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“Ainda que o mal lhe seja doce na boca, e ele o esconda debaixo da língua, e o saboreie, e o não deixe; antes, o retenha no seu paladar..”
“Estas são as palavras de Zofar, um dos três amigos de Jó que vieram “confortá-lo” durante seu sofrimento (Jó 20:12-13). Zofar não era inspirado por Deus, mas seu comentário sobre a atitude dos ímpios é certamente verdadeiro.
Quem não saboreou, uma vez ou outra, o gosto de uma comida favorita. Nós o conservamos na boca para que pudéssemos apreciar aquele paladar delicioso o maior tempo possível. Zofar sugeriu que algumas pessoas saboreiam o prazer da maldade do mesmo modo. Como algumas comidas suculentas, o pecado pode saciar todos os sentidos, fazendo-nos querer continuar em sua prática. O pecador quer que a satisfação do pecado dure tanto quanto possível e Satanás está sempre pronto a “servir-nos outra porção””
Naturalmente, a razão porque os homens saboreiam muitas vezes o pecado é que ele é freqüentemente agradável . . . por algum tempo. O autor de Hebreus nos conta sobre a escolha de Moisés: “Pela fé, Moisés, quando já homem feito, recusou ser chamado filho da filha do Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado” (Hebreus 11:24-25).
Não permitimos que Zofar terminasse seu pensamento. Ele continua: “contudo, a sua comida se transformará nas suas entranhas; fel de áspides será no seu interior” (versículo 14). Zofar afirma que não importa quão doce seja o gosto do mal agora; tempo virá quando ele se tornará amargo e completará nossa destruição, se não o abandonarmos. Que modo vívido de ilustrar a verdade que o pecado dá prazer apenas durante uma curta temporada! Este mundo está cheio de pessoas cujos pecados cessaram de ser “divertidos demais” e em vez disso “azedaram” suas vidas. Elas foram enganados, pensando que “a doçura” continuaria e, ao contrário, sentiram tal amargor que se tornaram miseráveis. Não precisamos aprender pelo modo difícil. A Palavra de Deus nos adverte que o pecado envenenará nossas vidas e nos matará espiritualmente (Romanos 6:23). A amargura final vem quando o pecado faz uma pessoa separar-se de Deus eternamente. Precisamos ter cuidado para que não venhamos a gostar do sabor do mal!.”
Allen Dvorak