ALZHEIMER

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Alzheimer é um tipo de doença que provoca sérios problemas de memória, pensamento e comportamento. Em geral, os sintomas se desenvolvem, paulatinamente, piorando com o passar do tempo.

Alzheimer e os básicos sinais de demência – O Alzheimer é a forma mais comum de demência, sendo um termo generalizado para a perda da memória e de outras habilidades intelectuais, contando com 50 a 80% dos casos de demência.

O Alzheimer não faz parte normal do envelhecimento –  Embora o principal fator de risco seja a idade avançada, com a maior parte das pessoas passando dos 65 anos de idade, o Alzheimer não se limita à velhice. Mais de 5% de pessoas com Alzheimer estão entre os 45 a 50 anos de idade.

O Alzheimer piora com o passar do tempo – Por ser uma doença progressiva; no início, a perda de memória é branda. Mas, à medida em que passa o tempo, a pessoa perde a capacidade de manter uma conversa e de corresponder ao ambiente. Esta doença ocupa o 6º. lugar entre os casos de morte, nos Estados Unidos. Pessoas com Alzheimer vivem em média oito anos, após terem contraído a doença, podendo chegar a 20 anos, dependendo da idade e das suas condições de saúde. 

Dez Sinais e Estágios do Alzheimer – Atualmente, este mal ainda não tem cura. Mas, o tratamento não deve ser interrompido e as pesquisas sobre o assunto continuam, mostrando ser possível diminuir, temporariamente, os sintomas da demência e melhorar a qualidade de vida dos que que apresentam a doença e das pessoas que cuidam dos doentes. Hoje em dia, existe um esforço mundial no sentido de encontrar melhores meios de tratar o Alzheimer, de atrasá-lo e de evitar que ele se desenvolva. Quem tiver um amado diagnosticado com este mal ou com a demência a ele relacionada, não precisa ficar isolado. A Alzheimer Association, nos Estados Unidos, é uma fonte de confiáveis informações, de educação, de referência e de apoio a milhões de pessoas afetadas pelo Alzheimer.

Mudanças microscópicas causadas pelo Alzheimer no cérebro, antes do aparecimento dos primeiros sinais da doença e muito antes dos primeiros sinais da perda de memória –  O cérebro tem 100 bilhões de células nervosas (ou neurônios). Cada célula nervosa se comunica com muitas outras, para formar uma rede de comunicações. Cada grupo de células nervosas tem a sua função específica. Algumas estão envolvidas no pensamento, no aprendizado e nas lembranças. Outras ajudam a ver, a ouvir e a cheirar. Para fazer o seu trabalho, as células cerebrais operam como pequenas fábricas. Elas recebem suprimentos, energia, equipamento de construção e se livram do que não lhes serve. Elas também processam e armazenam informações, comunicando-se umas com as outras.

Os cientistas acreditam que o Mal de Alzheimer impede uma parte das células de funcionar normalmente, porém não têm certeza de onde começa o problema. Mas, exatamente como acontece numa fábrica, qualquer problema de interrupção no sistema celular pode causar danos a outras áreas. Nesse caso, o mal se espalha e, eventualmente, as células perdem a capacidade de realizar o seu trabalho, causando irreversíveis mudanças no cérebro.

O papel das placas e dos entrançados  – As placas e entrançados tendem a se espalhar pela córtex, à medida em que avança o Mal de Alzheimer.

Duas estruturas anormais chamadas placas e entrançados são os[U1]  principais suspeitos em danificar e matar as células nervosas.

Placas – são depósitos de um fragmento da proteína conhecida como beta-amiloide, os quais ficam nos espaços entre as células nervosas.

Entrançados – são fibras trançadas de outra proteína chamada “tau”, as quais se depositam  dentro das células nervosas.

Embora a maioria das pessoas desenvolva algumas placas e entrançados, à medida em que envelhece,  as que sofrem do Mal de Alzheimer tendem a desenvolvê-las em número bem maior. Essas placas tendem a se desenvolver num modelo previsível, começando em áreas importantes da memória, espalhando-se, depois, a outras regiões do cérebro.

Os cientistas ainda não sabem, exatamente, qual o papel que as placas desempenham no Mal de Alzheimer. Mas, de algum modo, sabem que elas desempenham um papel nocivo, impedindo a comunicação entre as células nervosas e o seu processo de sobrevivência.

A destruição e morte das células nervosas causa falhas na memória, mudança na personalidade, problemas nas atividades diárias e outros sintomas típicos do Mal de Alzheimer.

Pesquisa e Progresso – Hoje em dia, o Mal de Alzheimer ocupa um lugar proeminente nas pesquisas biomédicas.

Pesquisas são feitas no sentido de descobrir não apenas os aspectos da doença, mas também outras doenças relacionadas à demência.  90% do que sabemos sobre o Mal de Alzheimer foram descobertos nos últimos 15 anos. Alguns dos progresso mais admiráveis têm sido os que explicam como o Alzheimer costuma afetar o cérebro.  A esperança é que esta nova compreensão possa conduzir a novos tratamentos. Muitas propostas adicionais estão sendo investigadas, no mundo inteiro, sobre o Mal de Alzheimer e a demência.

Informações colhidas em Inglês, no “Alz.org Research Center”, em 23/10/2013.

Mary Schultze

LEIA TAMBÉM: Novo estudo alimenta debate sobre vínculo entre cobre e Alzheimer

http://m.g1.globo.com/mundo/noticia/2013/08/novo-estudo-alimenta-debate-sobre-vinculo-entre-cobre-e-alzheimer.html

 

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