26 CATEDRÁTICOS ESPANHÓIS: O “ATEÍSMO CIENTÍFICO” NÃO TEM BASE NA CIÊNCIA

Vinte e seis professores catedráticos de diversas áreas da Ciência, que lecionam ou trabalham em 14 universidades espanholas, publicaram um livro para rebater a suposta incompatibilidade entre a Religião e a Ciência, espalhada por alguns “cientistas materialistas”, informou a agência Infocatólica.

O livro veio à luz uma semana após o cientista Stephen Hawking defender que não acredita em Deus, nem na sua existência, e nem mesmo numa necessidade matemática de um Deus criador do universo, como afirmava outrora.

A declaração de Hawking teve certa repercussão, pois ele ganhou notoriedade sustentando uma espécie de necessidade da existência de Deus derivada das equações do Universo.

A hipótese de Hawking era digna de consideração. E foi muito bem recebida nos ambientes mais científicos, menos defensores da fé e do catolicismo. Agora, porém, Hawking decepcionou a todos eles.

Entre os autores do novo livro que põem as coisas em seu lugar, encontra-se o Prof. David Jou, catedrático de Física da Matéria Condensada na Universidade de Barcelona.

Aliás, ele é tradutor para o espanhol da obra de Hawking, tendo prefaciado todas as obras publicadas até hoje pelo cientista que agora adotou o ateísmo.

O livro “60 preguntas sobre ciencia y fe respondidas por 26 profesores de universidad” (“60 perguntas sobre ciência e fé respondidas por 26 professores universitários”) foi editado pela Editorial Stella Maris. 

Os especialistas espanhóis sustentam que o conhecimento científico atual fornece dados que “analisados sem interpretações materialistas e ateias”, não são “de maneira alguma incompatíveis com a doutrina cristã”.

Para estes cientistas, “foram construídas com a ciência ideologias que vão muito além do que o dado empírico permite”.

 

“No transcurso da segunda metade do século XX e até o dia de hoje, temos podido comprovar em diversos campos – sobretudo nos relacionados com a cosmologia, e particularmente com as peculiaridades das leis da natureza – que o aumento da compreensão da estrutura do mundo, e não seu desconhecimento, fornece fundamento a linhas de pensamento que fazem uma ponte que vai da ciência até a teologia”, escrevem.

Segundo os autores, “pode-se afirmar que o cenário positivista que proclama a morte da religião como fruto da ciência não se cumpriu, e nem tem aparências de vir a se cumprir. Isto não é por uma casualidade, nem porque os cientistas ainda não perceberam como é que devem pensar”, mas porque “é errado supor que os pontos de partida do pensamento religioso radicam no desconhecimento da ciência”.

Em mais de 400 páginas, o livro refuta as principais dúvidas que o ateísmo montou contra a religião a partir de uma pretensa evidência científica.

Neurociências, biologia, cosmologia, estatísticas ou física quântica, entre outras, são matérias que especialistas analisam ponto por ponto para defender uma posição legítima.

FONTE: http://infocatolica.com/?t=noticia&cod=22070

É HORA DE AS MÚMIAS VOLTAREM AOS SARCÓFAGOS, LUGAR DE ONDE NUNCA DEVERIAM TER SAÍDO.

PASSADAS AS ELEIÇÕES, ATÉ PORQUE NÃO FAZEMOS CAMPANHA POR QUALQUER CANDIDATO – NOSSO CANDIDATO É CRISTO – EMBORA A FAVOR DE QUE TODA CORRUPÇÃO SEJA TIRADA DO GOVERNO ATUAL, REELEITO, TEM-SE QUE RECONHECER SEUS MÉRITOS.
17 MEGA OBRAS DESSE GOVERNO QUE VOCÊ PROVAVELMENTE NUNCA OUVIU FALAR.
AGORA, É HORA DE AS MÚMIAS POLÍTICAS QUE QUANDO EM VIDA ARRASARAM O PAÍS DURANTE SÉCULOS – FAMINTAS PARA COLOCAREM A MÃO NA BOTIJA DE DINHEIRO – VOLTAREM AOS SEUS RESPECTIVOS SARCÓFAGOS, LUGAR DE ONDE NUNCA DEVERIAM TER SAÍDO.
Entretanto, o recado das urnas exige do Governo medidas sérias de combate aos desmandos escancarados, sob pena de vermos voltarem ao poder as múmias que desgraçaram o país desde o seu descobrimento e que estão famintas para colocarem a mão na botija ($$$$$$$) e fazerem o que se deleitam em fazer.
Conforta-nos saber que a resolução final do problema da desonestidade, da falta de pudor dos governantes bem como o problema do pecado neste planeta, tão longe da verdade, só virá quando O Deus único e verdadeiro, YHWH, Deus e Pai de Jesus, intervir outra vez no planeta como preveem as Escrituras Sagradas.
O recado de Deus pelo apóstolo, é:
“Eia, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai, por vossas misérias, que sobre vós hão de vir.
As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas de traça.
O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós, e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias.
Eis que o jornal dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras, e que por vós foi diminuído, clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos exércitos.
Deliciosamente vivestes sobre a terra, e vos deleitastes; cevastes os vossos corações, como num dia de matança.
Condenastes e matastes o justo; ele não vos resistiu.
Sede pois, irmãos, pacientes até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia”.
Tiago 5:1-8
Achegue-mo-nos a Deus e a Seu divino Filho, nosso Salvador enquanto há tempo.
Abraço fraterno.

DEUS É UM SÓ, AFIRMA JESUS E TODAS AS ESCRITURAS. OS QUE DEIXARAM A VERDADE INSISTEM QUE SÃO 3!

Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. 1 Timóteo 2:5

Ora, o medianeiro não o é de um só, mas Deus é umGálatas 3:20

Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós.Efésios 4:6

Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecemTiago 2:19

Visto que Deus é um só, que justifica pela fé a circuncisão, e por meio da fé a incircuncisão. Romanos 3:30

Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele. 1 Coríntios 8:6

E Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é DeusMarcos 10:18

Para que concordes, a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus CristoRomanos 15:6

Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é DeusLucas 18:19

 

PASTOR LUIS GONÇALVES VEM A JUAZEIRO – BA. A IASD A QUE PERTENCIA HÁ ALGUNS ANOS NÃO É MAIS A MESMA CORPORAÇÃO DA QUAL ELE É PASTOR HOJE. VEJA PORQUE.

https://drive.google.com/file/d/0B6DRRLZ2ZXJONzVNc0V1cXR1VVE/edit?usp=sharing

VEJA O VÍDEO, ONDE O PASTOR LUIS GONÇALVES PREGA COM ÊNFASE SOBRE AS RELIGIÕES FALSAS DE QUE FALA APOCALIPSE 16:13, CATOLICISMO, ESPIRITISMO E PROTESTANTISMO APOSTATADO.

HOJE, A IGREJA À QUAL O PASTOR FREQUENTAVA HÁ ALGUNS ANOS ATRÁS, HOMENAGEIA EM PÚBLICO ESSES TRÊS PODERES, DE CUJAS BOCAS SAEM 3 ESPÍRITOS IMUNDOS SEMELHANTES A RÃS E, POR TRÁS DOS BASTIDORES ASSINA PACTO DE AMIZADE COM A MAIS NUMEROSA DESSAS INSTITUIÇÕES, A IGREJA CATÓLICA.

 

MAIS UM ANCIÃO ADVENTISTA DO 7o. DIA É TOCADO PELO ESPÍRITO DE DEUS A ACEITAR O DEUS ÚNICO E SEU FILHO, REJEITANDO A TRINDADE PAGÃ

BATISMO2https://drive.google.com/file/d/0B6DRRLZ2ZXJOOWNoZ0VRRjN1ZVU/view?usp=sharing

POUCO A POUCO OS SINCEROS FILHOS DE DEUS ESTÃO SENDO DESPERTADOS PARA DEIXAREM AS CORPORAÇÕES RELIGIOSAS QUE DEIXARAM A VERDADE, E DEDICAREM COM SUAS FAMÍLIAS E DEMAIS IRMÃOS DA MESMA FÉ À VERDADEIRA ADORAÇÃO, DEIXANDO A SERVIDÃO AO SISTEMA RELIGIOSO ECUMÊNICO DIVORCIADO DA VERDADE E A ADORAÇÃO FALSA.

DESTA FEITA FOI A VEZ DO AMADO IRMÃO FRANCISCO LINDEILSON FREITAS DE PETROLINA PERNAMBUCO, ONDE ATUAVA COMO ANCIÃO DA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA.

SEU BATISMO FOI EFETUADO NAS ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO NA TARDE DE SÁBADO, 18 DE OUTUBRO DE 2014, NA ILHA DO MAROTO, DURANTE ABENÇOADO ACAMPAMENTO DOS JOVENS ADVENTISTAS BEREANOS DAS COMUNIDADES DO ALTO DO ALENCAR E DO QUIDÉ.

AGORA O IRMÃO CONGREGA COM SEUS QUERIDOS IRMÃOS DA COMUNIDADE ADVENTISTA BEREANA DO 7o. DIA DO ALTO DO ALENCAR EM JUAZEIRO, BA.

DEUS O ABENÇOE RICAMENTE E A TODA A SUA FAMÍLIA.

MARANATA

“Em Nome de Quem os Discípulos Batizaram?

(FONTE: BÍBLIA SAGRADA E LIVRO EU E O PAI SOMOS UM, PÁG. 39-47)

O livro de Atos relata vários batismos, mas nenhum deles foi realizado em nome da trindade. Os exemplos que temos da era apostólica demonstram claramente que os batismos foram realizados em nome de Jesus. Vejamos alguns exemplos começando com o apelo de Pedro aos judeus na festa do Pentecostes:

“Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom o Espírito Santo.” – Atos 2:38.

Estaria Pedro, por acaso, desobedecendo a ordem clara do Mestre que o batismo deveria ser realizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo? Por que Pedro recomendou um batismo em nome de Jesus apenas? Vejamos como haviam sido batizados os crentes de Samaria:

“Porquanto não havia ainda descido sobre nenhum deles, mas somente haviam sido batizados em o nome do Senhor Jesus.” – Atos 8:16.

O livro dos Atos também relata que gentios foram batizados em nome de Jesus e não em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo:

“E ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Então lhe pediram que permanecesse com eles por alguns dias.” – Atos 10:48.

O livro dos Atos relata até mesmo casos de rebatismo em Éfeso:

“Eles, tendo ouvido isto, foram batizados em o nome do Senhor Jesus.” – Atos 19:5.

Por que os discípulos batizaram em nome de Jesus e não em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo? Por que os batismos hoje são em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (baseando-se em apenas um verso e ignorando todos os demais que ensinam que o batismo deve ser em nome de Jesus)?

Em Romanos 6:3 Paulo afirma que “fomos batizados em Cristo Jesus”. Ele nunca afirmou que fomos batizados na trindade.

Exortando sobre a necessidade de unidade em Cristo, Paulo pergunta aos Coríntios:

“Acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vós, ou fostes porventura, batizados em nome de Paulo?” – I Coríntios 1:13.

Embora este verso não diga tão claramente quanto os anteriores que o batismo é em nome de Jesus, há uma evidência clara da intenção do apóstolo. Cristo não está dividido. Jesus Cristo foi crucificado em favor dos crentes e estes foram batizados em nome dEle, sugere o verso.

Escrevendo aos Gálatas, Paulo reafirma o que foi dito até o momento:

“Porque todos quantos fostes batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes.” – Gálatas 3:28.

Não apenas os batismos foram realizados em nome de Cristo, mas todas as palavras e obras dos cristãos devem ser em nome de Jesus Cristo (não em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo).

Tudo em Nome de Jesus Cristo

“E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” – Colossenses 3:17.

Paulo recomenda que tudo deve ser feito em nome de Jesus. O que está incluído nesta expressão “tudo”? Todas as coisas estão incluídas aqui (inclusive batismos). É hora de você pegar sua Bíblia e conferir os versos abaixo.

ð As orações devem ser feitas em nome de Jesus, não em nome de uma trindade. Veja vários exemplos: João 14:13 e 14; João 15:16; João 16:24, 26 e 27; Tiago 5:14.

ð Advertências, admoestações e repreensões foram feitas em nome de Jesus, nunca em nome da trindade.  Confira: I Cor. 1:10; 5:4; II Tess. 3:6.

ð Nenhum milagre foi feito em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, mas em nome de Jesus. Abra sua Bíblia e leia os seguintes versos: Mat. 7:22; Mar. 9:38-40; Mar. 16:15-18; Luc. 10:17; Atos 3:6; 4:7-12; 4:30; 16:18.

ð Obras de caridade também foram realizadas em nome de Jesus. Veja: Mat 18:5; Mar. 9:37 e 41; Luc. 9:48.

ð Até mesmo reuniões espirituais e pregações devem ser realizadas em nome de Jesus, não em nome da trindade. Leia estes exemplos: Mat. 18:20; Luc. 24:46 e 47; Atos 4:18; 9:27 e 29; Efés. 5:20; Tiago 5:10.

ð O mais impressionante é que até mesmo o Espírito é enviado em nome de Jesus conforme João 14:26.

ð Enfim, como diz Paulo, tudo deve ser feito em nome de Jesus, pois nossa salvação é também em nome do nosso Senhor Jesus Cristo. Veja Atos 4:12; João 20:31; I Cor. 6:11.

Autenticidade de Mateus 28:19

Diante de tantas inconsistências e incompatibilidades com o restante dos escritos sagrados, Mateus 28:19 tem sua autenticidade questionada. A história demonstra que na era apostólica batizava-se apenas em nome de Jesus, sendo que batismos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo só foram realizados muitos anos após a morte dos apóstolos. Vejamos o que as enciclopédias dizem a respeito da origem da trindade e do batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo:

Enciclopédia Britânica: “A fórmula batismal foi mudada do nome de Jesus Cristo para as palavras Pai, Filho e Espírito Santo pela Igreja Católica no 2º Século.” – 11a Edição, Vol.3 – págs. 365-366. (em inglês)… “Sempre nas fontes antigas menciona que o batismo era em nome de Jesus Cristo.” – Volume 3 pág.82.

Enciclopédia da Religião – Canney: “A religião primitiva sempre batizava em nome do Senhor Jesus até o desenvolvimento de doutrina da trindade no 2° Século.” – pág. 53 (em inglês).

Nova Enciclopédia Internacional: “O termo “trindade” se originou com Tertuliano, padre da Igreja Católica Romana.” – Vol. 22 pág. 477 (em inglês).

Enciclopédia Da Religião – Hastings: “O batismo cristão era administrado usando o nome de Jesus. O uso da fórmula trinitariana de nenhuma forma foi sugerida pela história da igreja primitiva; o batismo foi sempre em nome do Senhor Jesus até o tempo do mártir Justino quando a fórmula da trindade foi usada.” – Vol.2 pg 377-378-389 (em inglês)

O Pastor Adventista do Sétimo Dia Alejandro Bullón, no livro “O Terceiro Milênio” fala de alguns conflitos internos enfrentados pela igreja da idade média por causa de doutrinas estranhas:

“Naquele período, a Igreja cristã passou a ter conflitos internos por causa de doutrinas estranhas que pretendiam misturar-se às verdades bíblicas. Entre as doutrinas em conflito, podemos mencionar: o pecado original, a trindade, a natureza de Cristo, o papel da virgem Maria, o celibato e a autoridade da Igreja.” – O Terceiro Milênio e as Profecias do Apocalipse – Alejandro Bullón – págs. 41 e 42.

A Bíblia de Jerusalém incluiu o seguinte comentário de rodapé a respeito de Mateus 28:19:

“É possível que, em sua forma precisa, essa fórmula reflita influência do uso litúrgico posteriormente fixado na comunidade primitiva. Sabe-se que o livro dos Atos fala em batizar “no nome de Jesus”. Mais tarde deve ter-se estabelecido a associação do batizado ás três pessoas da trindade.”

Mateus 28:19 Original e a Crítica Textual

Crítica textual é o método utilizado por estudiosos para se conhecer o texto original, ou, pelo menos, chegar próximo do original. Metodologias foram desenvolvidas neste sentido pois sabe-se que as versões que chegam até nós, após várias cópias e traduções, raramente vem com 100% de precisão. Hoje existem, espalhados por museus e bibliotecas no mundo inteiro, aproximadamente 5500 manuscritos que vão desde fragmentos de papiro até Bíblias completas produzidas após a invenção da imprensa.

É fato comprovado que há muitas diferenças entre estes manuscritos e como não temos acesso ao original, surgem as questões: Qual destes manuscritos é o mais confiável? Qual está mais próximo da versão original?

Muitos cristãos acreditam que Deus preservou cada ponto e cada vírgula das Escrituras, mas os 5500 manuscritos e as fontes históricas de que dispomos mostram que houve mudanças nas Escrituras e que há necessidade de buscas, comparações e estudos para se chegar à versão mais próxima do original. Temos absoluta confiança de que Deus inspirou a versão original e preservou a essência da mensagem bíblica, mas a diversidade de manuscritos demonstra que houve erros de copistas e possíveis adulterações. É por esta razão que existe a crítica textual, uma forma de buscar as versões mais fiéis e que mantêm uma coerência interna.

O ideal seria termos à nossa disposição os documentos originais do Novo Testamento escritos pelos próprios apóstolos ou, pelo menos, cópias do primeiro ou segundo séculos. Mas infelizmente devido à grande perseguição que a igreja sofreu nos primeiros séculos da era cristã, muitos documentos sagrados foram destruídos neste período. Portanto, não temos à nossa disposição os originais do Novo Testamento nem manuscritos dos três primeiros séculos. Em 303 a.d. Diocleciano, o imperador romano, ordenou que as propriedades dos cristãos fossem confiscadas e que seus escritos sagrados fossem destruídos. Só alguns anos depois outro imperador, Constantino, “converteu-se” ao cristianismo, cessou as perseguições e promoveu a difusão dos escritos sagrados.

O problema da crítica textual não é a falta de manuscritos, mas o excesso. Diante de tantos manuscritos diferentes, como a crítica textual decide qual é a melhor versão? A primeira fonte de estudos para a crítica textual são os manuscritos antigos. As fontes históricas idôneas também servem como subsídio para os estudiosos e críticos textuais. Uma fonte utilizada pela crítica textual são as citações bíblicas feitas pelos escritores e historiadores religiosos dos primeiros séculos. Neste período a produção literária sacra foi muito grande e a citação da Bíblia era muito comum. Estes escritores dos primeiros séculos baseavam-se em cópias manuscritas do Novo Testamento mais antigas e confiáveis do que as que dispomos hoje. Por esta razão estas citações de versos bíblicos feitas por autores antigos são de grande valor para a crítica literária. Há quem afirme que a quantidade de citações bíblicas nas obras destes escritores sacros é tão grande que seria possível, mesmo sem os manuscritos bíblicos, reconstituir praticamente toda a Bíblia baseado-se apenas nas citações destes autores. Exagero ou não, vale a pena levar em conta tais citações se estas podem nos auxiliar numa conclusão sobre qual seria o texto mais próximo do original no caso de Mateus 28:19.

Veremos na parte final deste livro um pouco da história da doutrina da Santíssima Trindade. Falaremos um pouco sobre o Concílio de Nicéia realizado no quarto século e sobre o estabelecimento da doutrina da Santíssima Trindade pela Igreja Católica. Infelizmente os manuscritos mais antigos do Novo Testamento de que dispomos hoje e nos quais nossas Bíblias são baseadas são posteriores ao Concílio de Nicéia e contém a fórmula batismal “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, mas as citações bíblicas de historiadores baseados em manuscritos anteriores a este Concílio nos mostram algo muito interessante!

Eusébio de Cesaréia (270-340 a.d.), conhecido como o pai da história da igreja, foi provavelmente o maior historiador da igreja dos primeiros séculos. Sua obra é vasta e ele é considerado um dos preservadores da literatura sacra em sua época. Embora não tenha se destacado pela criatividade e originalidade, Eusébio goza de boa reputação no tocante à sua precisão. Não temos espaço suficiente para discorrer com detalhes acerca da obra e influência de Eusébio de Cesaréia, mas sabemos que ele baseou seus escritos em manuscritos anteriores e mais fidedignos do que os que temos hoje. No início do quarto século, Eusébio citou Mateus 28:19 diversas vezes em comentários sobre Salmos, Isaías, e em obras como Demonstratio Evangelica e Teofania. Também citou este verso em  História da Igreja. Na maioria das vezes suas citações de Mateus 28:19 eram muito semelhantes a esta:

“Ide e fazei discípulos de todas as nações em meu nome, ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho ordenado.”

É importante ressaltar que toda a doutrina deve ser obtida da pura Palavra de Deus, não de escritos de homens, por mais fidedignos que eles sejam. Estes historiadores viveram em tempos de grande escuridão espiritual quando o paganismo sutilmente penetrava na igreja. Por esta razão, nosso objetivo ao mencionar as citações de Eusébio é apenas usar o testemunho dos escritores dos primeiros séculos como evidência histórica de que a versão original muito provavelmente tenha sido adulterada. Ao fazer tais citações de Mateus 28:19, Eusébio usou manuscritos mais antigos e mais fidedignos do que os que temos hoje.

A. Ploughman, um estudioso inglês, se interessou em pesquisar a fundo as citações de Mateus 28:19 na obra de Eusébio. A. Ploughman contou 18 citações de Eusébio contendo o batismo em nome de Jesus. Segundo a Enciclopédia de Religião e Ética, Eusébio citou 21 vezes a comissão de Mateus 28, ou omitindo tudo entre “nações” e “ensinando-os” ou, na forma mais frequente, “fazei discípulos de todas as nações em meu nome”.

É interessante notar que no final de sua vida, após o Concílio de Nicéia, Eusébio incluiu em obras como “Contra Marcelo de Ancira” e “Sobre a Teologia da Igreja” citações de Mateus 28:19 incluindo o batismo em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Isto revela a influência poderosíssima exercida pelo Concílio de Nicéia em favor da trindade, afetando a produção da literatura sacra no quarto século.

Fica claro, não apenas pelas evidências provenientes da crítica textual, bem como da análise do contexto de Mateus 28:19 e por outras passagens bíblicas, que a autenticidade do verso em questão é bastante questionável e, portanto, não deve ser utilizado para provar qualquer doutrina. Ademais, é sempre conveniente lembrar que nenhuma doutrina bíblica pode ser estabelecida com base em apenas um verso. Essa regra é um consenso entre os teólogos e estudiosos da Bíblia. Por isso, batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo é quebrar este princípio e, mais do que isso, desprezar as abundantes evidências bíblicas de que o batismo deve ser realizado em nome de Jesus.

Outras versões de Mateus 28:19

Qual é a melhor versão para Mateus 28:19? Como dissemos, a escolha da melhor versão depende dos critérios de crítica textual adotados pelos responsáveis pela edição de cada versão bíblica.

Em 1960, a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira publicaram um Novo Testamento em Grego e a alternativa apresentada para Mateus 28:19 foi “en to onomati mou” (“em meu nome”). Eusébio foi citado como autoridade em favor desta versão.

Algumas Bíblias que provavelmente utilizam-se de outros critérios na crítica textual adotam outras versões para estes textos controversos. O Evangelho de Mateus em Hebraico de George Howard[1] é um exemplo que não contem a fórmula batismal em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.

(Hebrew Gospel of Matthew-George Howard – 1995 – ISBN 0-86554-470-0)

A tradução em inglês que consta no mesmo volume é a seguinte:

Uma possível tradução de Mateus 28:19 para o português é a seguinte:

“Jesus, aproximando-se deles, disse-lhes: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide e ensinai-os a observar todas as coisas que vos ordenei para sempre.” – Mateus 28:18-20 (Na Tradução do Evangelho de Mateus em Hebraico)”



[1] George Howard é Professor Emérito e Chefe do Departamento de Religião e Professor de Religião da Universidade da Georgia. Ele realiza pesquisas sobre o Novo Testamento e Judaismo Intertestamental. Seu Ph.D. foi concluído no Hebrew Union College/Instituto Judaico de Religião (1964). Ele também estudou em Vanderbuilt e na Universidade Hebraica de Jerusalém.

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