Guerra Vista por Ucranianos de Etnia Russa

Desde que foi deflagrado o conflito  bélico entre Rússia e Ucrânia, no dia 24 de fevereiro último, têm as notícias da guerra ocupado a maior parte dos noticiários internacionais, suplantando mesmo as notícias sobre o Covid-19.

Ganhou A PANDEMIA um fortíssimo concorrente nos noticiários internacionais, os fatos e boatos sobre a GUERRA, designada, conforme o líder máximo da Rússia, de “Operação Militar Especial” (da Rússia sobre a Ucrânia), ou seja, que para o líder da Federação Russa isto nem sequer é o que poderia ser denominado ainda de uma GUERRA.

Embora Rússia e Ucrânia sejam países conhecidos, pouco se sabe ou se sabia sobre a etnia russa existente na Ucrânia.

Segundo a Wikipédia, no censo ucraniano de 2001, foram contabilizados mais de oito milhões e trezentos mil pessoas de etnia russa na Ucrânia, ou seja mais de 17% da população ucraniana, de cerca de 44 milhões, ou quase um quinto da mesma.

Como têm vivido estes ucranianos de etnia russa dentro da Ucrânia, sobretudo, depois do golpe de estado em 2014 que derrubou o governo ucraniano pró Rússia democraticamente eleito?

Com a instalação da oposição à Rússia no poder através deste golpe de estado em 2014, preparou-se o terreno para emplacar um governo pró-ocidente (leia-se Estados Unidos e OTAN por eles liderada e Europa Ocidental).

Como tem o governo da Ucrânia tratado os ucranianos de etnia russa desde então?

Em referendo efetuado na Criméia, de população expressivamente majoritária de etnia russa, Criméia esta doada pelos russos, de certa forma condicional, à  Ucrânia, o resultado foi de que a população da península da Criméia optou por escolher pertencer à Rússia e não a Ucrânia, daí a anexação da mesma por ordens de Vladmir Putin, primeiro mandatário russo.

Por que empenhar-se então o líder da Ucrânia em uma batalha praticamente perdida não reconhecendo, entre outras reivindicações, que o povo da Criméia não quer ser ucraniano, e por que chegar o governo ucraniano ao ponto de proibir o próprio uso do idioma russo no país como foi feito antes decisão da guerra?

Por que sacrificar durante anos a população civil de etnia russa existente na Ucrânia, e tardar num acordo agora sacrificando também sua própria população de etnia ucraniana pela ofensiva russa, no que seria, de certo modo, uma retaliação contundentíssima por parte da Rússia ao que a Ucrânia tem feito a cidadãos de etnia russa durante anos, não admitindo o governo ucraniano o óbvio?

Numa época em que muito se fala de direitos humanos, por que  pouco, ou quase nada, se fala dos direitos dos ucranianos de etnia russa sacrificados, há anos, na Ucrânia? Bem diz o velho adágio que “pimenta nos olhos dos outros é refresco.”

Nenhum problema em salientar os direitos de cidadãos de etnia ucraniana, após a brutal ofensiva russa aos mesmos, sem esquecer, entretanto, os direitos de cidadãos ucranianos de etnia russa, há anos negados pela mesma Ucrânia que agora reclama por direitos que, ela mesma, contundentemente, tem negado, conforme se sabe, aos cidadãos ucranianos de etnia russa.

A única alternativa que nos resta é a imparcialidade, torcendo e orando para que este conflito chegue ao fim, por um acordo entre as partes, objetivando o cessar-fogo, para que nem russos ataquem cidadãos de etnia ucraniana nesta terrível ofensiva, bem como nem a Ucrânia, tão vitimizada por esta guerra, continue, a atacar, patrocinar ou permitir a matança a cidadãos ucranianos de etnia russa, como tem feito por anos, mas reconhecer os direitos dos mesmos, inclusive de pertencerem à Rússia ou mesmo exercerem o direito de serem independentes, se o desejarem.

Não se iludam, sanções econômicas impostas e lideradas pela nação líder do Ocidente aos que tomaram a iniciativa da guerra, dos quais grande parte do mundo é interdependente, somente criarão uma conta que inocentes do mundo todo terão que pagar, enquanto a nação líder que nos impõe este custo continuará a crescer mais e mais impondo ao mundo a chegada daquilo que está escrito na moeda de um dólar:

“NOVUS ORDUS SECLORUM”, ou seja

NOVA ORDEM MUNDIAL, ou não seria, por acaso, a imposição do que, na verdade, trata-se de “NOVA DESORDEM MUNDIAL? Apocalipse 13:11-18.

Graças a Deus que estes sinais indicam, a proximidade da vinda de Cristo, quando as nações da Terra serão varridas como o pó ao vento (Daniel 2:34; 35 e 44) e o reino de Deus, o Pai, será estabelecido por Cristo para sempre, ou seja, por ocasião da sua segunda vinda. Daniel 2:44 e Mateus 25:31.

“Bem-aventurados os pacificadores”, disse Cristo, “porque serão chamados filhos de Deus. Mateus 5:9

 

Dr. Carlos Lavrado.

19 de março de 2022.

Medianeira, região de Foz do Iguaçu – Paraná. BR.

https://clicano.link/aoDeusunicoComBr <– Clique aqui e solicite 3 E-Books grátis: 1) Manual Espiritual para Sobrevivência, o preparo para a crise final que se aproxima, 2) Como Sobreviver à Crise Final que se Aproxima com 13 links de vídeos relacionados e 3) Encontro com a Verdade, 20 lições preciosas da Palavra de Deus. Não perca esses brindes.

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Traduzir Site »