Certa vez, entrei na casa de uma amiga crente e sua filha adolescente estava escutando – num volume absurdo – um CD da banda de rock ACHERON, que alguém havia lhe trazido de presente dos Estados Unidos.
Critiquei o volume da música e a qualidade da banda, a amiga ficou meio sem graça e me explicou: “Não posso com ela. Está cada dia mais rebelde e eu fecho os olhos às suas manias, para evitar atritos em casa”.
Ora, a neta Luísa me chama “avó terrorista”, exatamente porque não fecho os olhos aos seus pecados, mas bem que ela gosta da minha comida e vive aqui em casa. Neto que me ama, – como a Lu, que mora na Alemanha – sempre me dá razão. Lu está se doutorando em Química Industrial na Universidade de Leipzig. Quando era criança, eu a colocava no colo e falava de Jesus para ela. E até hoje, esta neta só tem me dado alegria. Seu marido é professor de Nanotecnologia na mesma universidade alemã e vejo como Deus tem sido gracioso comigo e com ela. Já a Luísa anda com garotas de péssimo comportamento, defende o homossexualismo e me considera “terrorista”. Dei-lhe uma bíblia de presente, quando tinha seis anos, mas ela nunca a leu. Prefere ler gibis e surfar nas porcarias da Internet. E haja porcarias!
Quem nasceu para ser bom, tendo sido escolhido antes da fundação do mundo, para ser santo em Cristo (Efésios 1:1-3), não precisa de uma “avó terrorista”, como eu, para andar na linha. Nasceu com a tendência a ser correto e o Espírito Santo vai cuidar do resto.
Quando eu tinha sete anos, fiz a primeira comunhão na Catedral do Crato. Era tão pudica que tomava banho de olhos fechados, a fim de não ver a minha própria nudez. Ainda hoje, só costumo usar saias midi e mangas compridas, porque aprendi a fazer isso na adolescência e nunca mudei minha maneira de vestir. Só comecei a usar calças compridas, em 1967, quando voltei da Alemanha. Isso porque a minissaia estava chegando aqui e eu não queria aderir àquela moda. Lembro-me que a primeira calça comprida era elástica, da marca “Berta”, a melhor que se vendia no Brasil, naquele tempo.
Voltando à banda ACHERON, ela foi formada em 1998, na Flórida, pelo satanista Vincent Crowley, cuja história é simplesmente tenebrosa. Ele fundou a Igreja de Satanás, junto com outro satanista – Peter Gilmore – mestre satânico, tendo começado a celebrar a Missa Negra e logo publicado um long play sobre o assunto, tentando ganhar adeptos para o satanismo. E conseguiu muitos…
Anos depois, ele e o seu comparsa publicaram um álbum de música satânica intitulado – “Rites of the Black Mass” (Ritos da Missa Negra) – usando os textos da bíblia satânica. Crowley foi “consagrado” por Anton LaVey (o mais famoso satanista do Ocidente) como “sacerdote da Igreja da Satanás” e, mais tarde, como “mestre satânico” e lançaram as trevas espirituais nos States.
Pois é nesse tipo de gente perigosa que as bandas de rock se inspiram, a fim de contaminar as mentes ocidentais, conduzindo os jovens ao álcool, às drogas, ao homossexualismo e ao satanismo.
Os pais modernos têm sido muito relaxados na educação dos filhos e vão pagar caro por esse pecado de omissão.
Quanto mais aficionada aos ritmos e letras satânicos e às exibições dos roqueiros, mais transviada vai ficando a juventude, seguindo os adeptos do satanismo, cujas almas foram negociados com “o deus deste século, em troca de fama, riqueza e poder.
Mary Schultze, 01/02/2013 – marybiblia.com