A MORENA da novela das 21 horas ainda vai passar por terríveis experiências, com a máfia do tráfico de mulheres tentando apagá-la, temendo que ela revele as suas tramas diabólicas… Vou contar a estória de uma jovem, que li numa fábula americana, achei interessante, resolvi traduzir e adaptar à minha própria estória.
Diz a narrativa: Uma linda morena, de olhos e cabelos negros como a asa da graúna, estava sendo seguida por um malandro, que era um traficante de mulheres brancas. Ela conseguiu chegar em casa, sem ser molestada, e fechou a porta. Ela gostava de ter mais de um namorado, comprometendo-se com encontros fortuitos, embora tendo o cuidado de não dar trela para os vagabundos. Ela costumava fazer o seu pretendente acreditar que era o único a merecer sua atenção, até que, um dia, consentiu em entrar no quarto de um deles, para olhar umas fotos, e se deu mal. Tendo alimentado a ilusão de conseguir um bom casamento, a garota foi abusada e nunca mais conseguiu se recuperar.
Esta estória é muito comum na vida das jovens que chegam às grandes cidades, sonhando com um bom casamento e um futuro promissor.
Quando eu cheguei ao RJ, certo dia fui apresentada a um sujeito, num almoço da Cultura Inglesa, na Avenida Graça Aranha (RJ), o qual me convidou para dar um passeio em Santa Teresa, um local ainda deserto, naquele tempo. Eu era inocente e aceitei. Quando chegamos à parte mais alta, o crápula começou a desabotoar a minha blusa. Dei-lhe um tapa na cara e ele falou: “Se não me deixar fazer uns carinhos em você, atiro-a lá em baixo”.
Como não existe cearense burro, fingi que não estava com medo e falei: “Eu avisei à secretária da Cultura Inglesa (Francisca) que ia sair hoje com você. Então, se me acontecer alguma coisa ruim, ela vai saber quem foi o causador”. O sujeito vociferou uma frase que jamais esqueci: “Sua matuta desgraçada. Você só serve mesmo é pra casar!”.
Pois não é que ele acertou em cheio? Alguns meses depois conheci o Schultze, o qual, no mesmo dia, pediu-me em casamento.
Quando fomos apresentados, falamos de música erudita, pois ele era filho de um violinista aposentado da Ópera de Berlim. Ele gostou de mim e logo marcamos um encontro, na calçada em frente ao meu local de trabalho, que era uma firma inglesa. Ali mesmo, ele me convidou para comprar as alianças de compromisso e, em menos de 4 meses, estávamos nos casando, na comunidade alemã do bairro onde ele morava… Assim, eu me tornei uma “senhora do destino”, pois esse bairro fica na Estrada Rio-Petrópolis, onde hoje se localiza a prefeitura de Duque de Caxias.
Uma coisa é certa. Se eu tivesse cedido aos caprichos daquele vigarista a quem fui apresentada na Cultura Inglesa, não teria encontrado um homem bom, que me amou desde o primeiro encontro e me proporcionou 26 anos de felicidade conjugal.
Infelizmente, hoje em dia, as meninas de 13 anos já vão para a cama com o primeiro namorado e não mais se respeitam, achando que isso é liberdade. Quando uma jovem casa, depois de ter passado pela mão de um ou de vários homens, ela não inspira muita confiança ao marido. Daí existirem tantos casos de adultério e divórcio no Ocidente. Nenhum homem gosta de ter uma esposa com um passado. E quando esse passado resultou numa criança sem pai, a coisa fica ainda mais complicada. A mulher ocidental acha que se libertou e que pode fazer de sua vida o que bem desejar.
Que ela tenha a liberdade e a capacidade de trabalhar para se manter, podendo, depois, ajudar o marido nas despesas da casa. Mas a Palavra de Deus condena todo tipo de imoralidade. E qualquer relação sexual fora do casamento é imoralidade, mesmo que os meios de comunicação propalem que isso é muito natural. A Bíblia diz que “O salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). O pecado da imoralidade gera a desconfiança entre os cônjuges, dificultando, assim, uma relação conjugal perfeita. E, pior ainda, ele gera a morte espiritual, com a eterna separação de Deus.
Em Gálatas 6:7-8-ACF, lemos: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna”.
A garota moderna que não tiver o cuidado de se guardar para o homem que Deus escolheu para ela, terá uma vida conjugal insegura, a qual poderá ser regada com muitas lágrimas de sofrimento.
Mary Schultze, 22/01/2013 – www.marybiblia.com