QUAL O MELHOR ENTENDIMENTO DE FILIPENSES 2:5-6?

Ouça os áudios: 1) e 2)

Veja o que o irmão Valdomiro Filho, escreveu em seu site http://www.unitarismobiblico.com/1/?p=132.

 

Fil. 2:5-6 é um dos textos utilizados por muitos para tentar provar que Jesus é um Deus igual ao Deus todo poderoso, quando a Bíblia mostra ser Ele seu Deus e seu Pai.

A divindade de Cristo é clara na palavra de Deus, porquanto Cristo é o Filho unigênito de Deus desde a eternidade. Disso não temos qualquer dúvida.

A palavra de Deus mostra, que:

1-      Cristo foi gerado do Pai (Salmos 2:7) desde a eternidade e outra vez quando nasceu de Maria (Hebreus 1:5-7). Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, E ele me será por Filho?
E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.

2-      O próprio Cristo afirmou ser menor que o Pai (João 14:28), que Seu Pai é o único Deus verdadeiro (João 17:3) e que Seu Pai é também Seu Deus (Apoc. 3:12).

3-      Deus é o cabeça de Cristo (I Cor. 11:3 e 3:23).

4-      Na eternidade Cristo se submeterá ao Pai para que Deus seja tudo em todos (I Cor. 15:28).

Irmão Valdomiro Filho, no site http://www.unitarismobiblico.com/1/?p=132 escreveu: “Se analisarmos o conjunto do que foi escrito perceberemos uma expressão importante cuja compreensão torna ainda mais clara a posição do Filho, não só pretérita mas, também, atual. No verso de Fl. 2.9 se diz: “Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome”. Aqui encontramos expressão “Por isso, também Deus o exaltou”. Perceba que a exaltação que Deus lhe promoveu, não é uma mera restituição de glória, aquela que ele tinha antes da fundação do mundo, pois restituir não é exaltar, mas deu-lhe um nova posição, daí se diz: “Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.” Então, porque Jesus se humilhou, esvaziando-se de sua condição divina, Deus, seu Pai, o colocou em uma posição acima de todo nome, cujo dobrar dos joelhos seria, agora, não somente perante o próprio Deus, mas, também ante o seu Filho, constituído Senhor, e tudo seria para Glória de Deus Pai”.

Que você e eu entendamos e aceitemos a Jesus Cristo como o divino Filho de Deus e nosso Salvador, o único pelo qual podemos chegar ao seu Deus e seu Pai, único Deus verdadeiro.

Você deseja a salvação? Aceite a Jesus agora mesmo.

12 comentários

  • Wilton Villote Rodrigues

    23 de novembro de 2013 at 03:17

    Gostaria de agradecer a oportunidade democrática deste blog, para que os leitores opinem, respeitosamente sobre os artigos,mesmo que suas opiniões divirjam em algum ponto. Sendo assim,segue comentário sobre nossa compreensão sobre a postagem.
    Filipenses 2:6 traz a palavra subsistindo ou sendo (hyparchon) que está no particípio presente, significando portanto “permanecendo” ou “não deixando de ser”. A palavra “forma”(morphe) designa atributos essenciais e não simplesmente o exterior. A palavra traduzida por “usurpação” pode ser traduzida como “apegar-se com força”. Assim traduz a NVI “o qual embora sendo Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia apegar-se” a AR “o qual subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus, coisa a que se devia apegar” e a NTLH “Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus”. Essas traduções deixam o sentido do texto mais evidente pois o v.7 diz: “antes a si mesmo se esvaziou(…)” ou “abriu mão de tudo..”, deixando o exemplo de humildade para nós Fl 2:5. Contudo como diz a maioria das versões “não julgou como usurpação o ser igual a Deus”, evidencia que Jesus enquanto na forma humana não usou de seus atributos divinos “antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens;” Fl 2:7.
    A palavra esvaziou-se (kenosis) em Fl 2:7 envolve três aspectos:
    I. Encobrimento da glória pré-encarnada Jo 17:5

    II. Aceitação das limitações humanas Fl 2:7

    III. O não uso voluntário de alguns de seus atributos durante sua vida terrena (onisciência, onipresença e onipotência) ficando dependente dos Dons do Espírito Santo Lc 3:22; 4:1,14,18,19; Mt 12:28; At 10:38; Hb 9:14; etc.

    H)- O evento da transfiguração Mt 17:1,2 mostra a Deidade de Jesus pois Ele foi “transfigurado”(metamorphoõ); ‘manifestação exterior da natureza interior’.

    I)- Leia Is 42:8 e compare com Jo 17:5 [este texto mostra que o Pai não dá sua glória a ninguém, contudo Jesus aí reivindica a sua [de Jesus]glória divina que possuía com o Pai; que foi cumprido em Mt 28:18]. Compare também Is 6:3,10 e com Jo 12:40,41 veja que há uma unidade de Substância entre o Pai e o Filho, porque Jesus em Jo 12:40 citou Is 6:10 e logo em seguida disse que Isaías viu a sua glória Jo 12:41, certamente se referindo a Is 6:3.

    J)- O A.T. faz menção do Anjo (que significa, Mensa

    geiro) distinguindo-o de outros. Esse mensageiro é identificado como Yahweh Gn 31:11-13; Ex 3:2-6; Gn 16:10; 22:16; Jz 6:11-24; etc. Ele pode ser identificado como Jesus Cristo antes de sua encarnação manifestando-se visivelmente aos homens (teofania).Ver Ml 3:1b e compare Jz 13:18 com Is 9:6. No N.T. não há mais referência ao “Anjo do Senhor”, Mt 1:24 é referente a Mt 1:20.

    K)-Jesus é ressuscitador de si mesmo Jo 2:19; Jo 10:18 este último diz claramente que o poder de retomar a vida estava em Jesus. Ao contrário disso quando Jesus disse a mulher que foi curada “a tua fé te curou” evidentemente o poder estava em Jesus e não nela, portanto ela não curou a si própria, diferentemente do que Jesus fez, ressuscitou a si mesmo.

    Jo 2:19 Jesus lhes respondeu: Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei.
    20 Replicaram os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu, em três dias, o levantarás?
    João 10:17 Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir
    João 10:18 Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai.
    Devido aos fatos acima mencionados, cremos que o Senhor Jesus é o Deus Verdadeiro e deve ser adorado juntamente com o Pai.
    Mais uma vez agradeço a oportunidade de postar este comentário e de receber por email diversas postagem edificante e esclarecedoras sobre IASD e outras postagens.
    Em Cristo
    Wilton

    Responder
    • Paulo Pinto

      23 de novembro de 2013 at 09:46

      Irmão Wilton,
      Graça e Paz vos sejam multiplicadas.
      Pela Palavra de Deus, não temos dúvida da natureza divina de Jesus, porquanto Filho do único Deus verdadeiro, o Pai, como ele e os apóstolos criam (João 17:3, Apoc. 3:12, I Cor. 8:6, I Tim. 6:16,….)
      Obrigado por ler nossas postagens em http://www.aodeusunico.com.br.
      Sobre Jesus se auto ressuscitar como escreveu o irmão, não tem qualquer amparo bíblico.
      Nem uma passagem afirma isso.
      Pelo contrário, dezenas dizem que foi Deus, seu Deus e Pai quem o fez.
      Confira em https://aodeusunico.com.br/?p=2551
      e em: https://aodeusunico.com.br/?p=530

      Segue-se, que Jesus, embora divino, porquanto Filho de Deus, não era exatamente igual a Deus, como afirma o dogma romano da trindade, co-igual, mas diferente, senão, não poderia morrer e necessitar ser ressuscitado pelo Pai, visto que nenhuma passagem o afirma.
      Quando em vida aqui na terra, Cristo afirmou algumas vezes que tinha o poder para ressuscitar, sim, acrescentando que o Pai lhe havia dado esse poder.

      O apóstolo Paulo em I Tim. 2:5 descreve a Cristo hoje, após sua glorificação, como HOMEM, único mediador entre Deus e os homens.
      Assim vemos que Jesus, embora divino Filho de Deus, mudou sua estrutura de espírito para homem e assim, para sempre, como um de nós, embora muito superior, porquanto filho procedente do Pai.
      Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação. Tiago 1:17.
      Quanto a Cristo, o autor de Hebreus escreveu: Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente. Hebreus 13:8.
      Veja o que escreveu uma famosa escritora dos EUA:
      “Não é aos homens que devemos exaltar e adorar; é a Deus, o único Deus verdadeiro e vivo, a quem são devidos nosso culto e reverência. … Unicamente o Pai e o Filho devem ser exaltados.”
      The Youth’s Instructor, 7 de julho de 1898. — Filhos e Filhas de Deus, MM 1956, 21 de fevereiro, pág. 58.
      Leia mais o que ela escreveu em https://aodeusunico.com.br/?p=1427
      Além do mais, o nome de Yahweh estava no Seu Filho, por graça do Pai. Veja:
      Eis que eu envio um anjo diante de ti, para que te guarde pelo caminho, e te leve ao lugar que te tenho preparado.
      Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não o provoques à ira; porque não perdoará a vossa rebeldia; porque o meu nome está nele. Êxodo 23:20-21.
      Tudo quanto Jesus fez aqui, foi obra do Pai que estava nEle:
      Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis;
      Atos 2:22.
      Se crermos que o Pai é Deus, que Jesus é Deus, somos politeístas, pois admitimos mais de um ser Deus pleno.
      Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus e não somos Deus.
      Jesus foi gerado do Pai, como ser único no Universo com esse privilégio. Divino, porquanto Filho do Deus único, como Ele afirmou magistralmente em João 17:3 e outras vezes.
      Em Hebreus, lemos: “Porque, assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos,
      Hebreus 2:11. Quem nos santifica? Cristo, porquanto se tornou semelhante a nós e morreu por nós.
      Cristo e nós provimos do Pai, com uma diferença: Ele, Cristo, Filho, gerado do Pai. Nós, criados do Pai, feitura dEle.
      Escreveu o apóstolo Paulo, Cheio do Espírito Santo de Deus, muito após a glorificação de Cristo:
      Aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém.
      1 Timóteo 6:16
      Que o Eterno nos guie em toda a verdade e nos livre do politeísmo, mesmo que com apenas dois seres DEUS PLENO.
      Maranata

      Responder
    • Valdomiro

      23 de novembro de 2013 at 14:50

      Caro Wilton, Paz!
      (VEJA COMENTÁRIO COMPLETO COM AS PALAVRAS GREGAS).

      Na verdade, o particípio presente mostra o estado em que algo se encontra sem informar se é permanente, seja antes ou depois. Lembre-se que os verbos gregos são afins a qualidade da ação, não ao tempo. Isto pode ser constado em exemplos bíblicos tais como: Lc. 9.48 “porque aquele que entre vós todos for (???????) o menor”, onde a palavra não condiciona que esse estado tenha existido sempre antes e nem indica que permaneceria depois, pelo contrário a sequência mostra mudança dessa condição: “… será grande”. A condição futura seria mudada. At. 7.55 “Mas ele, estando (???????) cheio do Espírito Santo”; ora, para poder informar que ele estava cheio houve um momento em que não estava. Logo, houve uma mudança com relação à condição pretérita. De Rm. 4.19 “pois era já de quase cem anos” (???????????? ??? ???????), deduz-se, facilmente que nem sempre ele teve quase 100 anos, e, claro, não poderia se manter nessa condição.

      No que se refere a “morphê” designar, necessariamente, atributos essenciais isso não se confirma dentro da Bíblia. Tal ideia foi colhida de uma obra filosófica, cujo uso variava e ai pegaram só essa parte e tentaram imputar tal sentido na Bíblia. M???? aparece outra vez no NT em Marcos 16.12 “E depois manifestou-se noutra forma a dois deles”, perceba que “forma” foi usado ali para designar não a essência de Jesus, mas a aparência dele naquele momento vista por dois de seus discípulos, uma forma perceptível que nada tinha a ver com essência. Palavras construídas com morphê surgem ainda em II Tm. 3.5 “…tendo aparência de piedade…”. Como se percebe ela não é usada para atribuir igualdade ou inerência, mas informar a aparência percebida pela visão ou sentidos. Ainda que alguns léxicos, no geral produzido por trinitarianos, tentem falar de essência não é este o uso comum da palavra e não é este o uso que a Bíblia faz dela. Na Septuaginta, por exemplo, temos esta mesma palavra em Jz. 8.18 “…cada um parecia filho de rei.” (?? ????? ????? ???? ????????) que pode ser lido “…cada um tinha a forma de filho de rei”. Vale lembrar que naquela época não havia rei em Israel, o que mostra ser, de fato, constatação de aparência. Também em Jó.4.16 vemos ?????: “…não pude discernir sua aparência…”, bem como em Dn. 5.6 “Mudou-se, então, o semblante do rei…”, também em Dn. 3.19, Dn. 5.9,10; 7.28, Is. 44.13 diz: “O carpinteiro estende a régua … finalmente dá-lhe forma à semelhança dum homem…”. Perceba que a palavra reflete, em todas as ocorrências bíblicas, apenas a aparência e não a inerência daquilo do qual se diz ser forma. Nesse último verso fica claríssimo isso, pois seria difícil fazer alguém crer que ao falar em “forma” o escritor sagrado estivesse dizendo que aquela estátua esculpida fosse “aparência exterior de uma realidade interior” do algum homem.

      A palavra “usurpação” e a questão do “apegar-se com força” é muitíssimo discutível. Coisa que até hoje mesmo teólogos trinitários questionam, pois não é esse o uso que a Bíblia apresenta para a palavra original grega usada no NT e um sentido diferente dependerá da interpretação do leitor, não do sentido comum.

      A própria citação da NTLH, que você citou: “Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus”, se trocar o verbo “ficar” pelo verbo SER, que é o verbo afim ao verbo “hypachon” teríamos “Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou SER igual a Deus”. Considerer que se “forma” significasse SER IGUAL ou o PRÓPRIO, então, forçosamente ele teria DEIXADO de ser quando se esvaziou dessa FORMA para assumir a forma de SERVO. É consequência natural. Agora se “forma” significa o esplendor, então ele se esvaziou desse esplendor e glória para assumir a “forma” de servo. Assim, o texto fica completamente com sentido.

      É um engano recorrente citar Isaías para falar que Deus não reparte sua glória. O contexto de Isaías mostra que o povo de Israel queria atribuir a glória dos feitos de Deus aos ídolos. Deus não admite isso, mas sua glória ele comunicou aos discípulos e isso pode ser visto nas próprias palavras de Jesus em Jo 17:22 “E eu DEI-LHES A GLÓRIA QUE A MIM ME DESTE.” e veja que conclusão: “para que sejam um, como nós somos um”. Certamente isso não nos torna um Deus composto com o Pai e o Filho!

      Existem outros problemas em tua postagem que não vou comentar para não alongar muito essa postagem, mas como um morto pode ressuscitar a si mesmo se estiver realmente morto. E se alguma parte dele que não morreu, então não se pode dizer que Deus teve que sofrer na carne para resgatar a humanidade. Se não morreu não sofreu e não foi a propiciação. Mas, considere ainda o seguinte: Em Atos lemos: At. 2.24 “Ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela” At. 2.32 “Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.” At. 3.15 “E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas.” At. 4.10 “Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é que este está são diante de vós.” At. 5.30 “O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro.” At. 10.40 “A este ressuscitou Deus ao terceiro dia, e fez que se manifestasse,” At. 13.30 “Mas Deus o ressuscitou dentre os mortos.” At. 13.37 “Mas aquele a quem Deus ressuscitou nenhuma corrupção viu.”

      Em Romanos lemos: Rm. 4.24 “Mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor”, Rm 8:11 “E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita.” Rm 10.9 “A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.”

      Em Coríntios temos: I Co 6.14 “Ora, Deus, que também ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará a nós pelo seu poder.” I Co 15.15 “E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam.” II Cor. 4. 14 “Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco.” Podemos encontrar esse mesmo testemunho em L 1.1; Cl. 2.12; I Ts. 1.10; I Pe. 1.21. Em nenhum dos casos vemos a afirmação de que Jesus ressuscitou a ele mesmo.

      Paz seja contigo!
      Valdomiro.

      Responder
  • Wilton Villote Rodrigues

    5 de dezembro de 2013 at 05:23

    Estimados Paulo Pinto e Valdomiro
    Paz seja convosco
    Agradeço mais uma vez a oportunidade da participação em vosso blog. e a maneira democrática com que os amados do Senhor se relacionam com os leitores e participantes deste blog.
    No momento o tempo não me é favorável, porém gostaria de tecer com vossa permissão mais alguns comentários sobre o tema em questão, o qual foi escolhido com muita propriedade.
    Se não atentarmos com muita diligência para a manifestação do Grande Amor de Deus revelado em Cristo Jesus, deixaremos passar despercebido a essência do que o Senhor Jesus fez por amor a nós pecadores. Ele assumiu a forma de servo, se fez carne, deixou Sua Glória e gerado pelo Espirito Santo no ventre de Maria e transformou-se em figura humana, O Emanuel ( Deus conosco ). Jo.1.1; 1 Jo.5.20

    Filipenses 2:6 traz a palavra subsistindo ou sendo (hyparchon) que está no particípio presente, significando portanto “permanecendo” ou “não deixando de ser”. A palavra “forma”(morphe) designa atributos essenciais e não simplesmente o exterior. A palavra traduzida por “usurpação” pode ser traduzida como “apegar-se com força”. Assim traduz a NVI “o qual embora sendo Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia apegar-se” a AR “o qual subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus, coisa a que se devia apegar” e a NTLH “Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus”. Essas traduções deixam o sentido do texto mais evidente pois o v.7 diz: “antes a si mesmo se esvaziou(…)” ou “abriu mão de tudo..”, deixando o exemplo de humildade para nós Fl 2:5. Contudo como diz a maioria das versões “não julgou como usurpação o ser igual a Deus”, evidencia que Jesus enquanto na forma humana não usou de seus atributos divinos “antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens;” Fl 2:7.
    A palavra esvaziou-se (kenosis) em Fl 2:7 envolve três aspectos:
    I. Encobrimento da glória pré-encarnada Jo 17:5
    II. Aceitação das limitações humanas Fl 2:7
    III. O não uso voluntário de alguns de seus atributos durante sua vida terrena (onisciência, onipresença e onipotência) ficando dependente dos Dons do Espírito Santo Lc 3:22; 4:1,14,18,19; Mt 12:28; At 10:38; Hb 9:14; etc.

    H)- O evento da transfiguração Mt 17:1,2 mostra a Deidade de Jesus pois Ele foi “transfigurado”(metamorphoõ); ‘manifestação exterior da natureza interior’.
    I)- Leia Is 42:8 e compare com Jo 17:5 [este texto mostra que o Pai não dá sua glória a ninguém, contudo Jesus aí reivindica a sua [de Jesus]glória divina que possuía com o Pai; que foi cumprido em Mt 28:18]. Compare também Is 6:3,10 e com Jo 12:40,41 veja que há uma unidade de Substância entre o Pai e o Filho, porque Jesus em Jo 12:40 citou Is 6:10 e logo em seguida disse que Isaías viu a sua glória Jo 12:41, certamente se referindo a Is 6:3.
    J)- O A.T. faz menção do Anjo (que significa, Mensageiro) distinguindo-o de outros. Esse mensageiro é identificado como Yahweh Gn 31:11-13; Ex 3:2-6; Gn 16:10; 22:16; Jz 6:11-24; etc. Ele pode ser identificado como Jesus Cristo antes de sua encarnação manifestando-se visivelmente aos homens (teofania).Ver Ml 3:1b e compare Jz 13:18 com Is 9:6. No N.T. não há mais referência ao “Anjo do Senhor”, Mt 1:24 é referente a Mt 1:20.
    K)-Jesus é ressuscitador de si mesmo Jo 2:19; Jo 10:18 este último diz claramente que o poder de retomar a vida estava em Jesus. Ao contrário disso quando Jesus disse a mulher que foi curada “a tua fé te curou” evidentemente o poder estava em Jesus e não nela, portanto ela não curou a si própria, diferentemente do que Jesus fez, ressuscitou a si mesmo.

    Jo 2:19 Jesus lhes respondeu: Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei.
    20 Replicaram os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu, em três dias, o levantarás?
    João 10:17 Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir
    João 10:18 Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai.
    Em outra ocasião comentaremos algo mais se os amados nos permitir
    Com respeito e consideração
    Em Cristo
    Wilton

    Responder
    • Paulo Pinto

      5 de dezembro de 2013 at 16:14

      Graça e Paz, irmão Wilton.
      Quando irmão escreve que Jesus “RESSUSCITOU A SI MESMO”, ISSO NÃO TEM QUALQUER RESPALDO NA PALAVRA DE DEUS.
      JESUS ASSEGUROU QUE PODIA DAR A SUA VIDA E A REASSUMIR PORQUE O PAI LHE CONCEDEU ESSE PODER.
      EM João 10:18 ENCONTRAMOS A RESPOSTA “Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. ESTE MANDATO RECEBI DE MEU PAI”.
      ISSO DIZ TUDO.
      PRECISAMOS ACEITAR A AFIRMATIVA DE CRISTO EM DIFERENTES MOMENTOS.
      SE CRISTO SE TORNOU COMO UM DE NÓS EM TODAS AS COISAS, QUANDO ELE ENTREGOU SEU ESPÍRITO AO PAI, NA CRUZ, ELE O FEZ DE VERDADE, PELO QUE TODAS AS PASSAGENS BÍBLICAS QUE TRATAM DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO DIZEM ENFATICAMENTE QUE FOI O PAI QUEM O RESSUSCITOU, NUNCA (100%) O PRÓPRIO CRISTO.

      “Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que DEUS POR ELE FEZ NO MEIO DE VÓS, como vós mesmos bem sabeis; Atos 2:22-23.

      ASSIM SE CUMPRE A PROFECIA: Emanuel ( Deus conosco ).

      Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo NOME de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco. Mateus 1:23

      Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E CHAMARÁ O SEU NOME Emanuel. Isaías 7:14.

      NOME É NOME.
      OS TEXTOS PRECISOS, NUNCA AFIRMAM QUE JESUS ERA DEUS, MAS FILHO DE DEUS.

      “DEUS POR ELE FEZ NO MEIO DE VÓS, como vós mesmos bem sabeis”; Atos 2:22-23.
      ESSA É A VERDADE.
      O MAIS SÃO DOGMAS ROMANOS, OS QUAIS NÃO PODEMOS ACEITAR SEM FERIR A PALAVRA SAGRADA E DESAGRADAR A DEUS E A SEU DIVINO FILHO.
      MARANATA.
      PAULO PINTO

      Responder
  • Valdomiro

    5 de dezembro de 2013 at 20:03

    Caro Wilton, Paz!

    Há uma questão que, ao que parece, não está sendo levada em consideração. Se for requerido que forma de servo deve ser tomado nos termos que você propõe, então, assumir a forma de servo significaria, apenas, deixar a sua glória. Já que você sugere que ele manteve a deidade. Se isso for verdadeiro, então “forma de Deus” deverá significar apenas essa glória e majestade que ele deixou e não a sua deidade. Se também isso for verdadeiro, então, “forma de Deus” não significa deidade, mas a glória. Assim, Fp. 2.6 não servirá como prova da deidade de Jesus.

    No entanto se usa a expressão “forma de Deus” para identificar Jesus como sendo Deus, mas com isso entra-se em conflito de ideias, pois está dito que ELE ESVAZIOU-SE A SI MESMO. Ora, se “forma de Deus” significar ser Deus, ele teria deixado de ser Deus quando se esvaziou dessa forma, pois foi justamente da “forma de Deus” que ele se esvaziou para assumir a “forma de servo”.

    Existem dois tratos dados pelos irmãos trinitários para a expressão “forma de Deus”. O primeiro é alegar que isso significa que Jesus é Deus por ter a forma de Deus. O segundo é dizer que ao se esvaziar teria se esvaziado da glória, ou seja forma de “forma de Deus” não seria a deidade propriamente dita, mas a glória. Certamente esses dois tratos é para tentar equacionar a dificuldade do contraste “forma de Deus” e “forma de servo”, pois como está a redação de Fp. 2.6 ele não pode ter as duas coisas ao mesmo tempo. Se “forma de Deus” significar ser Deus, então, fatalmente ele deixou de ser ao assumir a forma de servo.

    Um detalhe adicional é sabermos se “forma de servo” significaria atributos essenciais de servo, ou uma condição temporária. A palavra “servo” denota uma condição. Essa palavra não é um ser para ter “atributos essenciais” próprios. Isso por si só já depõe contra a ideia que se quer passar de que “morphe” em Fp. 2.6 estaria dizendo que Jesus é Deus.

    Também já falamos que a ideia de “atributos essenciais” não se confirma no restante da Bíblia.

    Talvez precisem ser repetidos versículos como Marcos 16.12 “E depois manifestou-se noutra forma a dois deles” para mostrar que “forma” nada tem a ver, na Bíblica, com atributos essenciais, pois aqueles dois discípulos pesavam estar vendo fisicamente outra pessoa.

    Talvez precisemos trazer também Is. 44.13 diz: “O carpinteiro estende a régua … finalmente dá-lhe forma à semelhança dum homem…”, pois é impossível concebermos que a ESTÁTUA de um homem represente a essência interior ou atributos essenciais de um homem.

    A própria Bíblia de Jerusalém traz a seguinte observação em nota de rodapé da edição de 2002: “Uma vez que ‘forma’ é usada intercambialmente com ‘imagem’ na LXX, ‘forma de Deus’ é sinônimo para ‘imagem de Deus’, que é predicado de Adão (Gn. 1,7; 1Cor. 11,7), e de Cristo (2Co. 4,4).”, mais uma vez se nega com exemplos bíblicos que “forma” signifique atributos essenciais.

    O evento da transfiguração não revelou a essência de Jesus, mas um esplendor externamente visível para os discípulos.

    Talvez eu devesse comentar mais alguma coisa, mas acho que a releitura da postagem anterior que fiz já responde a questão. Basta notar que as questões que expus na última postagem parece não ter sido considerada, pois se falou novamente em “morphe” como “atributos essenciais”, quando eu já havia mostrado que, ao menos DENTRO DA BÍBLIA, isso não se confirma. Idem para a questão que envolve “hapagmon”.

    Trazer a questão da ressurreição não resolve as dificuldades apontadas em Fp. 2.6, e seria a negação do esvaziamento indicado nesses versos de Filipenses, e a negação da própria morte, pois quem está morto não pode ressuscitar a si mesmo, pois se isso for possível, então, não morreu de fato (é um paradoxo). Além de a própria Bíblia dizer em Gl 1.1 “Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos)”.

    A Bíblia é muito clara “DEUS PAI, QUE O RESSUSCITOU DENTRE OS MORTOS”

    Paz!
    Valdomiro.

    Responder
  • Wilton Villote Rodrigues

    16 de dezembro de 2013 at 10:52

    Estimados Paulo e Valdomiro
    Paz te seja multiplicada
    Estamos com problemas no computador dificultando contato. agradeço respostas.
    Estou com tempo estrangulado, creio que em breve poderei dedicar-me um pouco mais nas postagens, etc.
    O Senhor Jesus declarou que Ele tinha poder para reavê-la ( Sua vida corporal ) Jo.10.18. Isto nos basta para entendermos de Seu Poder com Ser Divino. O corpo dEle estava morto por vocês , por mim e toda a humanidade, porém o Filho Eterno de Deus estava vivo. Ele não morreu.O Ser Divino voltamos a frizar.
    Observo grande dificuldade de compreensão , quanto ao plano salvívico do Eterno Deus.Nossa mente é limitada e Deus compreende isto.Mas com a égide do Santo Espirito Ele nos ajudará no Seu tempo.
    Há uma hierarquia no céu, quanto a salvação e é nesta parte que Satanás tenta roubar a Glória do Senhor na vida de cada pecador,que foi o autor de toda Sua humilhação. Muita ingratidão, por falta de compreensão. porém Ele nos ama e fará tudo para que todos cheguemos a entender seus mistérios.
    No plano da salvação, Jesus e O Espirito Santo são submissos ao Pai. Isso não os torna inferiores em NATUREZA: Todos são o mesmo Deus.
    Como homem Jesus era inferior até aos anjos Hb.2.7
    Jo.8.58 EU SOU ” eu tenha sido ” tempo verbal que em grego NÃO EXISTE
    Jo.14.28 ” O Pai é maior do que eu ” MEIDZON ” maior em posição, não maior em natureza. Os anjos eram maiores que Jesus, QUANDO EM CARNE. Hb.2.7, NUNCA EM NATUREZA.
    A superioridade do Pai em ressuscitá-lo, mas não em superioridade de ESSÊNCIA., mas sim em posição ou função hierarquica.
    No Salmos 45.6-7, Deus chama Jesus Seu Filho de Deus. Isto é repetido em Hb.1.8
    Mt. 3.16-17 O Espirito Santo EM FORMA de pomba não aconteceu para indicar Sua natureza, senão Ele seria bicho. Era uma manifestaçãopara mostrar-nos o recomeço da história espiritual humana em Cristo de PAZ E ESPERANÇA.
    Em posição Jesus é o segundo abaixo de Deus Pai, no plano da salvação do homem. Ele é submisso ao Pai antes, durante e depois de Sua encarnação. Mas em natereza Jesus não é inferior ao Pai. 1 Co. 11.3
    O Cabeça de Jesus é Deus
    O cabeça da mulher é o homem. Observemos que o homem é o primeiro do lar a mulher é a segunda.
    OBS: Mas em natureza, a mulher é tão humana quanto o homem.
    Na Divindade não é diferente.
    Em posição ou função O Filho é submisso ao Pai, pois foi por Ele enviado, e O Espirito Santo é submisso ao Pai Jo.14.26 e ao Filho Jo.15.26.
    Não podemos explicar, definir, e sondar O Deus infinitamente superior a nós.
    Hb. 5. 11-13
    SE nos permitir em outra ocasião comentaremos mais. Grato pela gentileza e amizade.
    No Imensurável Amor de Jesus por nós
    Wilton

    Responder
  • Valdomiro

    17 de dezembro de 2013 at 12:44

    Caro Wilton, Paz!

    Prezado irmão, considere que em Jo. 10.18 se usa o “exousia” (privilégio, autoridade) e não “dynamis” (poder). Ele está nos dizendo que tem privilégio de receber de volta aquilo que deu, só isso. Mas, Jesus fala reiteradas vezes que recebe do Pai, inclusive a vida. Já citamos os versos que mostram claramente que o Pai ressuscitou a Jesus Cristo, ao passo que não há nenhum afirmando que ele ressuscitou a si mesmo. Basta ler o livro de Atos e todas as Epístolas, falando sempre de duas pessoas uma que ressuscita e outra que é ressuscitada. Nunca falando que determinado ENTE ressuscitou a si mesmo.

    Considere o seguinte: Se a afirmação de Jo. 10.18 é dar a vida com a capacidade de se auto-ressuscitar, então, qual foi a vida dada? Jesus tinha duas vida e só deu uma? Será que apenas a parte material de Jesus morreu? Mas, o corpo em si mesmo não tem vida para dar, alguém real (um ser completo) precisou dar a vida. Será que há uma parte que sobrevive após a morte? Se existir… foi essa parte que disse que daria a vida? Se foi a tal parte que não morre que disse isso há um paradoxo, pois não pode ter sido essa parte que disse que daria a vida e que teria morrido, pois precisaria estar consciente para se auto-ressuscitar, o que faz a declaração de dar a vida ser falsa. O mesmo ente não pode dizer que dá e age para tê-la de volta, pois como tomaria estando morto? E como estaria morte se tivesse atuado ativamente para tê-la de volta? Se agiu para toma-la, então, quem morreu? O corpo tinha uma vida independente que deu e havia um outro Jesus eterno habitando no Jesus corpo? Eis o paradoxo: O morto que atua sem estar vivo para tornar-se vivo? Mas, como o testemunho positivo das Escrituras afirma que Deus, o Pai, ressuscitou Jesus não há porque discordarmos ou preterirmos com base em um verso que Jesus diz ter o direito de tomar de volta aquilo que deu.

    Esqueça o “eu tenho sido” (ainda que não seja verdade que tal ideia não exista em grego, a questão é se o tempo verbal presente do indicativo ativo pode ser entendido assim), mas essa tradução não se faz necessário defender. Leia, por favor, http://www.unitarismobiblico.com/1/?p=66 e depois nos diga o que entendeu.

    Quanto a “MEIZON” em Jo. 14.28 expressa uma verdade que engloba tudo. “MEIZON” não exclui a natureza, e uso dessa palavra, ao mesmo tempo, não implica que esteja falando de funções diferentes na mesma natureza. Veja Jo. 10.28 “Meu Pai que mas deu é maior que todos…”. Será que é a função de Pai que é maior que todos? Quem são esses todos? É a função da humanidade e não a natureza que se fala ali?

    Essa história de inferioridade do Filho na função, mas igualdade na essência é trabalho do pensamento humano, não um ensino das Escrituras. Jesus disse o “Pai é maior do que eu”. A palavra “EU” está falando da função ou do SER que fala?

    Falar do Jesus em carne, não é falar de Jesus, é falar da carne de Jesus. Mas, Jesus é um único ser, ou ente, não uma carne simplesmente. Ele fez-se carne e não era a própria carne. Ele era um ser integral. Note que em Ap. 3.12 Jesus, JÁ NÃO EM CARNE diz: “Ao que vencer eu o farei coluna no templo de meu Deus”. Ou seja, o que quer que Jesus seja: anjo, arcanjo, espírito, carne, etc, etc, ele sempre disse ter um Deus (saí e vim de Deus não vim de mim mesmo – Jo. 8.42), (Vai dize a meus irmãos que eu subo para meu Pai, vosso Pai, meu Deus, vosso Deus – Jo. 20.17), ( Ao que vencer eu o farei coluna no templo de meu Deus – Ap. 3.12).

    I Co. 11.3 prova apenas, e nos deveria ser suficiente, que Deus está sobre todos e que somente um é considerado Deus nessa passagem. Quem é: A mulher? O homem? Cristo? Quem é considerado Deus nesse verso?

    Concordo que não podemos sondar Deus, mas também não podemos imputar algo não ensinado e afirmarmos que isso que imputamos é o mistério insondável de Deus.

    O maravilhoso Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo, pelo seu Espírito nos guie a toda verdade.
    Paz seja contigo!
    Valdomiro.

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