“INTOLERÂNCIA RELIGIOSA É AMEAÇA À DEMOCRACIA” DIZEM AUTORES DE LIVRO QUE CONSTATA “ATAQUE GLOBAL AO CRISTIANISMO”

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A perseguição religiosa a cristãos em todo o mundo é um tema recorrente entre missionários e líderes cristãos, devido ao grande número de países quese opõem ao cristianismo por questões culturais e/ou religiosas.
Os escritores Lela Gilbert, Paul Marshall e Nina Shea, do Centro do Instituto Hudson para a Liberdade Religiosa, estão lançando o livro Persecuted: The Global Assault on Christians (em tradução livre, “Perseguição: O Ataque Global aos Cristãos”), em que abordam o tema de maneira bastante extensa.
Uma pesquisa feita pelos autores para a publicação descobriu que, os países de origem muçulmana são os piores e mais perigosos para os cristãos, sejam eles nativos ou missionários, e que o movimento social chamado de Primavera Árabe tornou essas nações ainda mais intolerantes.
Porém, em termos isolados, a Coreia do Norte ainda é o país mais repressivo ao cristianismo, de acordo com os autores, pois nenhuma religião é aceita pelo governo: “Há casos descritos em nosso livro sobre cristãos norte-coreanos sendo sumariamente executados apenas por possuir uma Bíblia”, revelou Shea.
Em 2012, a Nigéria registrou o maior número de assassinato de cristãos, de acordo com informações da Missão Portas Abertas. Esse fato é destacado pelo trio de autores em seu livro: “Durante a Páscoa passada, uma série de igrejas, lotadas de adoradores, foram bombardeadas. E isso já aconteceu várias vezes”, observou Shea.
A escritora Lela Gilbert ressalta que o nível de intolerância ao cristianismo chegou a um estágio preocupante: “O que nós, como cristãos, costumávamos chamar de ‘testemunhar’ ou ‘evangelizar’, é agora chamado de ‘proselitismo’; se tornou uma palavra suja, uma ação proibida”, pontuou Lela Gilbert.
Já Paul Marshall destacou que a ausência de liberdade religiosa é um dos indicadores de uma eventual falência da democracia: “[Nestes países] a liberdade religiosa é considerada como algo à parte, é o que as pessoas praticam no domingo, apenas […] Mas, se você não tem liberdade religiosa todos os dias e em todas e quaisquer circunstâncias pelas quais a sociedade passa, você não terá um desenvolvimento democrático em nenhum país do mundo”, ressaltou.
Tolerância e diversidade religiosa no Brasil
Recentemente, a presidente Dilma Rousseff destacou que o Brasil é um dos países com maior diversidade religiosa, e com isso, se tornou uma “democracia que respeita” o direito ao credo.
O discurso foi proferido durante a inauguração da Arena Fonte Nova, em Salvador. O estádio, que abrigará jogos das copas das Confederações e do Mundo, fica situado no bairro Nazaré, onde estão localizadas também, templos cristãos, centros judaicos e islâmicos, além de abrigar locais de culto de religiões de matriz africana, como o candomblé.
“O bairro de Nazaré tem construída toda essa capacidade imensa do Brasil de conviver com a diversidade […] Somos um país que sabe que, se é capaz de lutar pela superação da pobreza, tem de lutar também pela superação de todas as formas de discriminação”, contextualizou a presidente.
Por Tiago Chagas, Gospel+
Fonte: http://www.idagospel.com/2013/04/intolerancia-religiosa-e-ameaca-a-democracia-dizem-autores-de-livro-que-constata-ataque-global-ao-cristianismo.html?

MAIS TESTEMUNHOS DE FÉ NO DEUS ÚNICO FACE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA DE SUAS IGREJAS

Na manhã deste sábado 13 de abril de 2013 recebemos mais uma mensagem com testemunho precioso de fé e determinação em favor da verdade bíblica, enviada por um irmão, membro há mais de trinta anos de uma denominação religiosa que recebeu de Deus a incumbência de restaurar verdades esquecidas.
“Caro Irmão….,
Estou agradecido pela luz que o irmão me trouxe sobre o assunto da trindade.
Hoje estou certo de que o irmão defende uma verdade cristalina revelada de forma simples na palavra de Deus, a Bíblia.
Por defender a verdade bíblica, fui afastado dos cargos na igreja.
Este ano não fui apontado para nada na igreja, achei estranho, porque todos os anos a comissão de nomeação me dava algum cargo e este ano fiquei sabendo, que por orientação do Pastor, eu não podia receber cargos, pois não comungava com todas as doutrinas da igreja. Fiquei chateado um pouco, não por não ter cargo, pois o que me leva a igreja é o espírito de adorar ao Senhor. Vou a igreja para ter um encontro com o Senhor; mas, foi a forma como fizeram, tiraram-me sem eu saber os motivos, só fiquei sabendo depois.
A palavra de Deus é fiel e verdadeira, se você quiser viver piamente em Cristo será perseguido.
Tenho hoje também 02 processos por causa da guarda do sábado. Tenho um estabelecimento comercial e fecho aos sábados, a organização reguladora não permite, só admite fechar aos domingos. Por causa disto estou processado e autuado com 02 multas salgadas. Estamos brigando na justiça, estamos nas mãos de Deus e confiantes de que seremos mais que vencedores.
Feliz Sábado meu irmão!
Maranata!

MINHA RESPOSTA AO IRMÃO:

GRAÇA E PAZ VOS SEJAM MULTIPLICADAS.
MEDITE EM MATEUS 5, DE MODO ESPECIAL NOS VERSOS 11 E 12:
E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos;
E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:
Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;

Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.

Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.
Mateus 5:1-12
PERSEVERE EM CRISTO.
ISSO É APENAS O COMEÇO DAS DORES, MAS, EM CRISTO, SOMOS MAIS DO QUE VENCEDORES.
OS CRENTES DESSA CORPORAÇÃO RELIGIOSA DEIXARAM A VERDADE PARA A QUAL FORAM CHAMADOS A DEFENDER.
DEUS TENHA MISERICÓRDIA DOS QUE QUE SINCERAMENTE RECONHECEREM E SE VOLTAREM PARA A VERDADE DA PALAVRA DE DEUS.
EM NOSSA PÁGINA http://www.aodeusunico.com.br O IRMÃO TEM ENCONTRADO E ENCONTRARÁ O QUANTO ELES SE DISTANCIARAM DA VERDADE POR CAUSA DO BRILHO DESTE MUNDO.
PUREZA DE CRISTO NÃO COMBINA COM OS PODERES POLÍTICOS E DEMAIS DO MUNDO.
A … HOJE E OUTRAS IGREJAS IRMÃS, FILHAS DE BABILÔNIA (VEJA MATÉRIA EM NOSSA PÁGINA) VIVEM DIAS DE BONANÇA E NO AUGE DO SUCESSO MUNDANO.https://aodeusunico.com.br/?p=2100
DEUS GUARDE AO AMADO IRMÃO, FAMÍLIA E CADA UM DE NÓS SOB SUAS ASAS, NOSSO ÚNICO REFÚGIO SEGURO.
MARANATA

O QUE CONTAMINA O HOMEM É O QUE ENTRA NELE OU O QUE SAI DELE?

A Bíblia Responde
Jesus chamou a multidão e disse: —Escutem e entendam! Não é o que entra pela boca que faz com que alguém fique impuro. Pelo contrário, o que sai da boca é que pode tornar a pessoa impura. Então Pedro pediu: —Explique para nós aquilo que o senhor disse antes. Jesus disse: —Vocês também ainda não entenderam? O que entra pela boca vai para o estômago e depois sai do corpo. Mas o que sai da boca vem do coração. É isso que faz com que a pessoa fique impura. Porque é do coração que vêm os maus pensamentos, os crimes de morte, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, as mentiras e as calúnias. São essas coisas que fazem com que alguém fique impuro. Mas comer sem lavar as mãos não torna ninguém impuro.
Mateus 15:10,11,15-20
FONTE: http://www.internautascristaos.com.br/a-biblia-responde/o-que-contamina-o-homem-e-o-que-entra-nele-ou-o-que-sai-dele

ENTRETANTO, QUANDO CRISTO CONDENOU OS EXAGEROS RITUALÍSTICOS E TRADIÇÕES PRATICADOS NO SEU TEMPO PELOS ANCIÃOS E SEUS SEGUIDORES ELE NÃO ESTAVA ABOLINDO A LEI SOBRE OS ANIMAIS LIMPOS E IMUNDOS (LEVÍTICOS 11,…).
ELE ESTAVA APENAS MOSTRANDO A VERDADE SOBRE AS IMPUREZAS DA ALMA QUE DEIXAMOS SAIR E SE EXPRESSAREM ALGUMAS VEZES, QUE SÃO AS QUE REALMENTE NOS CONTAMINAM E NÃO AS IMPUREZAS “RETIRADAS” AO SE LAVAR AS MÃOS VÁRIAS VEZES DE FORMA RITUALÍSTICA, VAZIA, VÃ.
O LAVAR AS MÃOS POR HIGIENE ERA E É SEMPRE CORRETO.
LEIA MAIS SOBRE A MANUTENÇÃO DA LEI SOBRE ALIMENTOS LIMPOS E IMUNDOS.

ARCO-ÍRIS OU ARCO-DA-ALIANÇA?

André Luiz Marques
ARCO DA ALIANÇA
Como escrevi na postagem “Um pouco sobre o arco-da-aliança”, o relato mais antigo sobre o fenômeno físico-visual que envolve os raios de luz do Sol, as gotículas de água suspensas no ar e nossa visão, o chamado atualmente “arco-íris” está na Bíblia (Gênesis 9:13-17), ocasião em que Deus fez uma aliança com Noé e seus descendentes, prometendo nunca mais destruir a Terra, de forma global, com inundação. Portanto, o nome original para tal fenômeno é arco-da-aliança e não arco-íris.

Mas como e por que não se usa mais o termo original? Até mesmo os cristãos de modo geral (e não sei se os judeus também), que acreditam no Pentateuco mosaico, habituaram-se com esse termo não-bíblico. A resposta pode (para não dizer está) no paganismo introduzido principalmente no cristianismo, por meio da igreja dominante na Idade Média, a Igreja Católica Romana.
íris
Sabe-se que a união entre um grande grupo de cristãos apostatados (que viria a se tornar a Igreja Católica Apostólica Romana) e o Estado romano (que era pagão) se deu de forma com que os dois lados cedessem em alguns pontos. Enquanto que o Estado deixou de perseguir esse grupo de cristãos e se tornou oficialmente cristão, os pré-católicos aceitaram a adoração de imagens, passaram a guardar o domingo em detrimento ao sábado do sétimo dia e, chegando ao ponto, provavelmente toleraram outra interpretação para a origem do arco-da-aliança, já com influências do paganismo helênico (grego), onde o termo “arco-íris” foi criado em homenagem à deusa Íris (ilustração ao lado), posteriormente essa cultura foi infiltrada nas crenças romanas, de alguma forma, talvês com a “mãozinha” dos filósofos. Ocorreram esses erros e muitos outros. Para confirmar, é só consultar os livros de história renomados, estão recheados de informações a respeito das “maracutais” e atrocidades em solo romano.

Resumindo: caso você conhecia o belo e colorido arco apenas pelo nome “arco-íris”, agradeça ao catolicismo romano e à mitologia grega!

Procuremos devolver ao arco seu nome verdadeiro, pois como diz a passagem de Gênesis, é um sinal de Deus para o homem, tendo um propósito importante: nos faz lembrar e refletir no amor, justiça e misericordia de Deus, quando olhamos para sua obra!

Leia também: Um Pouco Sobre o Arco da Aliança
FONTE: http://criacionistaconsciente.blogspot.com.br/2009/02/arco-iris-ou-arco-da-alianca_13.html

JESUS RESSUSCITOU FISICAMENTE? A BÍBLIA RESPONDE

Enquanto estavam contando isso, Jesus apareceu de repente no meio deles e disse: —Que a paz esteja com vocês! Eles ficaram assustados e com muito medo e pensaram que estavam vendo um fantasma. Mas ele disse: —Por que vocês estão assustados? Por que há tantas dúvidas na cabeça de vocês? Olhem para as minhas mãos e para os meus pés e vejam que sou eu mesmo. Toquem em mim e vocês vão crer, pois um fantasma não tem carne nem ossos, como vocês estão vendo que eu tenho. Jesus disse isso e mostrou as suas mãos e os seus pés. Eles ainda não acreditavam, pois estavam muito alegres e admirados. Então ele perguntou: —Vocês têm aqui alguma coisa para comer? Eles lhe deram um pedaço de peixe assado, que ele pegou e comeu diante deles.
Lucas 24:36-43

Jesus respondeu: —Derrubem este Templo, e eu o construirei de novo em três dias! Eles disseram: —A construção deste Templo levou quarenta e seis anos, e você diz que vai construí-lo de novo em três dias? Porém o templo do qual Jesus estava falando era o seu próprio corpo.
João 2:19-21

Ler também II João 1:7, Atos 2:31-32 e I João 4:2-3
FONTE: http://www.internautascristaos.com.br/a-biblia-responde/jesus-ressuscitou-fisicamente

AS CAUSAS DA POBREZA

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Gary DeMar
Deus requer que o seu povo cuide dos pobres. Para dizer que isso não é verdade, uma pessoa deve negar a Bíblia: “Executai juízo verdadeiro, mostrai bondade e misericórdia, cada um a seu irmão” (Zacarias 7:9) e “O que oprime ao pobre insulta aquele que o criou, mas a este honra o que se compadece do necessitado” (Provérbios 14:31). Deus instrui os cristãos a oferecer socorro aos oprimidos, famintos, presos, cegos, estrangeiros, viúvas e órfãos. Tal ajuda, contudo, não deve ser indiscriminada.

A Bíblia declara claramente que existem muitos indigentes porque eles falham em seguir as leis de Deus com respeito ao trabalho: “Se alguém não quer trabalhar, também não coma” (2 Tessalonicenses 3:10).

Não é suficiente olhar para o pobre e sua condição sem considerar o motivo pelo qual ele se encontra nas dificuldades da pobreza. Ele está debilitado por causa de doença? Algum desastre natural exterminou as economias da família? A família é pobre por causa de dívidas? A política governamental impede o pobre de ser um cidadão produtivo? O pobre tem sido oprimido por causa de sua raça ou posição na sociedade? Os ideais religiosos da nação proíbem o crescimento econômico?

Alguns querem fazer-nos crer que a Bíblia ensina um comunismo primitivo. A igreja primitiva praticava uma comunidade de bens, onde os indivíduos eram ordenados a entregar seus bens e terras à liderança da igreja? “A comunidade de bens, descrita em Atos 4:32-37, não era um regulamento social ou um artigo da política da igreja primitiva, mas a execução natural e necessária do princípio de unidade, ou identidade de interesse entre os membros do corpo de Cristo, surgindo da relação de união deles com o próprio Cristo” (J. A. Alexander, The Acts of the Apostles, Volume 1, p. 185). As ações desses cristãos primitivos eram voluntárias, e não o edito da igreja ou do estado.

Sem um entendimento completo da Bíblia, qualquer tentativa de responder essas questões difíceis termina em fracasso. O cuidado pelos pobres deve se mostrar em ação que no final ajuda ao pobre e honra a Deus. Por exemplo, o cristão não está ajudando ao pobre meramente alimentando-o.

Obviamente, cuidar das necessidades imediatas de um indivíduo é mandatário (Tiago 2:14-16), mas quão freqüentemente os programas designados para o pobre consideram os resultados a longo prazo? É possível agravar a condição do pobre quando não tratamos das causas reais de sua pobreza?

Todas as ações e resultados de ações têm pontos de partida teológicos ou religiosos; a Bíblia deve ser nosso guia ao determinar a solução – não a história, a razão sozinha, a vontade da maioria, um partido político, as táticas de manipuladores perversos, ou o engano. Aqueles com boas intenções não trarão alívio a longo período para o realmente pobre, se eles falharem em perceber que as boas intenções não podem de forma alguma suplantar o padrão que Deus deu para resolver a condição do pobre. A solução para a pobreza deve ser respondida à luz do que a Bíblia diz sobre a condição caída do homem, e os fatores religiosos que criam as condições para a pobreza.

O cristão percebe que todos nós vivemos num mundo caído, e a pobreza, bem como a doença e a morte, resulta do primeiro pecado do homem. Antes da queda a terra dava seu fruto livremente, e Adão e Eva entendiam suas responsabilidades sob Deus e percebiam os benefícios da árvore da vida (Gênesis 2:15, 16). O estado sem pecado de Adão e Eva não significa que eles estavam livres da obrigação de cultivar e guardar o jardim. Antes, a obrigação de lutar pelo seu sustento estava entremeada no mandato de criação. Contudo, desde a queda, a terra é sovina e o homem se tornou irresponsável na execução de sua tarefa de domínio: “maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás” (3:17b-19). Alguns vão ainda mais longe, e assassinam outros para possuir o que não lhes pertence (4:19. 23, 24).

Portanto, a Bíblia nunca lida com a pobreza fora do contexto da queda do homem no pecado. (Todo assunto deve ser considerado em relação à queda da humanidade no pecado. A questão da pobreza não é única nesse respeito.) A planta produtiva terá que competir com cardos e abrolhos. Homens e mulheres pecadores freqüentemente recusam seguir os mandamentos de Deus com relação ao trabalho produtivo. Alguns assassinam ou roubam para ganhar prosperidade, ao invés de seguir os mandamentos que se relacionam ao labor produtivo. Outros não têm nenhum conceito das conseqüências de sua inatividade pecaminosa e sua relação com a pobreza: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio. Não tendo ela chefe, nem oficial, nem comandante, Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? Um pouco para dormir, um pouco para tosquenejar, um pouco para encruzar os braços em repouso, assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado” (Provérbios 6:6-11). Há um elemento adicional somado à condição pecaminosa do homem – a escassez de recursos que existem devido aos recursos limitados da terra. A luta por esses recursos freqüentemente leva à cobiça, inveja e guerra.

Todo indivíduo deve assumir a responsabilidade por sua atividade ou inatividade. Em alguns casos, contudo, a pobreza resulta de outros homens pecadores tomando vantagem daqueles que se encontram numa situação temporária destituída. Se o preguiçoso deve ser repreendido por sua desobediência, o oportunista inescrupuloso deve ser igualmente responsabilizado por sua repudiação da lei de Deus com respeito ao pobre:

O povo de Deus não deve prejudicar ou oprimir um estrangeiro ou aflito, uma viúva ou órfão (Ex. 22:21-22; 23:9; Lv. 19:33-34). Eles não devem perverter a justiça devida ao estrangeiro, órfão ou pobre. Eles não devem tomar o traje da viúva como penhora, fazer falsas acusações contra o inocente, ou receber propina e subverter a causa daqueles que estão no direito (Ex. 23:6-8; Dt. 10:18; 19:16-21). O homem de Deus deve amar, alimentar e vestir órfãos, viúvas e estrangeiros (Dt. 10:18). Quando um homem piedoso empresta dinheiro ao pobre é para aliviar sua pobreza, não aumentá-la. Se um pobre é incapaz de pagar a dívida em sete anos, o credor deve perdoá-lo da mesma (Dt. 15:1-2) (John T. Willis, “Old Testament Foundations for Social Justice”, in Christian Social Ethics, ed. Perry C. Cothan, p. 33).

O pobre, bem como o próspero, tem a responsabilidade de seguir a lei de Deus. O pobre deve verificar o que a lei diz com respeito a sua condição. É possível que ele seja pobre devido à sua indisposição em seguir os mandamentos de Deus na área do trabalho produtivo, economia e planejamento em longo prazo? Existem formas de o próspero ajudar ao pobre sair do ciclo de pobreza? O empresário que Deus abençoou com uma abundância de recursos pode treinar o inexperiente e oferecer empréstimos sem interesse àqueles cujas instituições de empréstimo negam crédito, considerando-os como “risco”? Pode o tempo ser gasto com aqueles que têm pouco ou nenhum conhecimento na área de gerenciamento, de forma que um dia possam trabalhar sozinhos? O pobre, num longo período de tempo, não é ajudado fazendo-se o dinheiro disponível a ele sem a instrução bíblica necessária na área do gerenciamento, administração e planejamento.

A obrigação do cristão ao ajudar o pobre é adicionar à compaixão que se oferece o entendimento. A condição do pobre inclui mais do que falta de possessões materiais. Ele é um ser humano que necessita ser tratado como um portador da imagem de Deus; portanto, o cuidado pelos pobres inclui respeito por sua dignidade. É verdade que o dinheiro é gasto em programas de pobreza, mas a dignidade é mais que dinheiro. A dignidade inclui ser o que Deus pretende que cada um de nós seja. A dignidade verdadeira e duradoura vem do reconhecimento do nosso pecado, arrependimento da nossa rebelião, e submissão ao evangelho libertador de Jesus Cristo. Nada menos será suficiente: “Ao tomar o pecado seriamente tomamos o homem seriamente. O mal pode estragar a imagem divina e obscurecer seu brilho, mas não destruí-la. A imagem pode ser desfigurada, mas nunca apagada. O símbolo mais obsceno na história humana é a cruz; todavia, em sua feiúra ela permanece o testemunho mais eloqüente da dignidade humana” (R. C. Sproul, In Search of Dignity, p. 95).

Sumário

“Evidência existe que as políticas do estado previdenciário faz mais do que prejudicar aqueles de quem algo é tirado; elas também prejudicam aqueles a quem algo é dado (pelo Estado). Os programas de habitação liberal não faz mais que disponibilizar habitação a baixo custo para os pobres; o resultado tem sido bem menos habitação disponível, ao custo de bilhões de dólares. A legislação do salário mínimo não ajuda realmente as pessoas na base da pirâmide econômica; ela termina prejudicando-as, fazendo menos empregáveis, aumentando assim o desemprego entre as próprias pessoas que a legislação é suposta ajudar. A norma míope e politicamente conveniente de pagar pelo bem-estar social através do déficit de despesas governamentais, tem inundado a economia com bilhões de dólares de dinheiro crescentemente sem valor, e saqueado o pobre ao sujeitar-lhe (e todos os outros) a uma inflação que continua a levantar os preços das necessidades básicas além do seu alcance. A despeito de para onde alguém olhe, os programas de bem-estar social têm falhado. As políticas sociais liberais têm feito o maior dano nas áreas básicas como comida e vestimenta. As pessoas que têm sido mais prejudicadas são aquelas menos capazes de ter recursos, as mesmas pessoas, o liberal nos assegura, que ele está tentando ajudar” (Ronald H. Nash, Social Justice and the Christian Church, p. 60).

Autor: Gary DeMar (God and Government – volume 2, p. 185-8 e 192)
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto1
Fonte: Monergismo
http://www.internautascristaos.com.br/artigos-teologicos/as-causas-da-pobreza

QUEM SÃO OS UNGIDOS DO SENHOR?

Uma palavra capciosa que tem circulado por aí nos últimos anos é “ungido”, a qual geralmente é usada junto com frases assim: “Estou sentindo a unção!” , “Ele/ela é ungido para pregar a Palavra”, ou então [“Sou um apóstolo/profeta ungido”] e outros termos igualmente melosos. Em geral, quando este termo é usado, ele quer dizer que uma “unção especial” está sendo derramada sobre determinadas pessoas. Ficamos sabendo que todos nós também podemos ter essa “unção especial”, se colocarmos em prática as verdades da Palavra de Deus, do mesmo modo como todos nós a temos recebido de Deus.
Primeiro vamos dar uma olhada na palavra “ungido” e ver se realmente existe uma “unção especial”. No Velho Testamento, a palavra “ungido” significa aplicar óleo no corpo de alguém, simbolizando que Deus escolheu essa pessoa para o serviço do Senhor. Essa pessoa foi consagrada ao Senhor. A palavra “consagrado” significa ter sido separado à parte, provido com o poder de Deus para executar o Seu serviço especial. Também significa que essa pessoa foi declarada limpa, santa e pura. Embora o homem comum seja pecador, é Deus quem consagra e por isso está escrito no Salmo 105:15: “Não toqueis os meus ungidos, e não maltrateis os meus profetas”. Esses eram homens que, no contexto do Velho Testamento, Deus havia escolhido e consagrado para o Seu serviço. [Como vivemos no contexto do Novo Testamento, ou seja, no contexto gentílico, essa palavra mudou em sua significação].
Hoje em dia o que não falta é encontrarmos profetas/apóstolos autonomeados usando este verso, num esforço de auto exaltação, de pertencer a uma classe especial de “ungidos de Deus”, dizendo que ninguém ouse questionar o que eles estão ensinando [Mesmo porque em geral eles pregam o falso Evangelho, em vez do verdadeiro, e temem ser desafiados em suas falsidades]. Esta é uma posição muito perigosa para alguém nela se colocar, acreditando ter recebido uma unção especial, uma medida extra do Espírito Santo. O profeta Joel disse: “E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito” (Joel 2:29). Isso aconteceu no Dia de Pentecoste, conforme Atos 2:16-18, e tem continuado até o dia de hoje. Deus derramou o Seu Espírito sobre toda a carne e todos os que recebem o Senhor Jesus Cristo em seus corações são batizados com o Espírito Santo e com fogo. (Mateus 3:11 e Marcos 1:8). Todos os que têm fé e são batizados em Cristo nascem de novo e se tornam novas criaturas.
Sim, Deus nomeia e coloca membros diferentes em vários lugares no corpo eclesiástico, conforme o talento de cada indivíduo; mas em parte nenhuma da Bíblia existe a sugestão de uma “unção especial” ou de uma “medida extra do Espírito Santo”, a fim de selecionar alguns no Corpo de Cristo. Sempre existirão os que desejam sentir-se especiais ou superiores e os cristãos não estão isentos disso. Este ensino apela à nossa natureza corrupta, à “soberba da vida” (1 João 2:16), contra a qual todos nós devemos lutar. Jesus nos ensina, em Filipenses 2:3: “… cada um considere os outros superiores a si mesmo”.
No Velho Testamento os sacerdotes e profetas ungidos eram os representantes temporários de Deus, provendo perdão aos pecados do povo, até o tempo em que o Sumo Sacerdote Jesus viesse, a fim de prover, sobre a cruz, o perdão definitivo de nossos pecados. Os sacerdotes e profetas eram declarados limpos, santos e puros. Do mesmo modo, todos os que estão Nele também são declarados limpos, santos e puros, pois Deus nos ensina isso em Romanos 4:2-8, com ênfase no verso 5: “Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça”. Filipenses 3:9: “E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé”; Hebreus 9:12: “Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção”; Marcos 1:40-41: “E aproximou-se dele um leproso que, rogando-lhe, e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me. E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo.”; Atos 10:15: “… Não faças tu comum ao que Deus purificou”.
Nesse caso, quem são hoje em dia os ungidos? 1 João 2;27: “E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis”; 2 Coríntios 1:21: “Mas o que nos confirma convosco em Cristo, e o que nos ungiu, é Deus…” “Não toqueis os meus ungidos” significa, portanto, não tocar em todos aqueles que receberam Jesus Cristo em seus corações. Isso deveria servir de advertência a todos os que pervertem a Palavra de Deus, a fim de alimentar o seu orgulho, querendo colocar-se acima dos ungidos de Deus, [Muitos homens autonomeados apóstolos/profetas são] os que, ironicamente, se apropriam desta frase, com mais freqüência, querendo intimidar o povo de Deus.
Contudo, muitos homens sinceros que pregam a Palavra de Deus jamais seriam tão ousados a ponto de se declararem ungidos/infalíveis, sendo humildes bastante para entender a depravação humana.
Observem como Deus é maravilhoso, quando declara que todos os nossos pecados são lavados no sangue do Cordeiro e que todos nós somos iguais diante dEle. “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gálatas 3:28).

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Traduzido e comentado por Mary Schultze, 03/08/07. Autorizado a esse site em 12.4.13.

Comentários nossos:
Louvamos a Deus e engrandecemos o seu nome pela riqueza da matéria, fortemente embasada na palavra de Deus, e por referir-se ao precioso Espírito de Deus da forma com as Escrituras o fazem: “uma medida extra do Espírito Santo”. Trata aqui da virtude e poder de Deus que Ele envia ao seu povo.
Ao citar o profeta Joel, complementa o pensamento: “E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito” (Joel 2:29).
“Deus derramou O SEU Espírito sobre toda a carne e todos os que recebem o Senhor Jesus Cristo em seus corações são batizados COM o Espírito Santo e com fogo. (Mateus 3:11 e Marcos 1:8). Todos os que têm fé e são batizados em Cristo nascem de novo e se tornam novas criaturas”.
FICA CLARO O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO AO INVÉS DE PELO ESPÍRITO SANTO COMO ALGUNS TEM INSINUADO.
TAMBÉM, É CLARO EM TODO O NOVO TESTAMENTO O BATISMO EM NOME DE JESUS SOMENTE, AO INVÉS DE EM NOME DE UMA TRINDADE COM BASE ASSIM MESMO DESVIRTUADA DO TEXTO MAT. 28:19, QUE A BÍBLIA DE JERUSALÉM EM SUA NOTA ACERCA DESSE VERSO AFIRMA QUE ANTES NÃO ERA ASSIM, SENÃO APÓS O ESTABELECIMENTO DO DOGMA DA TRINDADE. TAMBÉM O EX PAPA BENTO XVI EM SEU LIVRO “INTRODUÇÃO AO CRISTIANISMO” AFIRMA QUE MAT. 28:19 COMO O CONHECEMOS HOJE VEIO DE ROMA QUE O INVENTOU. https://aodeusunico.com.br/?p=2103
DEUS NOS CONSERVE NA VERDADE E ESCLAREÇA A TANTOS QUE ESTÃO SENDO ENGANADOS PELO SISTEMA RELIGIOSO QUE SE DISTANCIOU, E MUITO, DA VERDADE.

A FORMA BÍBLICA DO GOVERNO CIVIL

governocivil

Gary DeMar
Uma breve análise da Bíblia e seus princípios mostrarão que ela tem diretrizes para todas as áreas da vida. Isso inclui o governo civil? Deus está preocupado com a estrutura e os princípios dos sistemas políticos, assim como está com as famílias? Ou, Deus deixou a área do sistema político para o homem desenvolver de acordo com as necessidades de uma era particular, para satisfazer os desejos de um povo particular? Ou, a Bíblia reivindica “neutralidade” em certas áreas da vida, deixando o homem criar suas próprias diretrizes?

Por exemplo, existe um sistema econômico cristão? Ou, o estudo da economia é um empreendimento neutro? A Bíblia estabelece diretrizes na área da ciência? Existem certas leis na criação que Deus estabeleceu para ordenar o universo? É possível desenvolver um sistema educacional a partir da Escritura? Os fatos educacionais têm algum significado se não estiverem relacionados com Deus e Sua Palavra? Pode alguém ser realmente “educado” se Cristo não está no centro de sua vida, dando significado a todos os fatos e experiências? Existem mandamentos que concernem às questões de negócios?

A Bíblia ensina claramente que Jesus é Senhor e que Seu senhorio se estende sobre todas as instituições da sociedade, incluindo a família, economia, ciência, educação, e para esse tudo, o governo civil. Não existe nenhuma esfera da sociedade onde o senhorio de Jesus Cristo possa ser ignorado. Quando os sistemas políticos governam, eles o fazem de acordo com um sistema de lei. Isso é inevitável. Não pode existir um sistema de lei neutro. “Deve ser reconhecido que em qualquer cultura, a fonte da lei é o deus dessa sociedade” (R. J. Rushdoony, Institutes of Biblical Law, p. 4). Se o homem é a fonte das leis da sociedade, então o homem é o deus dessa sociedade. Se a sociedade ignora os princípios governamentais que Deus estabelece em Sua Palavra, então esta sociedade está competindo com o Senhor de toda a criação. Mas a Escritura é clara: Deus não compete com a sua criação: “E reconhecerão que só tu, cujo nome é SENHOR, és o Altíssimo sobre toda a terra” (Sl. 83:18). Deus não compartilha Sua glória com nenhum homem, sociedade ou sistema político. “Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura” (Isaías 42:8; 48:11).

Existem muitos que diriam que a Bíblia não tem nada a ver com a assim chamada esfera secular. A Bíblia é útil para questões espirituais, mas não para questões independentes de governo civil, lei, economia, política e ciência. Os tempos mudaram e a Bíblia é um livro antiquado. Assim dizem muitos em nossos dias. Mas o cristão tem o dever de seguir o único Rei verdadeiro e os mandamentos do Seu reino. Quando Seus mandamentos falam sobre governo civil, devemos obedecer. A. A. Hodge, o grande teólogo de Princeton do século XIX, disse o seguinte sobre o dever cristão de obedecer a Jesus Cristo em todas as áreas da vida, incluindo o governo civil:

Um cristão tem obrigação de obedecer a vontade de Deus no mais secular de seus negócios diários, tanto quanto em seu quarto [em oração], ou na mesa de comunhão. Ele não tem direito de separar sua vida em duas esferas, e reconhecer códigos morais diferentes em cada uma respectivamente – dizer que a Bíblia é uma boa regra para o Domingo, mas essa é uma questão do dia-a-dia semanal; ou que as Escrituras são a regra correta em questões de religião, mas essa é uma questão de negócios ou política. Deus reina sobre tudo, em todo lugar. Sua vontade é a lei suprema em todas as relações e ações. Sua Palavra inspirada, fielmente lida, nos informará de sua vontade em toda relação e ato da vida, secular bem como religioso; e o homem é um traidor que recusa andar nisso com cuidado meticuloso. O reino de Deus inclui todos os lados da vida humana, e é um reino de justiça absoluta. Ou você será um súdito leal ou um traidor. Quando o Rei chegar, como te encontrará?
(A. A. Hodge, Evangelical Theology, pp. 280-281).

Negar que existe um sistema bíblico de governo civil é dizer que Deus não tem nenhum padrão de retidão e justiça nessa área crucial. Se homens e nações podem selecionar o sistema de governo civil que desejam, o homem se torna supremo e Deus se torna subordinado aos desejos do homem. Como um sistema de governo civil poderia ser avaliado, se o sistema é arbitrário desde o princípio? Se um grupo de cidadãos desiludidos desejasse derrubar o primeiro governo arbitrário, que padrão de justiça os proibiria de fazê-lo? Se um sistema de governo criado pelo homem é legítimo, então se segue que todos os sistemas governamentais criados pelo homem também o são. Aqueles que têm os meios, o poder e a influência são os que dominam. Porque tudo da vida deve refletir o caráter de Deus, devemos esperar que o governo civil reflita o Seu caráter também. Dois sistemas de governo civil opostos não podem ser corretos. Somente a Bíblia pode ser o nosso guia em determinar o que é correto. As experiências da história e os desejos dos homens são de pouca conseqüência, se não têm o apoio ou não refletem o sistema de governo civil delineado na Escritura. “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Isaías 8:19-20).

Sumário

“Todo governo político, quer no nível local ou municipal, regional ou estatal, nacional ou federal, deriva em última instância sua autoridade, não do consentimento do governado (assim diz Jefferson), mas do prazer do Altíssimo (assim diz a Escritura). Não estamos dizendo que os governos políticos não devem consultar o povo; mas sim que a autoridade do poder humano em última análise vem do Deus acima, e não do governo abaixo. Pois ‘o Altíssimo, tem domínio sobre o reino dos homens e a quem quer constitui sobre ele’ (Daniel 5:21)” (Francis Nigel Lee, “Power, Government and State”, Man and His Culture, p. 67).

Autor: Gary DeMar (God and Government – volume 1 p. 79-81 e 87.)
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
Fonte: Monergismo
http://www.monergismo.com/
governocivil” target=”_blank”>http://www.internautascristaos.com.br/artigos-teologicos/a-forma-biblica-de-governo-civil

O SAL E A LUZ DESTE MUNDO

SAL E LUZ
Yahushua nos disse que somos o sal desse mundo: “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens”. [Mattityahu (Mateus) 5: 13] Em poucas palavras nosso Mashiach nos diz que somos o tempero, que somos a essência, e que devemos nos manter assim, pois do contrário para nada serviremos, ou seja, devemos sempre demonstrar a verdade, doa a quem doer, ou seremos pisados pelos homens.

Mas, o que significa isso?

Num mundo onde a mentira e a falsidade imperam o verdadeiro discípulo deve sempre dizer a verdade, pregar o verdadeiro evangelho, doa a quem doer. Num mundo onde os homens que se dizem “cristãos” pregam o ecumenismo, a relatividade, o humanismo, o egocentrismo, a psicologia, a prosperidade material, o mundanismo nas igrejas, sinais e prodígios, deixando de lado a santificação dos santos, esquecendo-se do arrependimento e enaltecendo ao homem, temos que ser porta-vozes de Ulhim e sem medo de disseminar o evangelho de Yahushua HaMashiach sem retirar ou acrescentar nenhum “til” da Lei e os profetas. O discípulo não deve preocupar-se em ser politicamente correto, mas sim em satisfazer a vontade de Ulhim, seguindo o exemplo de Seu Mashiach nosso amado Mestre e exemplo Yahushua HaMashiach.

Lembremos das palavras do ministro Shaul (Paulo): “Eu não tenho o direito de ficar orgulhoso por anunciar o evangelho. Afinal de contas, fazer isso é minha obrigação. Ai de mim se não anunciar o evangelho!” [Qorintyah Alef (1Coríntios) 9:16] e ainda: “Porque, persuado eu agora a homens ou a Ulhim? Ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de HaMashiach… Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade?”. [Galutyah (Gálatas) 1:10 e 4:16]

Assim estaremos sendo o sal da terra e não nos tornaremos insípidos

Nosso Mashiach nos diz também: “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Ulhim, que está nos céus”. [Mattityahu (Mateus) 5: 13-16]

O nosso exemplo em santidade e obediência a Yahuh e às Suas Vontades, Leis e Mandamentos pode iluminar a muitos e assim fazer com que glorifiquem e sirvam a Ulhim. O contrário disso, como temos presenciado na cristandade, afasta a muitos que, ao terem conhecimento de tantas notícias escabrosas procedentes do mundo dito evangélico/católico/messiânico/judaico, já perceberam o engodo dessas religiões humanas procedentes do cristianismo romano que só procuram satisfazer a carnalidade da humanidade em nome de Ulhim, principalmente para seu próprio proveito: “… homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais”. [Timtheous Alef (1Timóteo) 6: 5] “Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te”. [Timtheous Bet (2Timóteo) 3: 5]

Portanto se você leitor for um candidato, a verdadeiro discípulo do Mashiach, deve ter a consciência de que: “… Mais importa obedecer a Ulhim do que aos homens”. [Maaseh Shlichim (Atos) 5: 29] e assim estará sendo o sal e a luz do mundo!
FONTE:Boletim Caminho de Luz, 57/2013.
Presbítero Sérgio
A CONGREGAÇÃO
www.acongregacao.org.br

CALOR LIBERADO POR OCEANOS PODE AGRAVAR EFEITO ESTUFA, DIZ ESTUDO

CALOR EFEITO ESTUFA
Os efeitos da mudança climática podem se intensificar rapidamente se grandes quantidades de calor absorvidas pelos oceanos forem liberadas de volta para a atmosfera, afirmaram cientistas, depois de apresentarem uma nova pesquisa, apontando que os oceanos têm ajudado a mitigar os efeitos do aquecimento global desde o ano 2000.

Gases de efeito estufa vêm sendo emitidos para a atmosfera em ritmo cada vez mais rápido. E os dez anos mais quentes desde que os registros de temperatura começaram a ser realizados ocorreram todos de 1998 em diante. Mas a taxa na qual a superfície da Terra está se aquecendo diminuiu um pouco desde o ano 2000, levando os cientistas a procurarem uma explicação para o fenômeno.

Especialistas de França e Espanha afirmaram no 7 de abril de 2013 que os oceanos absorveram mais calor da atmosfera em torno do ano 2000. Isso ajudaria explicar a desaceleração do aquecimento global, ao mesmo tempo que sugere que a pausa pode ser apenas temporária.

“A maior parte desse excesso de energia foi absorvida na camada submarina que vai até os 700 metros de profundidade na fase inicial desta pausa de aquecimento, 65% tendo sido absorvidos nas regiões tropicais dos oceanos Pacífico e Atlântico”, escreveram os pesquisadores na revista Nature Climate Change.

A chefe da equipe de pesquisa, Virginie Guemas, do Instituto Catalão de Ciências de Clima, disse que o calor absorvido pode voltar à atmosfera na próxima década, acelerando novamente o aquecimento do planeta. “Se depender apenas das variações naturais, a taxa de aquecimento logo poderá aumentar”, alertou.

Caroline Katsman, do Instituto Real de Meteorologia da Holanda, especialista que não esteve envolvida no estudo, afirmou que o calor absorvido pelo oceano vai voltar para a atmosfera como parte dos ciclos dos oceanos, como os fenômenos de aquecimento e de resfriamento do Pacífico, respectivamente chamados de “El Niño” e “La Niña”.

Implicações econômicas

Ela ressalta que o estudo confirmou pesquisas anteriores realizadas por seu instituto, mas que é improvável que seja a única explicação para a pausa do aquecimento, já que só se aplica ao período inicial da desaceleração, em torno do ano 2000.

O ritmo da mudança climática tem grandes implicações econômicas, já que quase 200 Estados concordaram em 2010 em limitar o aquecendo global para menos de 2 graus celsius acima dos níveis pré-industriais, principalmente através de medidas para limitar a queima de combustíveis fósseis. As temperaturas já subiram 0,8 grau. Dois graus já são amplamente reconhecidos como um limite que poderá causar mudanças perigosas, como mais secas, deslizamentos de terra, inundações e elevação dos mares.

Alguns governos e os céticos do clima argumentam que a desaceleração da tendência de aquecimento é uma prova de que há menos urgência em agir. Os governos concordaram em cooperar para fechar até o final de 2015 um acordo global para combater as mudanças climáticas.

O ano passado foi o nono mais quente desde que os registros começaram, em 1850, de acordo com a Organização Meteorológica Mundial da Organização das Nações Unidas (ONU), e 2010 foi o mais quente, à frente de 1998. Fora 1998, os dez anos mais quentes ocorreram todos a partir de 2000.

O estudo, baseado em observações e modelos de computador, demonstrou que os eventos climáticos naturais do fenômeno “La Niña” no Pacífico por volta do ano 2000 levaram águas frias à superfície que absorveram mais o calor do ar. Num outro conjunto de variações naturais, o Atlântico também absorveu mais calor.

Turbulências

Outra pesquisa, realizada por cientistas britânicos, indica que as alterações do clima poderão provocar um aumento de turbulências em viagens transatlânticas. Segundo escrevem Paul Williams (University of Reading) e Manoj Joshi (University of East Anglia), na edição online da revista Nature Climate Change, a partir de meados deste século pode aumentar a ocorrência das chamadas “turbulências de ar claro”, ou seja, aquelas que ocorrem em um céu sem nuvens. Ao contrário das ocorridas perto de zonas atingidas por tempestades, tais turbulências são muito difíceis de serem previstas. Elas são causadas por correntes opostas de vento, através das quais até aviões de grande porte podem ser puxados abruptamente para cima ou para baixo.

Em sua análise, os pesquisadores se limitaram à zona de voo sobre a metade norte do Atlântico Norte nos meses de inverno de dezembro a fevereiro. Usando simulações de modelos climáticos, eles calcularam que a ocorrência de turbulências na região poderá aumentar de 40% a 170% nos próximos 40 anos. Além de poderem se tornar de 10% a 40% mais fortes. Como consequência, empresas aéreas podem ser obrigadas a planejar novas rotas para seus voos, aumentando o consumo de combustíveis e a duração das viagens.

FONTE

Deutsche Welle
MD/rtr/dpa
Rafael Plaisant – Edição

UMA IGREJA E DOIS CORPOS DOUTRINÁRIOS. UM PARA OS NÃO JUDEUS E OUTRO PARA OS JUDEUS. PODE?

israel2w
UMA IGREJA: DOIS CORPOS DOUTRINÁRIOS, UM COM A TRINDADE E OUTRO SEM A TRINDADE. UM LOGOTIPO PARA OS TRINITARIANOS E OUTRO LOGOTIPO PARA OS ADORADORES DO DEUS ÚNICO.
ALGUMA SEMELHANÇA COM O CAMALEÃO?
CONFIRA O CORPO DOUTRINÁRIO PARA OS POLITEÍSTAS, ECUMÊNICOS. LIVRO NISTO CREMOS.

CONFIRA O CORPO DOUTRINÁRIO DOS ADVENTISTAS JUDEUS, ADORADORES DO ÚNICO DEUS VERDADEIRO, O DEUS E PAI DE JESUS CRISTO.

POR ISSO O HISTORIADOR ADVENTISTA DA UNIVERSIDADE DE ANDREWS, DR. GEORGE KNIGHT ESCREVEU NO LIVRO EM BUSCA DE IDENTIDADE: “a maioria dos fundadores do adventismo não poderia unir-se a igreja hoje se tivesse que concordar com as “27 crenças fundamentais” da denominação (página 16). Que a esmagadora maioria dos primeiros líderes adventistas não conseguiria concordar com pelos menos três seções da declaração denominacional de 1980. Essas três seções tratam da Trindade, da plena divindade de Jesus e da personalidade do Espírito Santo (pág. 112), que Thiago White referiu-se a trindade em 1846 como esse “antigo credo trinitariano antibíblico (pág. 113), que Urias Smith também rejeitava a Trindade (pág. 114) e que Ellen White nunca desenvolveu argumentos principais sobre os temas da Trindade (pág. 117)”.

DEUS TENHA MISERICÓRDIA DE TODOS QUANTOS RECONHECEM A APOSTASIA EM QUE CAIU A ORGANIZAÇÃO QUE FOI ESTABELECIDA PARA DEFENDER A VERDADE E SE VOLTAM PARA ELE.
DEUS NOS CONSERVE NA VERDADE E LONGE DO SISTEMA RELIGIOSO QUE SE CORROMPEU OFUSCADO PELO BRILHO DO VIL METAL E DO MUNDO.

O BATISMO EM NOME DE JESUS. O BATISMO BÍBLICO.

ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 4
2. NOVE TEXTOS SOBRE O BATISMO EM “NOME DE JESUS” 5
3. UM POUCO DE HISTÓRIA 8
3.1 Quando Começaram as Mudanças? 8
3.2 O Catecismo Católico da Bíblia, em Inglês de 1964. 9
3.3 A Bíblia de Jerusalém 9
4. TEXTOS DE ENCICLOPÉDIAS 10
4.1 Enciclopédia Britânica 10
4.2 Enciclopédia da Religião – Canney 10
4.3 Schaff-herzog – Enciclopédia Religiosa 10
4.4 Um Dicionário da Bíblia 11
4.5 Uma História da Igreja Cristã 11
4.6 Enciclopédia Bíblica, Volume 1 11
5. O JUDAISMO E AS ORIGENS DO CRISTIANISMO 11
6. O QUE SABEM OS JUDEUS MESSIÂNICOS? 12
7. A IASD BATIZAVA EM NOME DE JESUS? 14
7.1 Livro: Adventistas ou Católicos 14
7.2 Livro: Nossa Época á Luz da Prophecia 15
7.3 Livro: Introdução ao Cristianismo 16
8. QUEM FOI BATIZADO NA TRINDADE É CATÓLICO! 18
9. CONCLUSÃO
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OS CAMINHOS DA FÉ CRISTÃ

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ENTRETANTO, NÃO É O CATOLICISMO (“Igreja Católica Romana, formada por 23 igrejas sui iuris que estão em comunhão total com o Papa, e possui mais de um bilhão de fiéis (ou seja, mais de um sexto da população mundia” http://pt.wikipedia.org/wiki/Catolicismo) A BASE DAS RELIGIÕES CRISTÃS.
A BASE INICIAL DO CRISTIANISMO FOI O JUDAÍSMO, DE ONDE CRISTO FUNDOU A SUA IGREJA (IGREJA DE CRISTO) QUE NUNCA FOI CATÓLICA E NUNCA NASCEU EM ROMA COM OS CÉSARES (CONSTANTINO,….), MAS EM JERUSALÉM.
HOJE O CRISTIANISMO É PAGÃO(http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=cristianismo%20pag%C3%A3o%20baixar&source=web&cd=3&ved=0CDkQFjAC&url=http%3A%2F%2Fwww.luizesuaturma.com.br%2Fmodules%2Fwfdownloads%2Fvisit.php%3Fcid%3D6%26lid%3D51&ei=vdhiUbbWCqiI0QHDmYHoBA&usg=AFQjCNHYgmc08_1qlxaI4Kv8ifFmEFB_8g).
PEDRO, TIDO PELA IGREJA CATÓLICA COMO O PRIMEIRO PAPA, NUNCA ESTEVE EM ROMA CONFORME AS EVIDÊNCIA BÍBLICAS https://aodeusunico.com.br/?p=737

EXISTEM ALGUNS ERROS NA BÍBLIA?

“Deus ditou somente o texto original das Escrituras, não as cópias. Portanto, somente o texto original é isento de erros. A inspiração não garante que cada cópia seja isenta de erros, principalmente as cópias feitas de outras cópias”. NOTA DE HÉLIO 3.
“Portanto, quando chegamos às dificuldades bíblicas, não devemos afirmar que o Autor do Livro esteja errado, mas (1) que o manuscrito tem falhas [NOTA DE HÉLIO 3]; (2) que a tradução está errada ou (3) que não o entendemos”.

Dr. Norman Geisler

A Bíblia não pode errar, pois é a Palavra de Deus. E Deus não pode errar. Isto não significa que não existam dificuldades na Bíblia. Porém estas dificuldades não se devem à perfeita revelação de Deus, mas à nossa imperfeita compreensão. A história dos críticos da Bíblia revela que esta não contém erros, mas sim, os críticos. A maioria dos problemas recai sobre uma das seguintes categorias:
1. -SUPOR QUE O NÃO EXPLICADO É INEXPLICÁVEL – Quando um cientista encontra uma anomalia na natureza, ele não desiste da exploração científica. Em vez disso, o que é não explicado fomenta mais estudo. Antes, os cientistas não conseguiam explicar os meteoros, eclipses, tornados, furacões e terremotos. E até recentemente, eles não conseguiam explicar como uma abelha consegue voar. Todos estes assuntos têm guardado, pacientemente, os seus segredos. Os cientistas não sabem como a vida pode se desenvolver nos ventos quentes e nas profundezas do mar. Mas, nenhum deles se atira de uma torre, gritando: “Um absurdo!”. Do mesmo modo o verdadeiro estudioso da Bíblia aproxima-se dela com a mesma pressuposição de que ela tem respostas para o não explicado.
Certa vez, os críticos propuseram que Moisés não poderia ter escrito os cinco primeiros livros da Bíblia (o Pentateuco), porque a cultura dos tempos de Moisés era de antes da invenção da escrita. Hoje, eles sabem que a escrita já existia milhares de anos antes de Moisés. Os críticos também acreditavam que as referências bíblicas sobre o povo hitita eram totalmente fictícias, pois um povo com aquele nome jamais havia existido. Agora, a biblioteca nacional dos hititas foi descoberta na Turquia. Então, temos motivos para crer que outros fenômenos não explicados contidos na Escritura, terão, também, uma explicação.
2. – PRESSUPOR QUE A BÍBLIA É CULPADA DE ERROS, ANTES QUE ELA COMPROVE SER INOCENTE – Muitos críticos pressupõem que a Bíblia contém erros, até que seja provado o contrário. Contudo, como um cidadão americano, que é acusado por um crime, tem direito à defesa, à Bíblia deveria ser dada pelo menos a mesma credibilidade de que ela é correta, do mesmo modo como esta é dada a outras literaturas que eles afirmam ser não ficção. Esta é a maneira de nos achegarmos todas as comunicações humanas. Se não o fizéssemos, a vida não seria possível. Se supuséssemos que os sinais de tráfego nas estradas não são corretos, provavelmente iríamos morrer, antes de comprovar que eles são corretos. Se admitíssemos que os alimentos são mal rotulados, iríamos desistir de comprar todas as garrafas e os pacotes que se vendem no mercado. Do mesmo modo, a Bíblia, como qualquer outro livro, deveria ser considerada como nos contando, exatamente, o que os autores disseram, experimentaram e ouviram. Contudo, os críticos negativos partem, exatamente, de uma pressuposição de que a Bíblia contém erros.
3. – CONFUNDIR NOSSAS FALÍVEIS INTERPRETAÇÕES COM A INFALÍVEL REVELAÇÃO DE DEUS – Jesus disse que “A Escritura não pode ser anulada”. (João 10:35). Sendo um livro infalível, a Bíblia é, também, irrevogável. Jesus declarou: “Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido”. (Mateus 5:18) … “E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei.” (Lucas 16:17). As Escrituras têm também a autoridade final, como a última palavra em todos os discursos. Jesus usou a Bíblia para resistir ao tentador (Mateus 4:4; 7:10); para resolver disputas doutrinárias (Mateus 21:42) e para vindicar a Sua autoridade (Mateus 11:17). Algumas vezes, o ensino da Bíblia se apóia em algum pequeno detalhe histórico (Hebreus 7:13-17); ou sobre uma diferença entre o singular e o plural (Gálatas 3:16). Mas, conquanto a Bíblia seja infalível, as interpretações humanas são falíveis. Conquanto a Palavra de Deus seja perfeita (Salmo 19:7), enquanto existirem seres humanos imperfeitos, haverá errôneas interpretações da Palavra de Deus e falsas visões sobre o seu mundo. Daí por que não deveríamos ter pressa em supor que uma atual suposição predominante na ciência seja a palavra final. Algumas das irrefutáveis leis do passado são hoje consideradas pelos cientistas como erro.
Desse modo, as contradições entre as opiniões popularizadas na Ciência e as interpretações da Bíblia amplamente aceitas podem ser esperadas. Mas, tudo isso falha em comprovar que a Bíblia tenha contradições.
4. – FALHAR EM ESTUDAR O CONTEXTO – O erro mais comum nas interpretações da Bíblia, inclusive de certos críticos eruditos, é ler o texto fora do devido contexto. Como diz o provérbio popular: “Um texto fora do contexto é um pretexto”. Ninguém pode comprovar erro algum na Bíblia, usando este errôneo procedimento. A Bíblia diz: “Não há Deus” (Salmo 14:1). Ora, o contexto é: “Diz o insensato, não há Deus.” Alguém pode afirmar que Jesus nos admoestou a não resistir ao mal (Mateus 5:39). Mas, o contexto anterior, no qual Ele faz esta declaração não deve ser ignorado. Muitos lêem a declaração de Jesus, para darmos a quem nos pedir algo. Mas seria bom entregar uma arma letal a uma criança que no-la pedisse? A falha em determinar a legítima significação da passagem, conforme o contexto, tem sido o motivo principal dos que encontram erros na Bíblia.
5. – FALHA EM INTERPRETAR O QUE É DIFÍCIL PELO QUE É CLARO – Algumas passagens são difíceis de ser entendidas, ou parecem contradizer outras passagens da Escritura. Por exemplo, Tiago parece estar dizendo que a salvação é pelas obras.(Tiago 2:14-26); enquanto Paulo ensina que a salvação é pela graça, conforme Efésios 2:8-9: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. Mas o contexto revela que Paulo trata da justiça diante de Deus (somente através da fé), enquanto Tiago está falando sobre a justiça diante dos homens (que vêem somente o que fazemos). Mas, Tiago e Paulo falam ambos do fruto que sempre acontece na vida de quem ama realmente a Deus.
6. – ESQUECER AS CARACTERÍSTICAS HUMANAS DA BÍBLIA- Com exceção de algumas poucas passagens – como os 10 Mandamentos, que foram escritos pelo dedo de Deus (Êxodo 31:18) – a Bíblia não foi verbalmente ditada. Seus autores não eram secretários do Espírito Santo (de Deus). Houve escritores humanos que empregaram os seus próprios estilos literários e suas idiossincrasias. Suas fontes eram tão humanas como o seu material (Josué 10:13; Atos 17:28; 1 Coríntios 15:33; Tito 1:12). A verdade é que cada livro da Bíblia tem um escritor humano – 40 deles – e ela também apresenta diferentes estilos humanos. Seus autores escreveram do ponto de vista do que observaram, como, por exemplo, sobre o nascer e o pôr do sol (Josué 1:15). Eles também revelaram modelos de pensamento humano, inclusive lapsos de memória (1 Coríntios 1:14-16), bem como emoções humanas (Gálatas 1:14). A Bíblia revela específicos interesses humanos. Oséias tem um interesse rural; Lucas, um interesse médico e Tiago, pela natureza humana. Como Cristo, a Bíblia é totalmente humana, mesmo não contendo erro algum. Esquecer a humanidade da Escritura pode fazer com que se impugne a sua integridade, quando se espera um nível de expressão mais elevado do que o normal, em um documento humano. Isto se torna mais óbvio, quando lidamos com os erros apontados pelos seus críticos. [NOTA 1 DE HÉLIO]
7. – SUPOR QUE UM REGISTRO PARCIAL É UM FALSO REGISTRO- Muitas vezes os críticos se apressam em concluir que um registro parcial é falso. Contudo, não é assim. Se o fosse, a maior parte do que tem sido dito seria falso, visto como o tempo e o espaço raramente permitem um registro absolutamente completo. Por exemplo, a famosa confissão de Pedro, nos Evangelhos:
“E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” (Mt 16:16)
“E ele lhes disse: Mas vós, quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, lhe disse: Tu és o Cristo.” (Mc 8:29)
“E disse-lhes: E vós, quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, disse: O Cristo de Deus.” (Lc 9:20)

Até mesmo os Dez Mandamentos, que foram “escritos pelo dedo de Deus” (Deuteronômio 9:10), são apresentados com variações, nas outras vezes em que são registrados (Êxodo 20:8-11; Deuteronômio 5:12-15). Existem muitas diferenças entre os Livros de Reis e o de Crônicas em sua descrição dos mesmos fatos, porém não existe contradição alguma nos eventos apresentados.

8. – SUPOR QUE AS CITAÇÕES DO VELHO TESTAMENTO NO NOVO TESTAMENTO TÊM QUE SER PALAVRA POR PALAVRA – Os críticos muitas vezes apontam variações entre as escrituras do Novo e do Velho Testamento, como se fossem erros. Eles esquecem que cada citação não precisa ser uma citação palavra- por- palavra. Muitas vezes, são usadas citações indiretas [que dizem exatamente a mesma coisa, mas podendo ter algumas palavras e estruturas um pouco diferentes, ainda que exatamente equivalentes às palavras originais] e outras vezes, citações diretas indiretas [que repetem exatamente a mesma sequência de letras]. Portanto, este é um estilo literariamente aceitável quanto à essência da citação, mesmo que não se usem as mesmas palavras. A mesma significação pode ser expressa sem que se usem as mesmas expressões verbais.

As variações nas citações do Velho Testamento feitas no Novo Testamento são de variadas categorias. Algumas vezes elas acontecem quando há mudança do narrador. Por exemplo, é registrado o Senhor dizendo (Zacarias 12:10 “Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e pranteá-lo-ão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito.”) . E quando isto é narrado no Novo Testamento, quem fala é João e não Deus. (João 19:37 “E outra vez diz a Escritura: Verão aquele que traspassaram.”).
Outras vezes, alguns escritores citam apenas parte do texto do Velho Testamento. Jesus agiu assim, na citação feita na Sua cidade natal de Nazaré (Lucas 4:18-19), quando citou Isaías 61:1- 2. A verdade é que Ele parou na metade da citação, pois se tivesse avançado, teria perdido o objetivo central do texto, que dizia: “Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos”(verso 21), pois a próxima frase referia-se a Isaías 61:1-2, tratando da Sua segunda vinda.

Algumas vezes o Novo Testamento parafraseia [NOTA 2 DE HÉLIO] ou reduz os textos do Velho Testamento (Mateus 2:6). Outras vezes, ele junta dois textos em um (Mateus 27:9-10). Ocasionalmente, uma verdade geral é mencionada, sem citar o texto específico. Por exemplo, Mateus 2:23 diz que Jesus se mudou para Nazaré, sem citar um determinado profeta, mas apenas o “profeta”. Vários textos tratam da humilhação do Messias. Ser de Nazaré, ser um nazareno, era ter um status muito baixo, em Israel, na época de Jesus.
9. – SUPOR QUE NARRATIVAS DIVERGENTES SEJAM FALSAS – Pelo fato de duas ou mais narrativas do mesmo evento serem diferentes, isto não significa que elas sejam mutuamente exclusivas. Mateus 28:5 diz: “Mas o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado”; que havia um anjo no túmulo de Jesus. Mas João afirma que havia dois anjos (João 20:12). Ora, não se trata aqui de registros contraditórios, naquela confusa manhã. Mateus não disse que havia apenas um anjo. Bem poderia haver um anjo num ponto, perto do túmulo e outros dois, noutro ponto. Só haveria contradição se Mateus tivesse dito que haveria “apenas um anjo”. E quando um crítico usa esta passagem para mostrar erro na Bíblia, o erro não é da Bíblia, mas do tal crítico.
Do mesmo modo, Mateus 27:5 informa que “Judas foi-se enforcar”, enquanto Lucas diz que ele “precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram”. (Atos 1:18). Mais uma vez, estas duas narrativas não são mutuamente exclusivas, pois Judas poderia ter-se enforcado à margem de um precipício, numa área rochosa, ou à margem de um canal, e suas entranhas poderiam ter-se derramado, exatamente conforme a vívida descrição de Lucas.
10. – SUPOR QUE A BÍBLIA APROVA TUDO QUE ELA REGISTRA – É um erro supor que tudo que está contido na Bíblia seja aprovado por ela. A Bíblia inteira é a verdade (João 17:17), porém, ela registra [com verdade e fidelidade] algumas mentiras [ditas por mentirosos]; por exemplo, as de Satanás (Gênesis 3:4; João 8:44); e a de Raabe (Josué 2:4). A inspiração compreende toda a Bíblia, no sentido de que ela registra, correta e fielmente, até as mentiras e os erros dos seres pecadores. Sua verdade é encontrada no que ela revela, não no que ela registra. E se esta distinção não for feita, poderemos chegar à errônea conclusão de que a Bíblia ensina a imoralidade, quando narra o pecado de Davi (2 Samuel 11:4); que ela promove a poligamia, quando registra quantas mulheres Salomão teve (1 Reis 11:3) ou que ela aprova o ateísmo, quando cita o Salmo 14:1: “Não há Deus”.
11 – ESQUECER QUE A BÍBLIA NÃO É UM LIVRO TÉCNICO – Ela não precisa usar a linguagem técnica, nem a chamada linguagem científica. Ela foi escrita para as pessoas comuns de cada geração, usando, portanto, a linguagem comum do dia-a-dia. Sua linguagem não é anticientífica. As Escrituras foram escritas nos tempos antigos, por modelos antigos e seria anacrônico impor-lhes os modernos modelos científicos. Mesmo assim, ela não é menos científica, quando cita o sol “parado” (Josué 10:12), do que referindo-se ao “sol nascendo” (Josué 1:16), pois os modernos metereologistas ainda usam termos como o “nascer” e o “por do sol”.

12 -SUPOR QUE NÚMEROS ARREDONDADOS SÃO FALSOS – Como acontece na linguagem comum, a Bíblia também usa números arredondados (Josué 3:4; 4:13). Ela se refere ao diâmetro como sendo 1/3 da circunferência de alguma coisa (Crônicas 19:18; 21:5). Conquanto isto seja apenas uma aproximação, (Lindsell 165-166), pode ser visto como impreciso do ponto de vista da sociedade tecnológica falar 3.14159265, em vez de “3” , mas não é incorreto. Já no Livro de Crônicas a descrição entregue sobre as meticulosidades do templo não poderia ser usada em um computador. Não se pode esperar que os atores numa peça de Shakespeare falem sobre um relógio de pulso, pois esta se refere a uma época pré-científica. [Nota da Tradutora: Neste exato momento, um e-mail vindo da Alemanha avisou que eu me tornei bisavó de um alemãozinho, que vai receber o nome de Paul Maximilian Schultze, em homenagem ao meu teólogo favorito. Isto seria possível há 50 anos?] .

13 – NEGLIGENCIAR A OBSERVAÇÃO DAS TENDÊNCIAS LITERÁRIAS – A LINGUAGEM HUMANA NÃO SE LIMITA A UM MODO DE EXPRESSÃO. Portanto, não há razão para supor que somente um gênero literário fosse usado em um livro divinamente inspirado. A Bíblia revela uma porção de tendências literárias. Livros inteiros são escritos em forma de poesia (Jó, Salmos e Provérbios). Os evangelhos sinópticos mostram parábolas. Em Gálatas 4, Paulo usa a alegoria. O Novo Testamento está cheio de metáforas (2 Coríntios 3:23; Tiago 3:6); de semelhanças (Mateus 20:1; Tiago 1:6); de hipérboles (João 21:25; 2 Coríntios 3:2; Colossenses 1:23); e até de figuras poéticas (Jó 41:1). Jesus usou a sátira (Mateus 19:24; 23:24). Figuras de linguagem são comuns em toda a Bíblia. Não é errado um escritor bíblico usar uma figura de linguagem, mas é errado um leitor tomar literalmente uma figura de linguagem. Obviamente, quando a Bíblia fala que o crente “se abriga à sombra das asas do Senhor” (Salmo 36:7), ela não está dizendo que Deus seja uma ave cheia de penas. Quando ela diz que Deus “desperta” (Salmo 44:3), como se Ele estivesse dormindo, isto significa apenas que Deus entra em ação.
14 – ESQUECER QUE SOMENTE O TEXTO ORIGINAL É INERRANTE [NOTA DE HÉLIO 3] – Erros genuínos têm sido encontrados nas cópias dos textos bíblicos que foram escritos centenas de anos, após os autógrafos. Deus ditou somente o texto original das Escrituras, não as cópias. Portanto, somente o texto original é isento de erros. A inspiração não garante que cada cópia seja isenta de erros, principalmente as cópias feitas de outras cópias. Por exemplo, a Bíblia King James, na 2 Reis 8:26, dá a idade o Rei Acazias como sendo de 22 anos, enquanto a 2 Crônicas 22:2 diz que era 42. O último número não pode estar correto, pois, assim, ele seria mais velho do que o seu pai. Claro que este é um erro do copista, mesmo que não altere a inerrância da narrativa original. [NOTA DE HÉLIO 3]
Primeiro, há erros nas cópias [NOTA DE HÉLIO 3], mas não nos originais.
Segundo, são erros sem importância (geralmente nos nomes e nos números, o que não afeta o ensino) [NOTA DE HÉLIO 3].
Terceiro, esses erros dos copistas são relativamente poucos [NOTA DE HÉLIO 3].
Quarto, geralmente, pelo contexto ou por outra escritura, descobrimos o erro. Exemplo, Acazias deveria ter 22 anos [NOTA DE HÉLIO 3]. Finalmente, embora havendo erro do copista, toda a mensagem chega até nós. E quanto mais erros se encontram nas cópias, mais devemos confiar nos originais. Por isso, os erros dos copistas não afetam a mensagem básica da Bíblia.
15 -CONFUNDIR DECLARAÇÕES PREVALENTES COM DECLARAÇÕES UNIVERSAIS
Como acontece a outros tipos de literatura, a Bíblia costuma usar generalizações. O Livro de Provérbios contém muitas delas. Os ditos proverbiais, pela sua exata natureza, oferecem uma direção prevalente mas não uma garantia universal. Paulo agradava ao Senhor e, mesmo assim, os seus inimigos o apedrejaram. (Atos 14:19) [N.T. – Embora o Senhor tenha permitido que, no seu estado inconsciente, o qual os psicanalistas modernos chamam de “E.Q.M. (Experiência de Quase Morte”), Paulo tenha ido ao Terceiro Céu]. Jesus Cristo agradou a Deus o Pai e, mesmo assim, os Seus inimigos O crucificaram. Na maior parte dos casos, os cristãos que agradam ao Senhor podem conseguir [de Deus] que os seus inimigos diminuam o antagonismo, [N.T. – provavelmente edificados pela paciência do cristão].
Os provérbios mostram sabedoria. Quando a Bíblia declara: “Sede santos porque eu sou santo”, (Levíticos 11:45), aqui não há exceção alguma. A santidade, o amor, a bondade, a verdade e a justiça estão enraizados na exata natureza de um Deus imutável, enquanto a literatura da sabedoria aplica verdades universais de Deus a muitas características da vida. Embora os resultados não sejam sempre os mesmos, de qualquer modo, a sabedoria sempre ajuda.
16. – Esquecer que a revelação mais atual sobrepuja a mais antiga [NOTA 4 DE HÉLIO] – algumas vezes os críticos não reconhecem a revelação progressiva. Deus não revela tudo de uma só vez, nem usa as mesmas condições em cada período da história. Algumas de Suas últimas revelações na Bíblia sobrepujam as revelações anteriores. Os críticos da Bíblia às vezes confundem essa mudança na revelação como sendo erro.
Um pai pode permitir que um filho pequenino coma com as mãos, mas nunca permite que um filho maior faça o mesmo. Seria isto uma contradição? O mesmo acontece com a revelação progressiva, adaptando-se às circunstâncias. Houve um tempo em que Deus proibiu que Adão e Eva comessem do fruto de uma determinada árvore, no Jardim do Éden. (Gênesis 2:16-17). Este mandamento divino já não está em efeito, mas a revelação atual não contradiz a primeira revelação, que se embasava no ato de obedecer ou não obedecer ao Senhor. Também houve um período na Lei Mosaica em que Deus ordenou o sacrifício de animais, a fim de remir os pecados dos homens. Mas, desde que Cristo se ofereceu em sacrifício pelos nossos pecados (Hebreus 10:11-14), este mandamento perdeu o efeito. Não existe contradição alguma entre o primeiro e o segundo mandamentos.
Claro que Deus não pode mudar os Seus mandamentos, pois isso tem a ver com a Sua natureza imutável (Malaquias 3:6; Hebreus 6:18). E visto como “Deus é amor” (João 4:16), Ele não pode ordenar que nós O odiemos. Ele também não pode ordenar o que seja logicamente impossível… Mas, apesar dos limites morais, Deus pode dar revelações progressivas, não contraditórias, as quais, quando tomadas no devido contexto e sendo justapostas, podem parecer contraditórias. Quando isso acontece, temos um erro como se admitíssemos ser correto um pai permitir que o seu filho de seis anos fique acordado, à noite, exatamente como o faz com o filho adolescente.
Em resumo, a Bíblia não pode errar, mas os críticos sempre erram. Não existe erro algum na revelação divina, mas na compreensão da mesma. Portanto, quando chegamos às dificuldades bíblicas, não devemos afirmar que o Autor do Livro esteja errado, mas (1) que o manuscrito tem falhas [NOTA DE HÉLIO 3]; (2) que a tradução está errada ou (3) que não o entendemos.

“Are There Any Erros in the Bible?” – Dr. Norman Geisler
Traduzido e adaptado por Mary Schultze, em 01/04/2013.

– NOTA 1 DE HÉLIO:
– Bem, eu estou voltando a crer naquela que, pejorativamente, os que nos odeiam chamam de “TEORIA DO DITADO MECÂNICO”. Estou voltando a crer como se cria alguns séculos atrás, isto é, que Deus ditou as SUAS exatas PALAVRAS à mente e esta à mão do autor, e este foi usado como um mero amanuense, mero instrumento para registrar as palavras originadas diretamente no próprio Deus. Deus poderia sempre ter usado absolutamente um mesmo vocabulário e estilo, em todos os 66 livros da Bíblia, mas soberanamente (talvez para testar as fé dos ouvintes e nossa?) escolheu usar, em cada livro, o vocabulário e estilo do autor do livro (Moisés, etc.).
Ver todos os versos sobre inspiração, por exemplo:
– “… pois engrandeceste a TUA PALAVRA palavra acima de todo o teu nome.” (Salmos 138:2). A ênfase é em cada PALAVRA, não em “conceitos gerais”. E cada palavra é literalmente de Deus, toda dEle, só dEle. Quem as falou, escreveu, copiou, recopiou, foi mero instrumento.

– “… Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a PALAVRA que sai da BOCA de DEUS.” (Mateus 4:4). A ênfase é em cada PALAVRA, não em “conceitos gerais”. E cada palavra é literalmente da boca de Deus, toda dela, só dela. Quem as falou, escreveu, copiou, recopiou, foi mero instrumento.

– “… convinha que se cumprisse a Escritura que o ESPÍRITO SANTO (de Deus) predisse PELA boca de Davi, …” (Atos 1:16) Cada letra da Escritura é do Espírito Santo (de Deus), toda dEle, só dEle, mesmo que a tenha posto na boca de Davi. Quando ele as falou e escreveu, e quando alguém as copiou, recopiou, foi mero instrumento.

– “As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as [PALAVRAS] que o Espírito Santo (de Deus) ensina, …” (1 Coríntios 2:13). Cada palavra da Escritura é literalmente de Deus, toda dEle, só dEle. Quem as falou, escreveu, copiou, recopiou, foi mero instrumento.

– “Toda a Escritura é DIVINAMENTE INSPIRADA {2315 theopneustos = “assoprada por Deus”}, e proveitosa para …” (2 Timóteo 3:16). Cada palavra da Escritura é literalmente assoprada por Deus e é toda dEle, só dEle. Quem as falou, escreveu, copiou, recopiou, foi mero instrumento.

– “E também o ESPÍRITO SANTO (de Deus) no-lo testifica, porque depois de haver DITO: Esta é a aliança que farei com eles Depois daqueles dias, DIZ o SENHOR: Porei as minhas leis em seus corações, E as escreverei em seus entendimentos; acrescenta: …” (Hebreus 10:15-17). Cada palavra da Escritura foi dita pelo Espírito Santo (de Deus) e pelo Senhor, portanto é toda dEle, só dEle. Quem as falou, escreveu, copiou, recopiou, foi mero instrumento.

– “… a profecia nunca foi produzida por vontade {2307 thelema, escolha ativa} de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados [ou MOVIDOS] pelo Espírito Santo (de Deus).” (2 Pedro 1:21). Nenhuma palavra da Escritura foi uma escolha ativa, uma decisão de quem as falou ou escreveu; ao contrário, estes homens santos de Deus falaram e escreveram totalmente movidos pelo Espírito Santo (de Deus)

. Portanto, cada palavra da Escritura é literalmente de Deus, toda dEle, só dEle. Quem as falou, escreveu, copiou, recopiou, foi mero instrumento.

NOTA 2 DE HÉLIO: O autor, e só ele, pode parafrasear o que disse, de modo a explicar de modo ao atual ouvinte entender melhor o que o autor quis dizer. Eu posso ter dito, há 10 anos atrás, “pegue o bicho antes que ela pegue alguém”, e hoje, contando a meu neto, eu posso dizer que eu disse “mate a cobra antes que ele fira alguém.” Mas só o autor da Bíblia pode se exprimir de modo que julgue melhor ao ouvinte de hoje, ninguém mais tem direito a mudar sequer a menor letra e menor acento.
NOTA 3 DE HÉLIO: Nos outros pontos até que Geisler vai mais ou menos bem. Mas, aqui, comete erro gravíssimo (se bem que extremamente comum, depois dos alexandrinos e do mau espírito da moderna e má crítica textual): o autor acredita que copistas introduziram erros que se disseminaram a um tal ponto que a maioria ou todos os manuscritos não mais são EXATAMENTE a palavra de Deus preservada com absoluta perfeição em cada jota e til, de Gn 1 a Ap 22. Ah, como dói ver “fundamentalistas” e outros “defensores” da Bíblia dizerem que a Bíblia basicamente somente FOI perfeita no dia exato em que cada ORIGINAL foi escrito pelas mãos de Moisés, João, Paulo, etc., pois depois disso Deus não teve o poder (que fracote deus!) ou não teve o desejo (que mal deus!) de preservar Sua Palavra!!! Ver resposta a isso em http://solascriptura-tt.org/Bibliologia-PreservacaoTT/Biblia-PreservPerfeitaOuRestaucInsegura-Helio.htm e em http://solascriptura-tt.org/Bibliologia-PreservacaoTT/ . A propósito do suposto erro na idade de Acazias, ver http://solascriptura-tt.org/Bibliologia-InspiracApologetCriacionis/2Rs8_26Versus2Cr22-8-IdadeAcazias-Helio.htm .
NOTA 4 DE HÉLIO: Claro que concordo que a revelação de Deus é progressiva. Mas o autor foi infeliz na escolha de certas palavras. Ao usar “sobrepuja”, alguém poderia pensar que Deus estava errado em algo (em Si mesmo ou que preconizou para os homens) depois se arrependeu e Se aperfeiçoou (em Si mesmo ou no Seu modo de tratar os homens). Os exemplos também deixam a desejar, alguém poderia pensar que Deus tolerava no crente inferior do VT algumas coisas pecaminosas aos olhos de Deus, e que somente ao crente superior do NT revelou que aquilo é pecado e que Ele nunca gostou muito de tê-lo permitido.

Fontes:

G. L. Archer, Jr., An Encyclopedia of Biblical Difficulties
W. Arndt, Bible Difficulties
—, Does the Bible Contradict Itself?
Augustine, City of God.
Augustine, Reply to Faustus the Manichaean, in P. Schaff, ed., A Select Library of the Nicene and Ante-Nicene Fathers of the Christian Church
N. L. Geisler, “The Concept of Truth in the Inerrancy Debate,” ., October-December 1980
—and T. Howe, When Critics As

—and W. E. Nix, General Introduction to the Bibl
J. W. Haley, Alleged Discrepancies of the Bibl
H. Lindsell, The Battle for the Bibl
J. Orr, The Problems of the Old Testament Considered with Reference to Recent Criticism
J. R. Rice, Our God-Breathed Book-The Bibl
E. Thiele, The Mysterious Numbers of the Kings of Israel
R. Tuck, ed., A Handbook of Biblical Difficulties
R. D. Wilson, A Scientific Investigation of the Old Testament

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