Nos últimos anos, o câncer se tornou uma realidade para mais de 1.000 homens e mulheres que sacrificaram a própria saúde durante os trabalhos que sucederam os atentados de 11 de setembro de 2001 — e esse número deve crescer.
Tina Engel, uma enfermeira oncologista de um hospital no Queens, em Nova York, trabalha no local há apenas dois meses e já identificou 12 novos casos de câncer, além de 25 pacientes que aguardam o resultado de seus diagnósticos.
Amadeo Pulley, um policial de 47 anos, foi diagnosticado com câncer de rim em maio.
— Dá um nó na garganta quando você primeiramente precisa contar para sua mulher. Mas eu disse para minha família e meus dois filhos que ficarei bem. Nós vamos superar isso.
De acordo com o jornal New York Daily News, 12 anos após os ataques terroristas que deixaram quase 3.000 mortos, um estudo do Mount Sinai Medical Center encontrou uma taxa de câncer 15% maior entre os socorristas da tragédia do que entre as pessoas não expostas às toxinas do Marco Zero, resultantes da fumaça tóxica.