O que mais se vê, nos meios “evangélicos”, nos dias de hoje, é uma odiosa mistura de apostasia, engodo e covardia da parte dos jacarés espirituais, que ostentam os títulos de pastor, bispo, profeta, apóstolo, paipóstolo, etc.
Esses homens visam três coisas: fama, riqueza e poder. Nenhum deles, e nenhum mesmo, está interessado em proclamar biblicamente o Nome Santo do Senhor Jesus Cristo. O seu deus é Mamon e nas pegadas deste, provavelmente chegarão ao inferno.
Frequento uma igreja … tradicional, cujo pastor prega o legítimo evangelho e ai dele, se não o fizesse, porque eu seria um espinho no sapato que ele calça, mesmo que fosse da marca mais cara, igual à dos calçados que os jacarés espirituais costumam usar, à custa dos dízimos e ofertas dos ignorantes bíblicos.
Eu até já havia desistido de escrever sobre assuntos apologéticos, desde a morte do papa Bento XVI, porque achei que havia perdido o interesse no assunto. (Bentinho era o meu alvo predileto). Mas, como não costumo ficar parada, comecei a pesquisar textos de suspense na Internet, para ler, traduzir e depois adaptar ao meu estilo, para enviar aos meus leitores. Até agora, consegui preparar uns 10 textos e já comecei a enviá-los aos amigos mais chegados.
Só que hoje, após receber um e-mail mostrando a iniquidade dos jacarés espirituais autoproclamados “ungidos do Senhor”, fiquei tão revoltada que estou voltando a falar desses asquerosos espécimes humanos.
Curioso é que o meu site tenha sido retirado da Internet e fico me indagando se foi o moderador que o fez, pressionado por alguma organização, e se acovardou, ou se foi simplesmente porque ele é um tremendo irresponsável e nem se dignou responder o meu e-mail, indagando o porquê da retirada do meu site do ar.
O que vejo agora é um cenário deplorável de gente se dizendo evangélica, porém não tendo (com honrosas exceções) a mínima vergonha na cara, para assumir suas responsabilidades.
Meu site saiu do ar? Tudo bem. Não é a primeira vez que isso acontece, pois um certo pastor …, amante da “verba”, já fez o mesmo, há uns dois anos.
Estou acostumada com pastores do tipo camaleão, que se disfarçam sob a folhagem, a fim de não serem vistos nem encontrados por quem os busca, a não para receber dinheiro.
Vou sobrevier sem os sites. Os irmãos que gostam de ler meus textos vão me escrever, fazer uma pasta com o meu nome e ali irão arquivando tudo que eu lhes enviar.
E que Deus me dê muito fôlego, para continuar marretando esses jacarés de quinta, cujo couro não serve sequer para me fazer um par de sapatos.
Mary Schultze, 18/02/2013.