“Temos um altar, de que não têm direito de comer os que servem ao tabernáculo”. Porque os corpos dos animais, cujo sangue é, pelo pecado, trazido pelo sumo sacerdote para o santuário, são queimados fora do arraial. E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta. Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vitupério. Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura. Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome. E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada. Hebreus 13:10-16.
No AT Deus estabeleceu o dízimo, sempre em alimentos do campo, manufatura de suas mãos, para sustentar o Sacerdócio levítico que cuidava dos serviços de Deus e não receberam herança em Canaã como as demais onze tribos de Israel. Mas o amor de Deus também se manifestava não exigindo nunca das viúvas, dos órfãos e dos estrangeiros o pagamento de dízimo, pelo contrário, a cada 3 anos essas pessoas humildes recebiam o dízimo do 3º. Ano e comiam o mesmo para saciar as suas necessidades, Deut. 14:28 e 29. Isso é amor de Deus prático que nada tem a ver com os dízimos que hoje são coletados nas igrejas, pior ainda quando se sabe que desde a cruz de Cristo as leis cerimoniais e o Dízimo foram extintos, acabaram.
Em todo o NT (após a cruz, evidentemente, pois não há testamento sem a morte do testador. Crsito ao derramar seu sangue na cruz, assinou o Novo Testamento, o novo Concerto ou Pacto com seu povo. Até à cruz, vivia-se sob o Velho Testamento, o Velho pacto) não há um só verso mostrando a primitiva Igreja de Cristo praticando o DÍZIMO, senão, e voluntária e generosamente as OFERTAS para o sustento da obra, sobretudo para manter os desamparados (E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.
E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.
E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
Atos 2:42-47)
Em comentário Bíblico de Moody, p. 62, sobre Hebreus 13:10-17, lemos que “Não temos nenhum sacrifício a fazer; em Cristo já foi feito um sacrifício por nós; por isso possuímos um altar. As ordenanças do V.T. (referindo-se às leis cerimoniais), conforme aqui descritas já não têm mais valor. Quando Cristo sofreu a morte fora do arraial sobre a cruz, uma das coisas realizadas foi o descartar-se dos costumes levíticos. Agora eles são supérfluos. A identificação do crente é com Cristo fora do arraial. … Para esses cristãos hebreus, esse era o vitupério que tinham de levar.
Tendo Cristo morrido como oferta pelos pecados, os crentes deviam demonstrar, por meio de Jesus, uma conduta adequada aos redimidos (vs. 14-17). 1) Deviam fixar sua esperança não nas ordenanças do V.T., mas na cidade celestial e na perspectiva celestial; 2) deviam louvar e agradecer a Deus, uma vez que o fruto dos lábios devia ser o transbordamento de um coração cheio; 3) deviam mostrar benevolência de todo o tipo, pois Deus não se esquece disto; e 4) deviam ser obedientes e submissos. Agradar a Deus poderia finalmente ser reduzido a três práticas ou atitudes fundamentais, todas mencionadas nesta passagem – louvor, obediência e submissão.
Que o Eterno e seu divino Filho o abençoem, a abençoem e nos firmemos na verdade Bíblica, nunca mais no sistema religioso caído, corrompido que cobra dízimo e em dinheiro, até de órfãos e viúvas.
OUÇA O ÁUDIO LEVADO AO AR PELA RÁDIO JUAZEIRO EM 17.8.2015 PARA O PLANETA