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“Os homens parecem nos dizer: “Não há qualquer utilidade em seguirmos o velho método, arrebatando um aqui e outro ali da grande multidão. Queremos um método mais eficaz. Esperar até que as pessoas sejam nascidas de novo e se tornem seguidores de Cristo é um processo demorado. Vamos abolir a separação que existe entre os regenerados e os não-regenerados. Venham à igreja, todos vocês, convertidos ou não-convertidos. Vocês têm bons desejos e boas resoluções: isto é suficiente; não se preocupem com mais nada. É verdade que vocês não crêem no evangelho, mas nós também não cremos nele. Se vocês creem em alguma coisa, venham. Se vocês não crêem em nada, não se preocupem; a ‘dúvida sincera’ de vocês é muito melhor do que a fé”.
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Talvez o leitor diga: “Mas ninguém fala desta maneira”.
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É provável que eles não usem esta linguagem, porem este é o verdadeiro significado do cristianismo de nossos dias. Esta é a tendência de nossa época. Posso justificar a afirmação abrangente que acabei de fazer, utilizando a atitude de certos pastores que estão traindo astuciosamente nosso sagrado evangelho sob o pretexto de adaptá-lo a esta época progressista.
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O novo método consiste em incorporar o mundo à igreja e, deste modo, incluir grandes áreas em seus limites. Por meio de apresentações dramatizadas, os pastores fazem com que as casas de oração se assemelhem a teatros; transformam o culto em shows musicais e os sermões, em arengas políticas ou ensaios filosóficos. Na verdade, eles transformam o templo em teatro e os servos de Deus, em atores cujo objetivo é entreter os homens. Não é verdade que o Dia do Senhor está se tornando, cada vez mais, um dia de recreação e de ociosidade; e a Casa do Senhor, um templo pagão cheio de ídolos ou um clube social onde existe mais entusiasmo por divertimento do que o zelo de Deus?
Ai de mim! Os limites estão destruídos, e as paredes, arrasadas; e para muitas pessoas não existe igreja nenhuma, exceto aquela que é uma parte do mundo; e nenhum Deus, exceto aquela força desconhecida por meio da qual operam as forças da natureza. Não me demorarei mais falando a respeito desta proposta tão deplorável.
Autor: Charles H. Spurgeon
Abstende-vos de Toda Demonstração Teatral
“Tenho uma mensagem para os que estão com a responsabilidade de nossa obra. Não animeis os homens que devem empenhar-se neste trabalho a pensarem que devam proclamar a solene e sagrada mensagem em estilo teatral. Nem um jota nem um til de qualquer coisa teatral deve aparecer em nossa obra. A causa de Deus deve ter molde sagrado e celestial. Fazei com que tudo quanto esteja em conexão com a apresentação da mensagem para este tempo tenha o sinete divino. Não permitais que haja qualquer coisa de natureza teatral, pois isto prejudicaria a santidade da obra.”
“Foi-me mostrado que nos defrontaremos com todas as espécies de experiências e que os homens procurarão introduzir representações estranhas na obra de Deus. Já nos encontramos com tais em muitos lugares. No início de meu trabalho, foi dada a mensagem de que todas as representações teatrais, em conexão com a pregação da verdade presente, fossem desaconselhadas e proibidas. Os homens que pensavam ter um admirável trabalho a fazer procuraram adotar uma estranha atitude e manifestavam esquisitices no movimento do corpo. Eis a instrução que me foi dada: “Não aproveis tal coisa.” Estas atitudes, com sabor teatral, não devem ocorrer na proclamação das solenes mensagens que nos foram confiadas.”
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“O inimigo acompanhará de perto e aproveitará todas as vantagens que tiver das circunstâncias, a fim de rebaixar a verdade pela introdução de demonstrações indignas. Nenhuma destas apresentações deve ser permitida. As preciosas verdades que nos foram dadas devem ser pregadas com toda a solenidade e com santa reverência.”
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Manuscrito 19, 1910 e Evangelismo, págs. 137 e 138
FONTE: https://adventismoemfoco.wordpress.com/2010/07/17/um-templo-ou-um-teatro/
No entanto, a liderança apóstata, justifica ser correta a representação teatral na igreja.
“A arte dramatizada em sua opinião é boa, assim como a arte visual, a arte musical e outras. O problema está em como se usa esta arte e os exageros. O expressionismo iniciado nas artes visuais, influenciou também a música.
O que me foi apresentado é que, se o Pastor ______ desse ouvidos ao conselho de seus irmãos, e não corresse da maneira por que o faz no esforço de obter grandes congregações, exerceria mais influência para bem, e sua obra teria efeito mais benéfico. Ele deve cortar de suas reuniões tudo quanto tenha semelhança com exibições teatrais; pois tais aparências exteriores não dão nenhuma força à mensagem que ele anuncia. Quando o Senhor puder cooperar com ele, sua obra não precisará ser feita de modo tão dispendioso. Ele não necessitará então fazer tantas despesas em anúncios de suas reuniões. Não porá tanta confiança no programa musical. Esta parte de seu serviço é realizada mais à maneira de um concerto teatral, do que de um serviço de canto em uma reunião religiosa”. Carta 49, 1902. Evangelismo,501.
“Em seus esforços para alcançar o povo, os mensageiros do Senhor não devem seguir as maneiras do mundo. Nas reuniões realizadas, não devem depender de cantores do mundo nem de exibições teatrais para despertar o interesse. Como se pode esperar que aqueles que não têm nenhum interesse na Palavra de Deus, que nunca leram Sua Palavra com sincero desejo de lhe compreender as verdades, cantem com o espírito e entendimento? Como pode seu coração estar em harmonia com as palavras do canto sagrado? Como se pode o coro celeste unir a uma música, que é meramente uma forma”? Testimonies, vol. 9, pág. 143.Evangelismo,508,9
Qual a nossa decisão?