Eles podiam ter acreditado, mas eles se recusaram a fazê-lo (ver com. Os. 4:6). Os judeus decidiram ficar voluntariamente cegos ao longo de sua história como nação. Nos escritos de Moisés só viram o que eles queriam acreditar (ver vol. IV, p. 35). Eles eram plenamente convencidos da excelência incomparável da “letra” da lei de Moisés, mas fecharam os olhos ao seu “espírito” quanto aos serviços do santuário e os sacrifícios apontavam para o Cordeiro de Deus e sua obra como mediador. Salmos 22, 24 e 110 destacam Aquele que é maior que Davi. As

As profecias de Isaías deveriam tê-los levado a entender que o Messias ia sofrer antes de ser coroado rei. Certamente eles estavam apenas esperando que O Messias os livraria de seus inimigos estrangeiros, e não de Seus pecados (ver com. Luc. 4:19). Este mesmo véu de descrença intencional muitas vezes esconde a verdade das pessoas hoje. Precisamos estudar as escrituras com mentes abertas, prontas a abandonar opiniões preconcebidas e a reconhecer e aceitar a verdade seja ela qual for. Quando eles se convertem. O obstáculo à visão espiritual está dentro do indivíduo, não em Deus.

Paulo não está ensinando que toda a nação de Israel seria salva em massa (veja ROM. 9:6-8; ROM. 11:26).

Quando as pessoas são verdadeiramente convertidas, elas discernem que tanto o AT quanto o NT dão testemunho de Cristo (Lucas 24:27; João 5:39; 15:26-27; 16:13-14).

Mas alguns cristãos modernos, como os judeus incrédulos nos dias do NT, eles velam seu entendimento e vêem no AT apenas um sistema de ritos e cerimônias,

 

O véu.

 

Moisés tirou o véu quando voltou à presença de Jeová (Ex. 34: 34), e a cegueira espiritual e a incredulidade serão removidas da mente e coração de quem verdadeiramente se converte. Quando os judeus, guiados pelo Espírito vieram a crer em Cristo, o véu que havia obscurecido sua visão da aliança eterna e os desviou, foi tirado. Então Eles poderiam entender o verdadeiro significado do sistema judaico e entender que Cristo constituiu, em sua pessoa e obra, o próprio coração do sistema de sacrifícios e toda a lei de Moisés.

 

Os homens podem ler corretamente a mensagem das Escrituras – seja ela AT ou NT – somente quando encontram Cristo nelas para entender a Palavra de Deus e interpretá-la corretamente, é essencial obedecerem à vontade divina de todo o coração (ver com. Mt 7:21–27).

17.

 

O espírito.

 

Paulo não está falando de 3 pessoas da Divindade, antes, refere-se à unidade de propósito e ação de Deus e de seu Filho. É evidente que não se trata de uma identidade pelas palavras que se seguem imediatamente: “o Espírito do Senhor”. No NT o Espírito Santo é designado 847 vezes como o Espírito de Deus e também como o Espírito de Cristo (Rm 8:9). O que Paulo quer dizer aqui é:

(1) Cristo vive no homem através do Espírito, significando que o Espírito vive no homem (João 14:16-20; cf. Gal. 2:20);

(2) podemos receber a sabedoria, verdade e justiça de Cristo pelo Espírito (João 16: 10-14);

(3) o Espírito age como um instrumento de Cristo para levar avante a obra da redenção, para que  seja vivificante e eficaz (João 7:37-39);

(4) ter comunhão com Cristo é ter comunhão com o Espírito (João 14:17-18).

 

Onde está o Espírito.

 

O ministério do Espírito significa ser liberto do ministério da letra, que isoladamente e por si só significa servidão. Andar “no Espírito” é desfrutar a liberdade cristã (Gl 5:13-16; cf. Jo 6:63). O ministério da “carta” gravada em tábuas de pedra não pode mesmo converter pecadores e libertá-los. Só o filho de Deus pode tornar os homens “verdadeiramente livres” (João 8:36).

A liberdade do Espírito é a de uma vida nova que se exprime sempre em natural e espontaneamente por uma razão simples: quando um homem nasce novamente, seu desejo supremo é que a vontade de Deus seja eficaz nele. A lei de Deus escrita no coração (veja em 2 Coríntios 3:3) o livra de todo tipo de obrigação externa. Você prefere fazer a coisa certa não porque a “letra” da lei proíbe você de fazer o que é errado, mas porque o “espírito” da lei gravada em seu coração o leva a preferir o que é certo. Quando o Espírito vive no homem, governa sua vontade e sentimentos de tal maneira que ele quer fazer o que está certo e se sente livre para obedecer à verdade como ela é em Jesus.

Ele aceita que a lei é boa e “segundo o homem interior” se deleita “na lei de Deus” (Rm 7:22; cf Sl 1:2).

Deve haver controle. Quanto menos controle interno, mais ele deve ser imposto do exterior. Você pode confiar total e sem reservas na pessoa renovada em Cristo Jesus, porque não abusará dessa confiança por motivos egoístas.

Liberdade em Cristo não significa liberdade para fazer o que quiser, a menos que o que agrada, seja obedecer a Cristo em todas as coisas.

 

18.

 

Olhando . . . como em um espelho.

 

Gr. katoptrízomai, “refletir” ou “contemplar uma reflexão”. Alguns tradutores e os comentaristas são a favor da primeira possibilidade; outros preferem a segunda. O contexto se inclina para o segundo, pois ser “transformado” para a semelhança de Cristo é o resultado lógico de contemplá-lo e não de refleti-lo.

Mas também é verdade que nossas vidas são como espelhos que recebem luz de Cristo e a refletem aos outros. Assim como o rosto de Moisés refletia a glória de Deus no Sinai, então nossas vidas devem sempre refletir a glória do Senhor que resplandece na face do Salvador para um mundo perdido.

 

Rosto descoberto.

Ao contrário dos israelitas que ainda usam um véu sobre suas mentes e coração, que os impede de ver a glória do Senhor, os cristãos têm o privilégio de contemplar a plenitude dessa glória. No monte Sinai sozinho Moisés recebeu a revelação de Deus sem ter um véu sobre sua cara. Agora todos nós podemos nos aproximar de Deus tão efetivamente quanto Moisés e manter íntima comunhão com o Senhor (cf. Hb 4:16).

 

Somos transformados.

 

Literalmente “estamos sendo transformados”. O plano de resgate tem o propósito de restaurar a imagem de Deus no homem (Romanos 8:29; 1 João 3:2), transformação que ocorre pela contemplação de Cristo (Rm. 12: 2; Gl. 4:19). A contemplação da imagem de Cristo atua sobre a natureza moral e espiritual da mesma forma que a presença de Deus agiu na face de Moisés. O cristão mais humilde que constantemente contempla Cristo como seu Redentor, reflete em sua própria vida algo da glória de Cristo. Se fielmente continuar a fazê-lo, você irá “de glória em glória” em sua experiência cristão pessoal (veja 2 Pe. 1:5-7).

 

De glória em glória.

 

Essa transformação é progressiva: vai de um estado de glória para outro. Nosso relacionamento espiritual com Cristo é produzido por meio de sua glória, e dá como resultado o reflexo de uma glória semelhante à sua.

Como pelo Espírito do Senhor.

Ou também “segundo a ação do Senhor, que é Espírito” (BJ). A transformação espiritual que vem de Cristo só ocorre através da ação do Seu Espírito Santo (recebido do seu Deus e Pai) que, tendo acesso ao coração, renova, santifica e glorifica a natureza e a recria à semelhança da vida perfeita de Cristo.

Fonte: SDABC.

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