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“pois o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.
Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis”; Romanos 1:19,20
“Porém, desde o início dos tempos, os homens rejeitaram o conhecimento de Deus e assim também recusaram lhe dar a adoração verdadeira. Rejeitar a verdade de Deus, portanto, tem trazido muitas consequências terríveis como resultado:
(1) Culpa em absoluto. Os homens são “indesculpáveis” diante de Deus por o haverem desconhecido, desde que ele claramente se manifestou por meio das coisas que ele criou (Rom. 1:19-20). Qualquer pessoa que já viu, ouviu, ou de outro modo sentiu e experimentou a criação de Deus tem o que precisa para saber que Deus existe. No juízo, não haverá quem possa alegar ser ignorante, e ninguém será isento da pena fulminante da ira de Deus.
(2) Raciocínios nulos, corações insensatos. Ao rejeitar a fonte da sabedoria verdadeira, os homens aceitaram as suas próprias versões inventadas da verdade como substituto. Em nome da ciência “a glória do Deus incorruptível” tem sido “mudada” na imagem não gloriosa da própria criação, “em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis” (Romanos 1:23). A teoria da evolução, por exemplo, tenta remover Deus completamente da criação por alegar que a criação, em essência, se criou! Os homens se dizem sábios, mas as suas decisões e as suas ações declaram expressamente que há apenas futilidade e tolice em seus corações (Rom. 1:21-23).
(3) “Deus os entregou”. Por muito, a consequência mais assustadora quando os homens rejeitam a Deus é que ele concede que estes homens continuem vivendo no estado de desonra total que é o resultado de não ter Deus em suas vidas. Isto é, as suas mentes reprováveis, apagadas de qualquer lembrança da verdade e da bondade de Deus, inventam toda forma de mal, o qual volta sobre eles e os amaldiçoa num ciclo interminável. Quando a criatura é posta acima do Criador, o único resultado possível é que os desejos “naturais da criatura” se tornam o impulso controlador da vida.
Em Romanos 1:24-32, Paulo descreve uma longa e desgostosa lista do mal com o qual os homens se contaminam quando removem Deus de suas consciências. Talvez nos surpreendamos ao lembrar que esta lista foi escrita há mais de dois mil anos, já que estas coisas poderiam ter sido achadas nas manchetes de qualquer jornal de hoje. Na verdade, estas são condições que existem desde o início dos tempos – desde o primeiro pecado no jardim de Éden, quando Adão e Eva decidiram que eles mesmos eram mais sábios que Deus, e comeram do fruto proibido (veja Gênesis 3). Tão cedo quanto aos dias de Noé, Deus já podia ver que “a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gênesis 6:5).
Como as coisas chegaram a ficar tão ruins? Os homens “mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador” (Romanos 1:25).
Repare que, quando os homens escolhem esquecer-se de Deus, isto não quer dizer que deixam de adorar. Paulo diz, simplesmente, que os homens começaram a adorar e servir “a criatura em lugar do Criador”. A Bíblia deixa bem claro que os homens, ao deixarem Deus, sempre procuram outra coisa para cultuar, seja esta coisa eles mesmos ou seja um outro “deus”.
Josué, ao oferecer seu ultimato célebre ao povo judeu em Siquém, disse, “se vos parece mal servir ao SENHOR, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR” (Josué 24:15). Séculos mais tarde, Jesus disse à mesma nação judaica, “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mateus 6:24). E o apóstolo Paulo disse aos discípulos em Roma, “Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça?” (Romanos 6:16). Em todos estes casos, há sempre um objeto de adoração (serviço). Há sempre uma escolha entre servir a Deus ou servir a algum outro, seja a si mesmo, a um deus falso, às riquezas ou ao pecado em geral. Nunca haverá a opção de não fazer nada – porque o homem é criatura, ele, por sua própria natureza, irá procurar a quem adorar.
Não podemos ressaltar suficientemente a importância do significado de tudo isto – qualquer desvio do caminho de Deus, não importa quão mínimo pareça, é um passo na direção da idolatria!
Adorar somente o único Deus vivo e verdadeiro, e seu amado único filho.
Pense nisso!
Que Deus te abençoe!
Um Ótimo feliz sábado pra vc!”
AMÉM ???