ASTEROIDE SE APROXIMA DA TERRA MAS NÃO REPRESENTA RISCOS AO PLANETA

ct_asteroide-1998qe2_bz-600x422
A aproximação permite realizar estudos sobre suas características físicas e sua dinâmica, contribuindo para a uma melhor compreensão da origem e evolução de objetos que possam vir a colidir com a Terra

Um asteroide deve passar próximo da Terra nesta sexta-feira, dia 31 de maio, com aproximação máxima às 17h59, horário de Brasília. O objeto é o 285263 (1998QE2), que passará a, no máximo, 5,8 milhões de quilômetros – o equivalente a quinze vezes a distância entre a Terra e a Lua. Identificado em 19 de agosto 1998, o asteroide tem 1 e 2,3 km de diâmetro estimado. Esse objeto é classificado como Potencialmente Perigoso (PHA) por ter tamanho estimado superior a 50 metros e chegar a uma distância da Terra menor do que 0,05 UA (ou 7,5 milhões de quilômetros). Apesar disso, não oferece riscos de colisão nem qualquer efeito sobre o planeta.

O asteroide 285263 (1998QE2) leva 3,77 anos para completar sua evolução em torno do Sol. O objeto não será visível a olho nu, mas essa proximidade com a Terra é uma excelente oportunidade de estudos para os astrônomos. O Observatório Nacional, por meio do projeto IMPACTON, integra os programas de busca e seguimento de asteroides e cometas em risco de colisão com a Terra. Desde 2011, o telescópio do Observatório Astronômico do Sertão de Itaparica (OASI), instalado pelo ON no município de Itacuruba, em Pernambuco, é utilizado para a observação de pequenos corpos no Sistema Solar.

“A aproximação do asteroide permite realizar estudos sobre suas características físicas e sua dinâmica, contribuindo para a uma melhor compreensão da origem e evolução de objetos que possam vir a colidir com a Terra”, explica a pesquisadora Daniela Lazzaro.

Saiba mais

Asteroides são pequenos corpos rochosos e metálicos espalhados na região interna do Sistema Solar, situados entre 1 e 5 Unidades Astronômicas – cada UA equivale a 150 milhões de quilômetros, que representa a distância média entre a Terra e o Sol. São chamados de objetos primordiais porque preservam materiais dos estágios finais de formação do Sistema Solar. Atualmente estão catalogados mais de 500 mil deles, mas há um elevado número de asteroides que ainda não foram descobertos, inclusive em órbitas que chegam a cruzar ou se aproximar muito da Terra.

(Assessoria de Comunicação do Observatório Nacional)
FONTE: Jornal da Ciência (JC E-Mail, Edição 4736 – Notícias de C&T – Serviço da SBPC

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Traduzir Site »