A SEMANA “SANTA” É COMEMORADA NA IASD TAL QUAL COMO NA ICAR
Tendo pertencido ao rol da IASD desde dezembro de 1963 até 16 de março de 2004, quando fomos expulsos eu e minha esposa, embora em plena comunhão com Cristo, em razão de não mais crer no dogma romano da trindade (João 16:1-3), sempre participamos do Evangelismo na “Semana do Calvário”, nunca tendo ouvido ou lido algo na Corporação incentivando a celebração da Semana Santa – a qual sempre vimos como um evento católico – passamos a verificar desde 2004, inicialmente de modo mais discreto e depois, de forma clara, sem rodeios, convidando as pessoas na época quaresmal, para “assistir a celebração da Semana Santa”, o que muito nos chamou a atenção.
O que sempre ouvimos os pastores afirmarem antes de 2004 foi que a IASD aproveitava a ocasião em que as pessoas estavam sensíveis à pregação sobre o sacrifício de Cristo, razão porque a Corporação se valia do momento propício, para pregar o evangelho.
No entanto, após 2004 (ver textos dos convites em anexo)a linguagem nos convites passou a ser igual à da Igreja Católica, assumindo que se estava celebrando a Semana Santa.
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Ora, onde está na Bíblia ou nos livros de Ellen G. White, que os crentes em Cristo agora devem fazer tal celebração? Pelo contrário, nessas fontes encontramos sobre a Páscoa que “Passaria para sempre a festa nacional dos judeus”, enquanto prevalecia a cerimônia da Santa Ceia.
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Onde então a IASD achou respaldo para celebrar a “Semana Santa”?
Registros dão conta de que “a primeira celebração da Semana Santa pelos cristãos ocorreu em 1.682. Ela é uma das conclusões do Concílio de Nicéia, regido pelo papa Silvestre I e patrocinado pelo imperador Constantino, em 325 d.C, que determinou a doutrina da Igreja Católica, transformada em religião oficial do Império Romano. Desde então, festejam-se em oito dias a paixão, morte e ressurreição de Cristo.
Um decreto papal estabeleceu o Domingo da Ressurreição como a data mais importante do ano eclesiástico. Ele é celebrado sempre no domingo seguinte à primeira lua cheia da primavera no Hemisfério Norte e do outono no Hemisfério Sul”.
http://www.brasilescola.com/historia/origem-da-semana-santa.htm
O registro sagrado dá conta de que “O Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o Meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de Mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no Meu sangue; fazei isto todas as vezes que beberdes, em memória de Mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha”. I Cor. 11:23-26.
Cristo Se achava no ponto de transição entre dois sistemas e suas duas grandes festas. Ele, o imaculado Cordeiro de Deus, estava para Se apresentar como oferta pelo pecado, e queria assim levar a termo o sistema de símbolos e cerimônias que por quatro mil anos apontara à Sua morte. Ao comer a páscoa com Seus discípulos, instituiu em seu lugar o serviço que havia de comemorar Seu grande sacrifício. Passaria para sempre a festa nacional dos judeus. O serviço que cristo estabeleceu devia ser observado por seus seguidores em todas as terras e por todos os séculos.
A páscoa fora instituída para comemorar a libertação de Israel da servidão egípcia. Deus ordenara que, de ano em ano, quando os filhos perguntassem a significação desta ordenança, a história desse acontecimento fosse repetida. Assim o maravilhoso livramento se conservaria vivo na memória de todos.
A ordenança da ceia do Senhor foi dada para comemorar a grande libertação operada em resultado da morte de Cristo. Até que Ele venha a segunda vez em poder e glória, há de ser celebrada esta ordenança. E o meio pelo qual Sua grande obra em nosso favor deve ser conservada viva em nossa memória” (EGW, Desejado de Todas as Nações, capítuloLXXII,p.652.
http://www.ellenwhitebooks.com
Revendo a história recente da Corporação adventista, encontramos que em 2000, durante a reunião da Conferência Geral da IASD, em Toronto, Canadá, a IASD pela primeira vez apresentou aos presentes um conjunto de esculturas em tamanho grande, http://session2000.adventist.org/press/(enter + day-one page-3)
Essas mesmas esculturas foram no mês de agosto de 2000, oficialmente aceitas e dedicadas por um culto especial no salão nobre da Conferência Geral em Silver Spring , Maryland, EUA.
http://session2000.adventist.org/session-news/febr uary-march/theme-exhibit.htm
Em 31 de março de 2000, na cidade do Vaticano, o papa João Paulo II afirmou: “ El arte puede comunicar con eficacia «la historia de la alianza entre Dios y el hombre y la riqueza del mensaje revelado”. ZENIT.org; El mundo visto desde Roma)
http://www.adventistas.com/ag572000/ag57200005.htm
Neste mesmo ano a IASD assinou pacto de amizade com Roma na Polônia, na Igreja Luterana da Santíssima Trindade.
http://news.adventist.org/issues/data/950655233/
O acordo foi confirmado pelo papa Bento XVI em maio de 2006, quando de sua visita à mesma Igreja, ocasião que o mesmo se dirigiu a líderes de várias Igrejas, inclusive da IASD, ali presentes.
Em 2001 a IASD assumiu que “Costumamos pensar nosídolos sempre como algo inerentemente mau; mas nem sempre é assim. Estátuas de madeira e de pedra nem sempre são más. Em outras palavras, os ídolos podem ser algo que, por si mesmo, não são maus. Ao contrário, o que os torna maus é a maneira como nos relacionamos com eles. …”. Lição da Escola Sabatina de 09/11/2001, p. 74, edição do professor.
Na Revista Adventista, fev. 2002, pág. 38, Marcos de Benedicto, escreve que, de fato, um pastor, alto funcionário da IASD, Bert B. Beach, relações públicas da Conferência Geral da IASD, presenteou o Papa com uma medalha da Associação Geral da IASD.
Isso não é novidade, pois, anos antes, a IASD já tinha recebido do Papa uma medalha de Ouro. Review and Herald, 30.05.1968, pág.16.
Porventura tais fatos teriam alguma conexão com a celebração da “Semana Santa” pela IASD após o ano de 2004?
Deus nos conserve ao lado da verdade pura e genuína da Sua Palavra, custe o que custar.
“A maior necessidade do mundo é a de homens – homens que não se comprem nem se vendam; homens que o íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” E. G.W. Educação, p.57.
Paulo Augusto da Costa Pinto.Engo. Agro., D.Sc. Professor da UNEB/DTCS, Juazeiro, BA., Adventista Bereano do 7o. Dia.
PUBLICADO EM: http://www.adventistas-bereanos.com.br/2007julho/celebracaosemanasantapelaiasd.htm