Por que não pecar no carnaval e arrepender-se depois? 4a. Feira de Cinzas

Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós,

1 Pedro 3:15

“Longe vai o tempo em que carnaval era “coisa do mundo”. Crente não saía para participar dos blocos e nem mesmo para ver os foliões. Chamado a explicar sua ausência, o crente respondia sem piscar: — É que eu sou crente!
Os tempos agora são outros. O crente pode não sair para ver os blocos ou curtir os bailes de carnaval, mas os blocos entram em sua casa para vê-lo via canais de televisão ou pela internet. Com uma diferença agressiva: detalhes que só podiam ser deduzidos de longe agora são ampliados com poderosos “zoons” digitais.
Há sim os evangélicos que saem e engrossam o cordão dos sacolejantes. São os blocos do “carnaval gospel”, que vão fazer nas ruas o mesmo que já estavam fazendo nos seus programas de culto. São bandas, ministérios e cantores cuja boa notícia é que crente não precisa ser chato nem parecer beato.
A ideia de resgatar para Deus o que o usurpador tentou encampar é boa, mas certos valores são intrinsicamente irrecuperáveis.

Carnaval é, tradicionalmente, a oportunidade que a sociedade tem – graças à concessão feita pelo catolicismo ao paganismo das saturnais romanas, cujas tradições nos alcançaram via carnaval da Idade Média – de liberar os seus demônios sem cabresto e sem culpa. É hora de:
• Compre, divirta-se, coma agora e pague, preocupe-se, faça regime depois.
• Eu quero a castidade, mas não hoje (como orou Agostinho antes da conversão).
• Peque no carnaval e se arrependa na quarta-feira de cinzas.
Se as pessoas se conscientizassem de que o dia do arrependimento é hoje, não semana que vem, não sairiam às ruas para curtir seu afastamento de Deus.
Certamente teremos de falar também em expulsar de nossas salas de tevê as escolas de samba com o seu rei patético, decadente, e suas rainhas tão risonhas quanto rasas, tão desinibidas quanto desprevenidas.
O mais importante é tirar o carnaval de nós. Trata-se de luta feroz a que a Escritura se refere de modo dramático: “…outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado” (Rm 7.22-25).

FONTE:https://www.ultimato.com.br/conteudo/por-que-nao-pecar-no-carnaval-e-arrepender-se-depois#arrependimento

Que o Deus de Jesus, nosso salvador, nos guie em toda a verdade. E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. João 8:32. Amém, Aleluias.

 

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