A Igreja Adventista do Sétimo Dia, conquanto mantenha a doutrina do sábado, admite, em sua literatura oficial, haver efetuado mudanças de doutrinas no decorrer da sua história, incluindo a doutrina da Divindade ou Doutrina de Deus. A Trindade, CPB, capitulo 13. Conquanto tenha a Igreja Adventista do Sétimo Dia mantido o sábado como verdadeiro dia de repouso e adoração, efetuou contudo, como se sabe, uma mudança nos conceitos do Deus que deve ser adorado no sábado, ou seja, efetuou uma mudança de Deus. Ao abordar a lição da Escola Sabatina nesta semana de 21 a 28 de abril de 2018, intitulada: “Salvação e o tempo de fim”, introduz conceitos da doutrina de Deus divergentes dos conceitos da mesma doutrina conforme apresentados nos primeiros cinqüenta anos da denominação. Uma vez que a doutrina da Divindade na Igreja Adventista atual difere consubstancialmente da doutrina da Divindade conforme crida e estabelecida pelos pioneiros e fundadores da igreja, é de se perguntar quem está com a verdade, se os pioneiros e fundadores da igreja ou se a liderança teológica da Igreja Adventista do Sétimo Dia atual. A se julgar por declarações de Ellen White, mensageira do Senhor, é evidente que a liderança teológica dos pioneiros e fundadores da igreja é que estava correta em suas aplicações da Biblia, e não a liderança teológica atual. “Não devemos receber”, escreveu a serva e mensageira do Senhor, “as palavras dos que vêm com uma mensagem que contradiga os pontos especiais de nossa crença. Ajuntam eles uma porção de passagens bíblicas, e as amontoam como prova em torno das teorias que apresentam. Isto foi feito repetidamente nos últimos cinqüenta anos anos. E conquanto as Escrituras sejam a palavra de Deus e devam ser respeitadas, se sua aplicação move um pilar do alicerce que Deus sustentou nestes cinqüenta anos, é um grande erro. Quem faz tal aplicação não conhece a maravilhosa demonstração do Espirito Santo que conferiu poder e força às antigas mensagens recebidas pelo povo de Deus.” Counsels to Writers and Editors, pág. 32. Citado no Manual da Igreja, pág. 208. Como nem tudo, conforme apresentado na Lição da Escola Sabatina, está de acordo ou em harmonia com as crenças adventistas fundamentais dos primeiros cinqüenta anos, é evidente então que a Biblia tem sido aplicada de maneira incorreta. No livro O Grande Conflito de Ellen White, ao falar ela sobre o Juízo Investigativo e sobre quem o preside, baseando-se em Daniel 7:9, que cita o Ancião de Dias, diz a mensageira do Senhor: “O Ancião de Dias é Deus, o Pai, autor da Lei e fonte de toda a vida.” É evidente então que há uma diferença entre Cristo, apresentado como semelhante ao fiho do homem no verso 13 e o Ancião de Dias do verso 9, o Pai, que por ser a fonte de vida de todo o ser, é, inclusive, a fonte de vida de seu divino Filho, conforme o próprio Filho indica em João 5:26 e 6:57. Ellen White não tinha dúvidas de que Cristo recebeu a vida do Pai, pois diz no livro O Desejado de Todas as Nações que “Cristo todas as coisas recebeu do Pai, mas recebeu-as para dar.” DTN pág. 21 Dizer ela, entretanto, baseada em palavras do clérigo escocês John Cummings, que “em Cristo há vida original” é uma referência à vida do Pai, que não a emprestou, mas a deu a Cristo. Daí apoiar ela as palavras de Cummings. Mas, contrariamente ao que diz a Bíblia e o Espírito de Profecia a lição da Escola Sabatina apresenta um Cristo coeterno com o Pai, pois, contrariamente, ao que diz o próprio Cristo, diz o autor da Lição da Escola Sabatina: “Cristo é eterno e não depende de nada e de ninguém para existir.” Lição da Escola Sabatina” do segundo trimestre de 2018, segunda feira, 23 de abril, lição do professor, pag. 47. O próprio Cristo entretanto afirmou: “Assim como o Pai tem vida em si mesmo, concedeu também ao Filho ter vida em si mesmo.” João 5:26.. Outrossim, também, disse Cristo: “Assim como o PAI, QUE VIVE, me enviou, e EU VIVO PELO PAI, assim, quem de mim se alimenta, por mim viverá. João 6:57. Um outro equívoco do autor da lição, além de apresentar a Cristo como um ser tão eterno como o Pai, negando-lhe, indiretamente, a filiação divina, depois de apresentar a Cristo como um ser igual ao Pai, inclusive, em eternidade confunde o autor a Cristo com próprio Deus, o Pai, dizendo que “Cristo é Deus, não a mera aparência exterior de Deus, mas o próprio Deus.” Lição de segunda-feira 23 de abril de 2018. Onde inventou, ou melhor, copiou, o autor tamanha inverdade??? Quando, apresentou-se Cristo dizendo ser “o próprio” Deus???. Pelo que Cristo disse ele se apresentou como o Filho do Deus dos judeus, o Deus do Antigo Testamento e jamais como sendo o “próprio” Deus. “Jesus respondeu: Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória nada é. Quem me glorifica é meu Pai, o qual vós dizeis que é vosso Deus.” João 8:54. Ah quão bom seria se a lição da Escola Sabatina acatasse a Doutrina da Divindade, como apresentada em João 3:16, o mais evangélico dos versículos da Biblia, que nem sequer é citado na lição desta semana 21-28 de abril de 2018. Como seria bom que a Igreja Adventista do Sétimo Dia bem como toda humanidade ouvisse o que o próprio Cristo disse ao orar a seu Deus e Pai: “E a vida eterna é esta, que te conheçam a Ti só, como único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo a quem enviaste.”João 17:3. La Brado (Carlos Lavrado), Catanduva, S.P. 28 de abril de 2018.
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