José, filho de Jacó/Israel, um tipo de Jesus Cristo

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Está na Bíblia e Camila Davd, em https://econhecereisaverdade.wordpress.com/2012/09/23/14-fatos-da-vida-de-jose-e-suas-referencias-a-jesus-cristo/ escreveu sobre a vida de José, incrivelmente messiânica. Desde a sua adolescência até sua vida adulta podemos destacar, fatos indiscutivelmente relacionados a Jesus Cristo, seu ministério, traição e sua futura revelação como o Salvador Glorioso. Hoje estudaremos 5 de 14 pontos:

I PARTE

  1. José era o amado de seu pai. Israel, que amava mais a José do que todos os seus filhos, dando-lhe uma túnica que o distingue de seus irmãos. (Gn. 37.3)

Jesus é o amado do Pai. Perante uma multidão às margens do rio Jordão em seu batismo e início de seu ministério, o Pai falou desde os céus: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. (Mt. 3:17)

  1. José: a conspiração por parte de seus próprios irmãos. José conta a seus irmãos sobre os sonhos que tivera, onde ele os subjugava e também aos seus pais. Seus irmãos o invejavam pelo amor de seu pai e conspiraram contra ele, para o matarem. (Gn 37.18)

Jesus: a conspiração por parte de seu próprio povo – os judeus. Jesus havia curado num sábado, mostrando que ele era o Senhor do sábado. Realizava milagres dentro da sinagoga à vista de todos. Os fariseus o invejavam também e começaram a conspirar contra Jesus, sobre como poderiam matá-lo. (Mc. 3:6)

  1. José é vendido e traído. Vinte moedas de prata. Este foi o preço da traição. José é vendido pelos seus irmãos. (Gn. 37:28)

Jesus é vendido e traído. Trinta moedas de prata, traído pelos que eram chamados amigos e irmãos. Sua própria gente o traiu. (Mt. 26:15)

  1. José é levado ao Egito. José não foi para lá por própria vontade, fugindo de sua família, embora sua ida significava escapar da morte. Como escravo no Egito, é vendido a Potifar, um eunuco e general de exército egípcio. (Gn. 39:1)

Jesus é levado ao Egito. Jesus também fugia da morte. Não pelas mãos de seus familiares, mas, Herodes ouvindo dos magos que o futuro rei dos judeus nascera em Belém conforme a profecia, decidiu matar todos os meninos menores de dois anos conforme o tempo que havia indagado aos magos. Jesus e sua família vão para o Egito. (Mt. 2: 13-15)

Cumpre-se a profecia: “… e do Egito chamei a meu filho.”
(Os. 11:1)

  1. O cordeiro substitutivo em José. Para encobrir o pecado e a mentira dos irmãos de José, achou-se necessário matar um cabrito para enganar Jacó. Retiraram a capa que seu pai lhe dera e a mergulharam no sangue do animal. Enquanto isso, José seguia para o Egito. (Gn. 37: 23-27)

O cordeiro substitutivo em Jesus. Jesus é o cordeiro que foi morto em nosso lugar para remover o nosso pecado e vergonha. (Hb. 13:13)sua capa também lhe foi arrancada.

“… Arrancaram-lhe as vestes e colocaram-lhe um manto escarlate.”
(Mt. 27:28). Prosseguiremos.

Que o Deus e Pai de Jesus nos ajude, como ajudou a José do Egito a vencer o pecado que tão de perto nos rodeia e que Jesus seja nosso guia e salvador, o mesmo que afirmou: “E conhecereis a Verdade e a verdade vos libertará”. João 8:32, Amém, Aleluias.

II Parte

  1. José, conduta irrepreensível frente às tentações.

Na casa de Potifar, José tendo se tornado um administrador de todas as posses de seu patrão, era bem sucedido em tudo que fazia. Honesto, irrepreensível e temente a Deus, tinha total confiança de Potifar. Tudo lhe era confiado. Esse é um grande exemplo para você e para mim.

A esposa de Potifar, vendo que José era homem de boa aparência, tentava seduzi-lo. Ele, porém, lhe era resistente, pois temia a Deus. (Gn. 39)

Jesus, conduta irrepreensível frente às tentações.

No deserto, Jesus resiste todas as tentações propostas pelo inimigo, mostrando também sua fidelidade e devoção a Deus, tal como José. (Mt. 4:1-11)

  1. José na prisão e seu ofício de supervisão dos presos.

Depois de ser acusado injustamente pela mulher de Potifar, José vai para a prisão. Lá, ele ganha a simpatia e confiança do carcereiro que põe sob sua vigilância, todos os outros presos. De acordo com as Escrituras, a confiança era tanta, que o carcereiro não se preocupava com nada que estivesse sob os cuidados de José. E tudo o que José fazia dava certo. (Gn. 39: 22,23).

Jesus, o Bispo/Apascentador/Administrador das nossas almas.

Jesus é identificado em 1Pe 2.25, como o bispo das nossas almas. Bispo vem do grego antigo, epískopos, e significa: “inspetor”, “supervisor”.

Todas as obras de Cristo estão de acordo com a vontade de Deus, o Pai. Deus o colocou como o administrador de tudo. É bem sucedido, pois Ele nada faz de si mesmo. (Jo. 8:28,29)

Novamente, é incrível a similaridade com a vida de Cristo em todos os relatos da vida de José.

Deus conceda a você e a mim a graça de sermos honestos, irrepreensíveis e tementes a Deus. Sejamos responsáveis, não só por nós mesmos, mas, pelos nossos irmãos, por nossos semelhantes. Deus nos conceda essa graça.

E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. João 8:32. Amém, Aleluias.

3a parte

  1. José diante do Faraó, o louvor a Deus e sua humildade.

Chegou uma grande oportunidade para José. Faraó teve sonhos que nenhum sábio em todo o Egito pode interpretar. Dois anos antes, José havia interpretado os sonhos do copeiro e do padeiro do Faraó. Havia pedido ao copeiro que assim que se apresentasse diante do rei, fizesse menção dele, pois estava preso injustamente.

Agora ele estava diante de Faraó, para interpretar o sonho. José não se exaltou (como se o dom de interpretação pertencesse a ele). Como também não o fez diante dos dois presos.

O Faraó disse a José: “Tive um sonho que ninguém consegue interpretar. Mas ouvi falar que você, ao ouvir um sonho, é capaz de interpretá-lo”.
Respondeu-lhe José: “Isso não depende de mim, mas Deus dará ao Faraó uma resposta favorável”. (Gn. 41:15-16)

Repare bem que, a oportunidade para exaltar a si mesmo está bem diante de José. O Faraó diz que José teria a capacidade de interpretar os sonhos que ninguém conseguia.

Ao que ele respondeu: “Isso não depende de mim, mas Deus dará ao faraó uma resposta favorável”.

Ele poderia pensar que aquela é uma oportunidade única de se fazer como um deus, entre os egípcios. Ele poderia sair da prisão e viver no palácio. Mas escolheu ser humilde e exaltar o nome de Deus.

Jesus, filho de Deus, o Criador dos céus e da terra. Sua humildade e louvor a Deus.

Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus. 7Pelo contrário, ele abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim

igual aos seres humanos. E, vivendo a vida comum de um ser humana”. (Fp. 2:6-7)

“Se vocês me amassem, ficariam contentes porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.” (Jo. 14:28) Sempre perfeito, sempre humilde, sempre levantando o nome do Pai, apesar de ser o Filho.

Que o Deus de Jesus, também seu Pai, nos conceda a humildade vivida por José, a qual tipificou, representou antecipadamente, a humildade do divino filho do Eterno Deus. Aprendamos esse precioso exemplo de verdadeira nobreza de caráter.

E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará, disse Jesus em João 8:32. Amém, Aleluias.

4a Parte

José, filho de Jacó, Israel, tipo de Jesus Cristo_4ª parte

A Bíblia nos informa e Camila Davd, em https://econhecereisaverdade.wordpress.com/2012/09/23/14-fatos-da-vida-de-jose-e-suas-referencias-a-jesus-cristo/ escreveu sobre a vida de José, sinalizando para o Messias, Jesus, o Cristo. Hoje estudaremos a semelhanças de número 9 de 14 identificadas.

  1. José – sua elevação ao cargo de Governador do Egito e sua autoridade.

“Você terá o comando de meu palácio, e todo o meu povo se sujeitará às suas ordens. Somente em relação ao trono serei maior que você”.
E o faraó prosseguiu: “Entrego a você agora o comando de toda a terra do Egito”.
Em seguida o faraó tirou do dedo o seu anel de selar e o colocou no dedo de José. Mandou-o vestir linho fino e colocou uma corrente de ouro em seu pescoço.
Também o fez subir em sua segunda carruagem real, e à frente os arautos iam gritando: “Abram caminho!” Assim José foi colocado no comando de toda a terra do Egito.”
(Gn. 41:40-43)

À vista de todos, José é feito líder entre o povo.

Jesus – Sua elevação diante de Israel, o domínio eterno e total de Cristo.

Jesus entra em Jerusalém montado num jumentinho como Rei vitorioso em (Lc. 19. 35-38). Todos abrem passagem para Ele.  Todo o povo vê que Deus o exaltara. O que eles certamente não tinham conhecimento é que esse rei não domina somente em Israel. Vemos no livro de Filipenses, que seu domínio é eterno, sobre tudo e sobre todos.

“Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome,
para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra,
e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.”
(Fp. 2:9-11)

  1. José compra toda a terra do Egito para o faraó.

Sabiamente, durante dos sete anos de fome severa no Egito, todo o povo tinha de comprar mantimento nas reservas do faraó com José. Não havendo mais dinheiro e gado, eles venderam suas terras. Passado algum tempo, ainda necessitando de comida, o povo se ofereceu como escravos em troca de comida. Assim, toda a terra e todas as pessoas passaram a pertencer ao faraó. (Gn. 47: 13-20)

Jesus colocará todas as coisas debaixo do domínio de Deus.

Após comprar com seu próprio sangue os eleitos de Deus, e havendo submetido todas as coisas debaixo da sua autoridade, Jesus entregará tudo nas mãos de Deus, o Pai.

“Então virá o fim, quando ele entregar o Reino a Deus, o Pai, depois de ter destruído todo domínio, autoridade e poder.”
“Quando, porém, tudo lhe estiver sujeito, então o próprio Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, a fim de que Deus seja tudo em todos.”
(1 Co. 15: 24,28)

Deus nos dê a graça de ser como José e como Jesus, aquele que disse “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. João 8:32, Amém, Aleluias.

5a parte

  1. José e a angústia de seus irmãos, indicadora da angústia do Israel de Deus nos últimos dias.

Camila Davd escreveu que “Rejeitado pelos seus irmãos, traído, vendido, separado do seu pai, José tinha tudo para ser um homem frustrado, amargurado. Mas ele se mostrou um homem cheio de amor e de justiça, um homem que confiava em Deus, mesmo que a situação parecesse impossível de se resolver.

Quando os irmãos de José, diante da fome, foram comprar alimento no Egito, diante de José, não o reconheceram. José os reconheceu, mas não disse nada.

José estava bem diferente, agora a 2ª autoridade do Egito, bem vestido, barbeado e sua voz mudara vinte anos depois e se comunicava através de um intérprete. (Gn. 42; 43; 44)

. A angústia dos filhos de Israel.

Lembrando-se dos sonhos que teve, José acusou seus irmãos de serem espias. Inclinando-se diante dele e temendo muito disseram: “Não senhor meu, teus servos vieram comprar mantimento.” (Gn. 42.10)

José insistiu com eles de que eram espias e para provar o contrário, teriam de trazer o irmão mais novo, Benjamin.

Assim, os irmãos de José reconheceram que o que estava acontecendo era devido ao pecado cometido contra seu irmão José. Então, José viu que eles estavam reconhecendo o pecado.

Jesus A Grande Tribulação entre os judeus.

Por haverem rejeitado a Jesus, o povo de Israel passará por grande sofrimento no final dos tempos. Não o reconheceram, o venderam e o entregaram à morte. De novo, a história de Cristo está registrada na história de José. (Zc. 12: 2-9); (Rm. 11:04); (Ap. 16:13-21).

  1. José perdoa a seus irmãos.

José, apesar de todo o sofrimento que lhe causaram seus irmãos usou de bondade com eles e os perdoou, pois entendera o propósito de todo o seu sofrimento. José viu que Deus esteve com ele e o exaltou para preservar a vida de todo o povo. As traições, a prisão, o esquecimento e as injustiças haviam sido um meio de fortalecer e preparar José. Agora José era um homem forte, bondoso e experiente. Podia conduzir a nação e evitar uma tragédia sem precedentes no meio do povo por conta da fome. (Gn. 45. 5-9)

Jesus perdoará a Israel arrependido e por meio Dele, Deus os aceitará.

“… E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias…”
“… Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos…”

“… E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus…”
(Mt. 24:22;23;31)

E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel. ( Ap. 7:4)

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