Do Éden ao Calvário: A Promessa e o Cumprimento da Salvação em Cristo.

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A Bíblia fala que o homem e a mulher foram criados à imagem e à semelhança de Deus. Gênesis 1:26.

É interessante entendermos que, embora tenhamos sido criados à imagem e à semelhança de Deus, a diferença entre nós e Deus é infinita.

Da mesma forma, Jesus gerado à semelhança dos homens, jamais significa que em tudo era igual aos homens.

Tristemente, um dia, o pecado entrou no mundo e, pelo pecado, a morte; e a morte passou a todos os homens.  Romanos 5:12.

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, o nosso Senhor. Romanos 6:23.

Se o homem pecou, transgrediu a Eterna Lei (I João 3:4), agora estava condenado à morte, morte eterna.

O Débito (a quebra da eterna Lei) devia ser pago, ou o homem morreria eternamente, sem chances.

Ainda no Jardim do Éden, Deus apresentou a solução, a morte do Messias, Cristo.

Em Gênesis 3:15, lemos: “E porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”

Esse texto é considerado a primeira promessa messiânica (o protoevangelho). A “descendência da mulher” é interpretada como uma referência a Cristo, que, nascido de mulher (Gálatas 4:4), esmagaria a cabeça da serpente, ou seja, derrotaria Satanás definitivamente.

A ferida no calcanhar aponta para o sofrimento de Cristo na cruz, um golpe doloroso, mas que não o derrotou.

Como Deus não pode morrer para pagar o preço do pecado ou transgressão da eterna Lei (I João 3:4), por ser o único ser imortal no Universo, I Timóteo 6:16, apenas um único ser, Seu divino Filho, Jesus Cristo, que tem Sua natureza, poderia morrer pelo homem, assumindo sua culpa, tomando sobre si os nossos pecados e morrendo sob seu peso na cruz do Calvário. Isaías 53:4, 5 e 11: “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.

Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniquidades deles levará sobre si.

A morte de Cristo é vicária (em nosso lugar), substitutiva (ele toma nossa culpa), e expiatória (remove o pecado e sua penalidade).

 

Ezequiel 18:20 – “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a maldade do pai…” Deuteronômio 24:16 – “Cada um morrerá pelo seu próprio pecado.”                                       Jeremias 31:30 – “Cada um morrerá pela sua própria iniquidade.”

Essas 3 passagens não ferem a substituição feita por Cristo. O plano descrito nas três passagens, é o plano horizontal, homem – homem. Uma pessoa comum, pode até substituir um semelhante no cumprimento de uma pena deste, neste planeta. Entretanto, no plano vertical, homem – Deus, diante do Eterno, isso não é possível.

É infinitamente diferente do caso da morte de Jesus, o Cristo, por nós pecadores, morte vicária, substitutiva e expiatória, removendo os pecados e sua penalidade, uma vez que Jesus, quando aqui esteve, além de ser Filho do homem, também é o Filho de Deus, desde os dias da Eternidade.

Analisemos a seguinte afirmação: “Se dissermos que Cristo foi nosso substituto, Ele nunca foi nosso exemplo, porque, se assim fosse, nEle existiria algo que nós não temos!”

Essa afirmação, fere o âmago do Plano da Redenção, o que é muito lamentável, quando, para defender a estranha e herética hipótese de que Jesus aqui era apenas Filho do homem, rejeita Seu nascimento virginal sob a ação de Deus por Seu Espírito Santo, a natureza divina do Filho de Deus, reiteradas vezes declarado por Ele em toda a vida terrena de Jesus, podendo comprometer a salvação dos seus adeptos, uma lástima.

Em nenhuma parte de toda a Escritura Sagrada, lemos que Jesus tenha sido feito “igual” aos seres humanos. Diz sempre que Jesus foi feito semelhante aos homens. Ex: “Deus, enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e pelo pecado, condenou o pecado na carne.”  Romanos 8:3

“Convinha que, em todas as coisas, fosse feito semelhante a seus irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas concernentes a Deus…” Hebreus 2:17.

“Não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em tudo, à nossa semelhança, mas sem pecado.” Hebreus 4:15.

Embora Jesus tenha assumido a natureza humana quando aqui esteve e, cremos, eternidade afora, Ele sempre teve a natureza de seu Deus e Pai, natureza divina, o que não é o mesmo que ser igual ao único Deus.

Se Jesus fosse apenas um homem, em tudo igual a qualquer outro (algo sem amparo em toda a Escritura Sagrada) não seria também o Filho de Deus e, assim, não poderia ser a ponte, a escada (do sonho de Jacó), entre Deus e os homens, sem pecado, um sacrifício perfeito, aceitável a Deus.

Estima-se que cerca de 117 bilhões de pessoas já viveram na Terra ao longo da história da espécie Homo sapiens, de acordo com cálculos do Population Reference Bureau (PRB). De todos que aqui viveram e vivem, apenas e somente Jesus viveu e morreu sem pecar. Afinal, Jesus é ou não único de sua espécie, sui generis? Assim, defender um Jesus igual a todo mundo, carece de fundamento bíblico, não sendo nada mais que um tremendo e lamentável equívoco.

É verdade que Jesus, ao assumir a natureza humana, tinha dores e alegrias, fome, sede, cansaço, sono, …, próprios dos seres humanos. A Bíblia diz que Ele foi tentado em todas as coisas, mas, sem pecado “Porque não temos sumo sacerdote que não possa se compadecer das nossas fraquezas; pelo contrário, ele foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Portanto, aproximemo-nos do trono da graça com confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça para ajuda em momento oportuno.” Hebreus 4:15 e 16

Por isso, Jesus pode ser constituído nosso sumo sacerdote, divino-humano.

 

³² Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai;

³³ E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.

³? E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?

³? E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus. Lucas 1:32-35

Todo adorador do Deus único sabe que o Filho de Deus é muitíssimo diferente daquilo que o sistema religioso caído denomina Deus Filho, e essa filiação é direta, não apenas simbólica.

O fato de na Bíblia algumas passagens (Lucas 1:32 e 35; Romanos 1:4) afirmarem que Jesus seria chamado/declarado Filho de Deus, não indica que Jesus não era o Filho único do Deus único, desde os dias da eternidade. Afirmar que Jesus quando entre nós só foi declarado Filho de Deus no batismo ou após sua ressurreição não tem amparo bíblico e, muito mais distante da verdade, é se afirmar que Jesus apenas foi declarado Filho de Deus, mas que isso não significasse que, de fato, Jesus é o Filho unigênito, (do grego ?????????, monogenes, “único de sua espécie” ou “unigênito”, o único gerado de Deus), o que significa distorcer as Escrituras Sagradas.

“Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus”. Mateus 16:16-17 ARA

Desde o nascimento de Jesus, no seu batismo e no ministério público, Jesus foi chamado por Seu Deus e Pai de “Meu Filho”, filho unigênito:  Mateus 3,13-17, Marcos 1,9-11, Lucas 3,21-22. No Evangelho de João não se descreve o batismo em si, mas faz referência a ele: João Batista testemunha que viu o Espírito descer sobre Jesus (João 1:29-34).

Por ocasião da transfiguração de Jesus, possivelmente no monte Tabor, na Galiléia, mais uma vez o Seu Deus e Pai declarou em alto e bom som que Jesus aqui, era, não só Filho do homem, mas, também, Filho de Deus, amado. Mateus 17:1-13, Lucas 9:28-36.

O sonho de Jacó (Gênesis 28:10-17), em que ele vê uma escada que liga a terra ao céu, é interpretado como um tipo (figura) da missão de Cristo:

  • A escada representa o próprio Jesus, o único Mediador entre Deus e os homens (1Timóteo 2:5).
  • Os anjos subindo e descendo apontam para a comunicação entre o céu e a terra que Jesus realiza (João 1:51).
  • Unir céu e terra significa que em Cristo a natureza humana e a natureza divina se encontram em uma só pessoa.
  • Assim, ele é aquele que reconcilia o homem com Deus por sua vida, morte e ressurreição — cumprindo o que a escada simbolizava no sonho de Jacó.

Deus teria mostrado a Jacó em figura o que se cumpriria plenamente em Jesus Cristo, o “novo Israel” e o verdadeiro caminho para o Pai (João 14:6).

 

Sonho de Jacó (Gênesis 28:10-17) ?  Cumprimento em Cristo

Elemento no sonho de Jacó Sentido no Antigo Testamento Cumprimento em Cristo
Escada que liga céu e terra Sinal da presença e comunicação de Deus com os homens Cristo é a “escada viva”: o Mediador entre Deus e a humanidade (1Tm 2:5; Jo 14:6)
Anjos subindo e descendo Mensageiros de Deus, transitando entre céu e terra Em Jesus, há plena comunhão entre o céu e a terra (Jo 1:51)
Jacó vê a glória de Deus no alto Revelação parcial da majestade divina Em Cristo, vemos a plenitude da glória de Deus (Jo 1:14)
Lugar chamado Betel = “Casa de Deus” Santuário, presença de Deus entre os homens Jesus é o verdadeiro templo, no qual Deus habitava com os homens (2 Cor 5:19; Jo 2:21; Ap 21:3)

Através da pessoa e obra de Jesus Cristo, Deus manifestou sua vontade de trazer a humanidade de volta para si, perdoando os pecados e estabelecendo uma relação de amizade (2 Cor 5:19).

Síntese

  • Jacó sonha com a escada ? Cristo é a ponte real entre o céu e a terra.
  • Jacó percebe que Deus está naquele lugar ? Em Cristo, Deus habita entre nós (Emmanuel).
  • A promessa feita a Jacó de bênção universal ? Cumpre-se em Cristo, que traz redenção para todos.

 

A morte vicária ou substitutiva de Cristo — isto é, Ele morrer em lugar do pecador, recebendo a punição que nos cabia — é um dos temas centrais do Novo Testamento, mas já aparece anunciado no Antigo Testamento.

Aqui estão alguns dos principais textos bíblicos que falam disso:

 

 Antigo Testamento (profecias e símbolos)

  • Isaías 53: 4-6, 10-12 – O Servo Sofredor:
    “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades… o castigo que nos traz a paz estava sobre ele…”
  • Levítico 16:20-22 – O bode expiatório no Dia da Expiação, que carregava simbolicamente os pecados do povo. Esse também era um símbolo de Cristo, não só o bode sacrificado. Em Levíticos 16:5, lemos “E da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes para expiação do pecado e um carneiro para holocausto. Quem ensina que o bode emissário representa Satanás, está afirmando que a expiação dos pecados do povo de Deus é operada por Cristo e por Satanás, o que é uma tremenda heresia.
  • Zacarias 13:7 – A espada despertando contra o Pastor, o homem que é companheiro de Deus. Cristo, antes de sua detenção, citou esse versículo referindo-se a seus discípulos. Mateus 26:31-32.

 

? Novo Testamento

Evangelhos

  • Mateus 20:28 – “O Filho do Homem… deu a sua vida em resgate por muitos.”
  • João 1:29 – “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”
  • João 10:11,15 – “O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.”

Cartas Paulinas

  • Romanos 3:23-25 – Cristo é apresentado como sacrifício expiatório, pela fé no seu sangue.
  • Romanos 5:6-8 – “Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.”
  • 2 Coríntios 5:21 – “Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.”
  • Gálatas 3:13 – “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição em nosso lugar.”
  • Efésios 1:7 – “Temos a redenção pelo seu sangue, a remissão dos pecados.”

Outras Cartas

  • 1 Pedro 2:24 – “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro…”
  • 1 Pedro 3:18 – “Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus.”
  • Hebreus 9:26-28 – Cristo apareceu “para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo”.
  • Hebreus 10:10,14 – Pela oferta do corpo de Jesus, “temos sido santificados... aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados.”
  • 1 João 2:2 – “Ele é a propiciação pelos nossos pecados…”
  • 1 João 4:10 – “Deus enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.”

 

Todos esses textos mostram que Jesus morreu em nosso lugar, levando a culpa e o castigo que eram nossos, para nos reconciliar com Deus.        

         No sentido Teológico,

  • A morte de Cristo é vicária (em nosso lugar), substitutiva (ele toma nossa culpa), e expiatória (remove o pecado e sua penalidade).
  • É também reconciliadora: por meio dela, somos trazidos de volta à comunhão com Deus.
  • Tudo isso é expressão suprema do amor divino, pois Deus entregou Seu Filho pelos que não mereciam.

 

Em resumo: Cristo morreu pelos pecadores para assumir nossa culpa, cumprir a justiça divina e nos reconciliar com Deus, demonstrando o amor e a graça de Deus em sua plenitude.

 

Paulo Augusto da Costa Pinto

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