BATISMO EM NOME DE JESUS OU DA TRINDADE? CONTESTANDO ARTIGO DO PASTOR DEMÓSTENES

BATISMO EM NOME DE JESUSPode se elaborar uma doutrina com um só verso? E se esse único verso for adulterado como o de Mateus 28:19? Não havendo nem um verso que apoie o batismo em nome da trindade, nesse caso o que as denominações fazem é seguir um dogma, visto que não há amparo bíblico?

Recebi de um querido irmão – que ainda confessa e ensina que a trindade é bíblica – para leitura e análise um artigo intitulado “O BATISMO EM NOME DE JESUS” de autoria do pastor adventista do 7º. dia Demóstenes Neves da Silva, professor do Seminário adventista SALT/IAENE (Brasil), mestre em Teologia, publicado na Revista Hermenêutica, Volume 7, páginas 39-55, ano 2007, publicação do Centro de Pesquisa de Literatura Bíblica, organizada pelo Centro de Pesquisa de Literatura Bíblica (CePLiB) do Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia (SALT).

O artigo está publicado no link

http://www.seer-adventista.com.br/ojs/index.php/hermeneutica/article/view/206/202.

Confesso ter estado um tanto apreensivo antes de ler a matéria, fazendo um grande exercício mental para tentar prever que documentos antigos e, ou, argumentos, o autor encontraria para colocar por terra a evidência clara, cristalina e firmemente estabelecida na Palavra de Deus para a forma de realização da importantíssima cerimônia do Batismo, laço de união com Cristo Jesus, em todos as citações bíblicas, invariavelmente, sempre EM NOME DO SENHOR JESUS, O Cristo (Atos 2:38; 8:16; 10:48; 19:5; Romanos 6:3; I Coríntios 1:13; Gálatas 3:28) para ‘em nome do pai, do filho e do espírito santo’, como foi estabelecido por Roma no IV século d. C.

As Escrituras Sagradas, no NT, estabelecem que na vida dos crentes em Cristo tudo deve ser feito no Nome de Jesus Cristo, não se encontrando uma só passagem, além de Mateus 28:19, de origem nebulosa, autorizando a igreja de Cristo a realizar algum ato cristão em outro nome, senão o do Senhor Jesus Cristo.

“E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” – Colossenses 3:17.

No combatido livro, imbatível por sua firmeza, embora escrito com muita simplicidade, ‘Eu e o Pai somos um’, de autoria de Ricardo Nicotra, são citados: “as orações, conforme as Escrituras, devem ser sempre em nome de Jesus, nunca no de uma trindade (João 14:13 e 14; João 15:16; João 16:24, 26 e 27; Tiago 5:14).

Advertências, admoestações e repreensões foram feitas em nome de Jesus, nunca em nome da trindade (I Cor. 1:10; 5:4; II Tess. 3:6).

Milagres sempre em nome de Jesus e nunca no do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mat. 7:22; Mar. 9:38-40; Mar. 16:15-18; Luc. 10:17; Atos 3:6; 4:7-12; 4:30; 16:18).

Obras de caridade, sempre em nome de Jesus (Mat 18:5; Mar. 9:37 e 41; Luc. 9:48).

Reuniões espirituais e pregações, sempre em nome de Jesus, não em nome da trindade (Mat. 18:20; Luc. 24:46 e 47; Atos 4:18; 9:27 e 29; Efés. 5:20; Tiago 5:10).

Até mesmo o Espírito é enviado em nome de Jesus conforme João 14:26.

Nossa salvação é no nome do nosso Senhor Jesus Cristo (Atos 4:12; João 20:31; I Cor. 6:11)”.

 

Enfim, porque o pr. Demóstenes teria colocado o título de seu artigo “O BATISMO EM NOME DE JESUS”? A evidência bíblica assim o fez escrever, assim Deus estabeleceu ao enviar Seu divino Filho ao mundo. Entretanto, em todos os momentos de seu artigo, o pr. Demóstenes tentou desesperadamente derrubar, desconstruir, aniquilar, a evidência bíblica em favor de um – por mais estranho, absurdo e inconsistente argumento que ele denominou de “monoteísmo cristão trinitário”, que expressão mais absurda e antibíblica – batismo trinitário, jamais visto em todas as Escrituras sagradas, senão no isolado, único, exclusivo texto de Mateus 28:19, que pelos princípios de hermenêutica jamais poderia suportar qualquer doutrina, muito menos a prática de uma doutrina tão importante, tão fundamental na vida cristã, como a do batismo, laço de união com Cristo, porta de acesso à salvação efetuada por Ele, pois assim ensinou: “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. Marcos 16:16.

O autor do artigo, 1) reconhece que “as discussões sobre o texto de Mateus 28:19 são antigas, e constam de grande número de comentários especializados, visando identificar sua autenticidade e confiabilidade. ” E acrescenta: “Entretanto, as resistências atuais ao texto de Mateus 28:19, divulgadas através de vários sites na internet, deixam claro que o objetivo da abordagem visa negar a doutrina da trindade”.

2) Tenta descartar EUSÉBIO DE CESARÉIA como fonte confiável “para desfazer do texto original em questão”,  alegando que seu testemunho não pode ser utilizado “como palavra final sobre a fórmula de batismo, conforme registrada por Mateus”. Acrescenta entre outras razões que “ Tomar Eusébio como autoridade única da crença original da igreja apostólica parece um recurso frágil”. (Grifos acrescentados).

Na realidade, os que valorizam a essência sagrada da Palavra de Deus, tomam Eusébio apenas como uma prova a mais de que a forma atual de Mateus 28:19 foi adulterada. Primeiramente têm o todo das Escrituras como o grande argumento a favor da adulteração de Mateus 28:19, pôr o mesmo estar completamente fora do contexto imediato (verso 18 afirma que Jesus recebeu do Pai “toda a autoridade nos céus e na terra” e o verso 20 que Ele, Jesus, nunca uma trindade, estaria com seus discípulos todos os dias até à consumação dos séculos”) e que a  fórmula trinitária é ESTRANHA  às Escrituras Sagradas.

O autor do artigo acrescenta que “No entanto, além de Eusébio ser impreciso na citação do NT ele encontra-se exatamente no final do III  até quase metade do IV século, período questionado pelos que rejeitam a passagem trinitária de Mateus.” Grifo acrescentado.

3) O autor nega que Mateus 28:19 seja adulterado, baseando-se em “citação feita por líderes da igreja antes do III e IV séculos e, finalmente, pela confirmação dada por inúmeros especialistas e por Ellen G. White”, desprezando todo o peso da evidência bíblica que afirma e reafirma todos os batismos descritos na Bíblia EM NOME DO SENHOR JESUS; em NENHUM CASO, NEM UMA EXCEÇÃO, EM NOME DA TRINDADE OU DE “PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO”, QUE NÃO SÃO NOMES. (Grifos acrescentados).

A Bíblia afirma: “E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” – Colossenses 3:17.

Por que, LOGO O BATISMO, condição ao lado da crença em Jesus, SERIA EM NOME DE UMA TRINDADE, SEM NOME?

4) O autor lista “alguns dos manuscritos considerados como os mais confiáveis onde se encontra a variante junto à expressão “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” de Mateus 28:19”. (Grifos acrescentados).

Manuscritos B (VI século), W (VI século), D (Delta, V ou VI século), Q (Teta, século V), f1. A (V século), B (IV século), D (V ou VI século), E (VI ou VIII século), F (IX século), K (IX século), H (IX século), M (IX século), S (949), U (IX século), V (IX século), W (IV/V século), 0 (VI século), f1 (família de quatro minúsculos, século XII?) e f13 (família de 13 minúsculos, século XIII?). https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_manuscritos_unciais_do_Novo_Testamento_Grego

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Codex_Basiliensis_A.N.IV.2_Luke_1,1-2.JPG

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Minuscule_13_(ending_of_Mark).JPG

O autor não menciona que não existe mais nenhum manuscrito original da Bíblia ou um manuscrito autógrafo.

Também deixa de citar, certamente por não dispor de elementos, nem um só manuscrito do segundo ou do terceiro século – anteriores ao IV século, o do dogma romano da trindade – senão apenas manuscritos desse século quando a apostasia era muito presente na igreja.

Como mostra a Bíblia de Jerusalém na nota de rodapé referente a Mat. 28:19, “É possível que em sua forma precisa, essa fórmula reflita influência do uso litúrgico posteriormente fixado na comunidade primitiva. Sabe-se que o livro dos Atos fala em batizar ‘no nome de Jesus’ (cf. At 1,5+, 2,38+). Mais tarde deve ter-se estabelecido a associação do batizado às três pessoas da Trindade.”[12] De acordo com os defensores da teoria que estamos analisando, essa citação afirma que o evangelho de Mateus originalmente não continha as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. (Grifos acrescentados)

Aqui está uma das confirmações de que a passagem de Mateus 28:19, como conhecemos hoje, vem de uma adulteração feita após a aprovação do dogma romano da trindade, no IV Século da era cristã.

Não é verdadeira a informação de que a trindade já era fato consumado entre os “pais” da Igreja no segundo e terceiro século da era cristã, senão não era necessário se decidir no Concílio de Nicéia em 325 d. C., século IV, que Jesus era da mesma substância de Deus e, só no Concílio de Constantinopla, em 381 d. C., se decidir que o Espírito Santo é uma pessoa parte da trindade.

Assim escreveu Valdomiro Filho em seu artigo intitulado “O Espírito e a Trindade”, na 5ª. edição da Revista Trombeta Unitarista, páginas 3 a 7: “Diz Hermisten Maia: “Entre o Concílio de Niceia (325) e o de Constantinopla (381), a declaração explícita de que o Espírito é Deus foi apenas sugerida, porém não declarada. Em 372, Basílio Magno (c. 330-379), defensor ardoroso da divindade do Filho, também sustentou a divindade do Espírito, porém não foi tão incisivo ao ponto de identificá-lo como Deus.” (Hermisten Maia Pereira da Costa em  Eu Creio no Pai, no Filho e no Espírito Santo, Edições Parakletos, 1ª Edição – 2002, página 388.), Kelly chega a informar, acerca de Basílio, que “Em lugar algum o Espírito é chamado Deus” (Doutrina Centrais da Fé Cristã, pag. 196/7). Assim, percebemos que isso não aconteceu oficialmente antes do ano de 381 d.C. Quando Teodósio tornou-se único imperador de Roma em 379 d.C decretou a fé nicena, aquela determinada pelo Concílio de Niceia, em 325 d.C, onde se considerou Jesus igual, em substância, a Deus, como fé oficial do império. Em Niceia o Espírito Santo não foi cogitado como integrante da Deidade, o que mostra ser lenda a ideia de que os concílios só fizerem ratificar a crença comum na trindade, pois se fosse comum não precisaria de um decreto mais de 50 anos depois de Niceia, beirando quase 400 anos d.C, para validá-la. No entanto, o reconhecimento por decreto não era do agrado do clero, assim, Teodósio convocou um concílio apenas com favoráveis a determinação do Imperador e aprovou com facilidade, em 381, d.C, a “inclusão” do Espírito Santo na Deidade. Só foram necessários 150 bispos, considerando que haviam milhares deles, para isso. Depois dessa ação do imperador foi aberto o caminho para a Teologia do Espírito onde se buscou associar tudo quanto possível para elevar o Espírito Santo ao status de pessoa e Deus pleno consubstante com o Pai”

Portando quando se ouvir que Niceia foi o concílio que consolidou a doutrina da trindade e que esta era comumente aceita pela maioria dos cristãos, saiba que esse tipo de afirmação é um daqueles tipos de equívocos que depois de repetidos muitas vezes são tidos como verdadeiros. Reconhecer que o Espírito Santo não é uma terceira pessoa da trindade pode ser difícil para quem foi criado ou instruído insistentemente para achar que ele seja, mas se voltarmos no tempo descartando tudo que de mitologia, helenização e teologia pós-bíblica foi acrescentado ao longo da história, encontraremos algo diferente sobre o Espírito que é dito ser de Deus, não uma outra pessoa em Deus, e muito menos componente de uma trindade”. (Grifos acrescentados)

O autor também apresenta:

5) A fórmula trinitariana de Mateus 28:19 encontra-se no testemunho da igreja antes do IV século.

Apresenta a) Didaquê (70-150 d. C.) como fonte de Mateus 28:19 com a fórmula trinitária. Esse é um escrito do século I que trata do catecismo cristão. Reflexões sobre os padres apostólicos. Não se trata da Bíblia sagrada. b) Clemente de Alexandria (Egito, 150-215 d. C.). c) Justino, o Mártir (100-162 d. C.). d) Irineu (França, 125-202 d. C.), bispo de Lião. e) Tertuliano (África, c.150-212 d. C.), todos, segundo o autor, indicando a tríplice fórmula batismal.

Mais uma vez, o autor cita vários documentos extra Bíblia, por não existirem provas bíblicas para um batismo em fórmula triúna, senão, somente em nome do Senhor Jesus.

Enfim, o autor escreve que “entre os Adventistas do Sétimo Dia, os escritos de Ellen G. White são considerados como autoridade inspirada para ratificar e esclarecer a Bíblia e como testemunha histórica das crenças doutrinárias na denominação, por isso o seu testemunho será considerado neste artigo. Ao citar várias vezes a passagem de Mateus 28:19 considerando-a como válida, Ellen G. White mostra que a fórmula batismal era aceita pacificamente pelos pioneiros adventistas e, por ela mesma, como autêntica no contexto da igreja cristã primitiva. Ela chama a comissão evangélica de “a Carta Magna do reino de Cristo,” e diz que os discípulos “deviam trabalhar fervorosamente pelas almas, dando a todas o convite de misericórdia. […] Deviam batizar no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.”

Quando o autor cita EGW no livro Atos dos Apóstolos página 283, faz uma observação para explicar porque no episódio bíblico mencionado no livro se faz referência a Jesus no batismo: “Ao os doze discípulos ouvirem as palavras do apóstolo “pela fé aprenderam a maravilhosa verdade do sacrifício expiatório de Cristo, e receberam-no como seu Redentor. Foram então batizados em nome de Jesus.” Aqui o nome de Jesus aparece como o destaque, por causa de seu sacrifício na cruz, embora a fórmula bíblica tenha sido, de acordo com Ellen White, a trinitária encontrada em Mateus 28:19”. E acrescenta: “Embora Ellen White não entre em detalhes sobre a declaração acima, parece claro que a fórmula indicada por Jesus era a trinitária”. (Grifos acrescentados)

Percebe a observação que o autor, pastor Demóstenes, faz para tentar desfazer a verdade bíblica e fazer prevalecer a tradição humana? Ainda tenta dizer que “parece claro” o que está dito ao contrário do que ele afirma!

A regra número 1 do Ecumenismo, que em 31 de outubro de 2017, quando a Reforma Protestante completará 500 anos, deverá unir todas as igrejas que adoram à trindade e batizam “validamente” em nome da trindade? Comenta-se que a data não será apenas o aniversário de meio milênio de protestantismo, mas, o FIM DO PROTESTANTISMO! (Favor conferir a regra básica do Ecumenismo, que as igrejas não querem ferir, para não ficarem fora do guarda-chuva do Vaticano que lhes dá poder temporal https://books.google.com.br/books?redir_esc=y&hl=pt-BR&id=lYglYX6FdRoC&q=TRINO#v=snippet&q=TRINO&f=false)

O autor ao citar EGW no livro Atos dos Apóstolos, página 615, usa uma tradução adulterada com a palavra trindade, palavra não escrita pela escritora – conforme citação do Dr. George Knight no seu livro Em busca de identidade, página 118: “Há três pessoas vivas pertencentes à trindade [trio] celeste; em nome destes três grandes poderes – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – os que recebem a Cristo por fé viva são batizados, e esses poderes cooperarão com os súditos obedientes do Céu em seus esforços para viver a nova vida em Cristo”.

O pastor Demóstenes, não sei se por desconhecimento ou má intenção escreve como sendo palavras sinônimas, trindade e trio celeste, o que não pode estar mais longe da verdade, visto que trio é trio, muito diferente de uma trindade, 3 seres que formam um deus ou um deus em 3 pessoas. A Bíblia descreve muito o trio formado por Deus, Jesus e anjos (Apoc. 1:1; 1 Timóteo 5:21, …) e essa formação, jamais se constitui uma trindade.

CONCLUSÃO

Estou convencido de que quando o pr. Demóstenes intitulou seu artigo como “O BATISMO EM NOME DE JESUS” assim ele o fez porque o Deus e Pai de Jesus, Aquele que fundamentou a Bíblia sagrada com as fortes evidências em favor do Batismo bíblico só EM NOME DE JESUS,  não permitiu que ele escrevesse o título de outra forma, embora tenha tentado desesperadamente derrubar, desconstruir, aniquilar a evidência bíblica do BATISMO EM NOME DE JESUS, em favor de um – estranho, absurdo e inconsistente argumento que ele denominou de “monoteísmo cristão trinitário”, expressão absurda e antibíblica – batismo trinitário, jamais visto em todas as Escrituras sagradas, senão no isolado, único, exclusivo texto de Mateus 28:19, que pelos princípios de hermenêutica jamais pode ser sustentado.

Os manuscritos citados pelo autor são todos do IV século ou posteriores, séculos de trevas para o Cristianismo, quando o dogma romano da trindade foi estabelecido nos Concílios de Niceia, 325 d. C. e de Constantinopla, 381 d. C.

A maior prova de que o Batismo é mesmo só no nome do Senhor Jesus é que todos os batismos bíblicos descritos ocorreram em nome do Senhor Jesus, nenhum deles em nome de uma trindade ou do pai, filho e espírito santo – que não são nomes e quando tudo na vida cristã deve ser feito só no nome do Senhor Jesus (Col. 3:17).

Além dessa evidência cabal e completa restam a favor:

A nota de rodapé sobre Mateus 28:19 na Bíblia de Jerusalém.

O livro História Eclesiástica de Eusébio de Cesareia.

O livro Adventistas ou Católicos da Renovação Carismática relata que na Tchecoslováquia, nos anos 1940, a igreja adventista batizava só em nome de Jesus. Ver boletim, página 14.

As Enciclopédias, conforme citado no livro Eu e o Pai Somos Um de Ricardo Nicotra, página 50.

Enciclopédia Britânica: “A fórmula batismal foi mudada do nome de Jesus Cristo para as palavras Pai, Filho e Espírito Santo pela Igreja Católica no 2º Século.” – 11ª Edição, Vol. 3 – págs. 365-366. “Sempre nas fontes antigas é mencionado que o batismo era em nome de Jesus Cristo.” – Vol. 3, pág. 82.

Enciclopédia das Religiões – Maurice A. Canney: “Inicialmente as pessoas eram batizadas “em nome de Jesus Cristo” (Atos 2:38; 10:48) ou “no nome do Senhor Jesus” (Atos 8:16; 19:5). Posteriormente, com o desenvolvimento da doutrina da Trindade eles foram batizados “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” – Justin Mártir, Apol. 1, capítulo 61, pág. 53.

Nova Enciclopédia Internacional: “O termo “Trindade” se originou com Tertuliano, padre da Igreja Católica Romana.” – Vol. 22, pág. 477.

Enciclopédia da Religião – Hastings: “O batismo cristão era administrado usando o nome de Jesus. O uso da fórmula trinitariana de nenhuma forma foi sugerida pela história da igreja primitiva; o batismo foi sempre em nome do Senhor Jesus até o tempo do mártir Justino quando a fórmula da trindade foi usada.” – Vol.2, págs. 377-378 e 389.

Enciclopédia Católica: “A fórmula batismal foi mudada do nome de Jesus Cristo para as palavras Pai, Filho e Espírito Santo pela Igreja Católica no segundo século.” – Vol. 2, pág 263.

O livro do Papa Bento XVI, Introdução ao Cristianismo, página 54.

Muitas outras provas de que Mateus como lemos hoje em muitas bíblias é adulterado:

http://www.adventistas-historicos.com/arquivos/O_Batismo-3.pdf

Um Dicionário da Bíblia Por James Hastings Volume 1, página 241- Edição de 1906 “Além disso, não há nenhuma menção no Novo Testamento de qualquer um que foi batizado no nome da Trindade”.

Uma História da Igreja Cristã Por Passeador de Williston página 87 – Edição de 1957: “Com os primeiros discípulos geralmente o batismo era “no nome de Jesus Cristo”.

O JUDAISMO E AS ORIGENS DO CRISTIANISMO – Livro impresso em dezenas de línguas e países, mostra estudo feito pelo historiador David Flusser, relativo a origem das religiões judaica e cristã. A obra é composta de três volumes, mas o texto em questão se encontra no volume dois, à pagina 156.

“A fórmula trinitária franca, aqui, é de fato notável, mas já foi mostrado que a ordem para batizar e a fórmula trinitária faltam em todas as citações da passagem de Mateus nos escritos de Eusébio anteriores ao Concílio de Nicéia.” Livro impresso pela Editora Imago. Autor David Flusser, edição de 2001. Este livro pode ser comprado na Saraiva ou Siciliano.

Que dizem os Judeus Messianicos?

“…Segundo o Morê (Professor) de Judaísmo do Período do Segundo Templo, da Universidade Hebraica de Jerusalém, David Flüsser em seu livro Judaísmo e Origens do Cristianismo, Vol. 1, pág. 156, a expressão “em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” não foram mencionadas em todas as citações de Matityáhu 28:19 nos escritos de Eusébio ANTERIORES AO CONCÍLIO CRISTÃO DE NICÉIA (325 d.E.C.) sob a supervisão do imperador Constantino. O texto de Matityáhu (Mateus) 28:19 antes do referido Concílio era o seguinte: “Ide e tornai todos os gentios discípulos em Meu Nome, ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei”. Ademais, Eusébio foi pressionado pelo bispo cristão Atanásio (que teve participação no Concílio de Nicéia) a fazer a “inserção” Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e, caso não a fizesse, seria exilado para a Espanha conforme as palavras que ouvi do Rabino Joseph Shulam, quando indaguei ao mesmo sobre Matityáhu (Mateus) 28:19. Portanto, Yeshua, sob este argumento supracitado, não fez menção a em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, tratando-se, pois de um acréscimo.

QUEM FOI BATIZADO NA TRINDADE É CATÓLICO!

“A Igreja Católica Apostólica Romana no seu catecismo, reconhece como um católico, todo aquele ou aquela que foi batizado em nome da trindade! Ver o texto logo abaixo, do Catecismo Católico, pág. 353-354, parágrafos §1271 e §1278”.

“O Batismo constitui o fundamento da comunhão entre todos os cristãos, também com os que ainda não estão em comunhão plena com a Igreja católica: “Com efeito, aqueles que creem em Cristo e foram validamente batizados acham-se em certa comunhão, embora não perfeita, com a Igreja católica. (…) Justificados pela fé no Batismo, são incorporados a Cristo e, por isso, com razão, são honrados com o nome de cristãos e merecidamente reconhecidos pelos filhos da Igreja católica como irmãos no Senhor”. O Catecismo Católico, pág. 353, § 1271.

http://www.adventistas-historicos.com/arquivos/O_Batismo-3.pdf

Que o Deus e Pai de Jesus Cristo guie a cada pessoa sincera no estudo da Sua Palavra e convença da necessidade do batismo EM NOME DO SENHOR JESUS  para a remissão de pecados, para a Salvação.

Amém, Aleluia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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