FONTE: UNID.
1.“Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma sem ter revelado o Seu segredo aos Seus servos, os profetas.” Amós 3:7.
Será que a profanação ocorrida ao Santuário e o terrível massacre de dezenas de milhares de judeus, ainda durante o Império Grego, não foram previstos e anunciados por Deus ao Seu povo? Teria Deus falhado? Será que a profecia de Daniel 8 não foi o aviso de Deus à essa tragédia que se abateu sobre Seu Santuário terrestre e Seu povo entre 168 AC e 165 AC? Foi um período negro para o povo judaico. Como o Senhor Deus não levantou profetas para registrar os acontecimentos ocorridos entre o último livro do Velho Testamento (Malaquias) e o primeiro livro do Novo Testamento (Mateus), necessariamente temos que buscar dados através do trabalho dos historiadores. O mais confiável entre todos os demais destacamos: FLÁVIO JOSEFO. Ele era um historiador judeu.
Pelo que nós já vimos, o chifre pequeno de Daniel 7 é um poder religioso apóstata que surgiu depois da extinção do império romano em 476 AD. Conforme Daniel 7:24-25, houve então a divisão do império romano. O império romano fragmentou-se em 10 reinos, entre os quais se levantaria um, diferente dos outros dez, o qual proferiria palavras contra o Altíssimo, consumiria os santos do Altíssimo, cuidaria em mudar os tempos e a lei e os santos lhe seriam entregues na mão por um tempo, e tempos e metade de um tempo. De fato esta profecia cumpriu-se em 538 AD a 1798 AD. É a profecia dos 1260 anos.
Mas quem é o rei, feroz de semblante, representado pelo chifre pequeno de Daniel 8? Há uma opinião quase unânime entre os eruditos bíblicos judeus e de muitos cristãos, de que o chifre pequeno de Daniel 8 é ANTÍOCO EPIFÂNIO IV.