MEUS QUERIDOS AMIGOS

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Se existe uma coisa da qual posso me gloriar é de ter amigos – poucos, mas verdadeiros – os quais me alegram a vida, com o seu carinho filial, valorizando-me bem mais do que eu poderia esperar.
Vou citar alguns desses santos, que Deus colocou em meu caminho e, se esquecer algum, por favor que ele me desculpe, sabendo que o Herr Alzheimer já anda me rondando, desde o acidente sofrido no Bradesco, em setembro do ano passado, quando, numa fração de segundo, encarei a morte e fiquei menos ágil, em todos os sentidos. Tanto que já não estou conseguindo traduzir 10pp. ofício por dia, sem consultar o dicionário de Webster.
Meus melhores amigos são os que me entendem e não me censuram pelas faltas que vivo cometendo. Dou graças a Deus pela vida desses santos. Amigo é aquele que nos assiste nas horas de tristeza, se alegra conosco nas horas de alegria e nunca diz “não”, quando lhe pedimos alguma coisa.
Um deste é o Eduardo, que apelidei de Dudinho, o qual me cumula de informação e carinho filial, viajando até 100 quilômetros para vir me visitar, trazendo filmes evangélicos e alguns de Tarzan, que eu amo. Outro é o meu genro Wellington, que me atende rapidamente, quando estou precisando de alguma coisa; pois, além de genro, é meu filho na fé. Também destaco o Fernando, marido de uma filha espiritual, que me trata com muito carinho e sei que se algum dia eu precisar de sua ajuda, ele me atenderá com a maior urgência e boa vontade. Outro que me ama sinceramente é o Vítor, um pastor que sempre me escreve assinando: “Do seu filho penteca!”.
Alguns irmãos da PIBT me dão carinho filial e até me acompanham, quando volto dos cultos vespertinos, temendo que eu caia nas ruas mal iluminadas.
Dentre os amigos virtuais estão: Hélio, o maior erudito bíblico que eu conheço; Jonatas, meu ex-contador; PAC, um pastor batista de SP; Pr. Wagner; os pastores Aroldo, Paulo Augusto, Marcos, Merton, Miguel, Adelino, Alberto, Lourival, Márcio e muitos outros, cujos nomes estou com preguiça de procurar em minha lista de contatos. E se dei o título de pastor a alguém que não seja um ministro da Palavra, que ele fique sabendo que, em meu coração, ele é um pastor… e pronto!!!
Hoje descobri no Bradesco um novo amigo, com nome de Arcanjo. Ele é católico e está sempre pedindo meus artigos para ler. Quando viu que a fila do banco estava quilométrica, arriscou o próprio emprego, abandonando o caixa e vindo me atender no salão do banco, perguntando em que poderia me ajudar. Agradeci, entregando-lhe um maço de coisas para resolver, com um cheque anexo. Quando voltei, duas horas depois, ele me devolveu os recibos e o troco a que eu tinha direito. Imagino que ele tenha feito isso porque uma das gerentes sempre me atende prioritariamente e como essa amiga não estava, ele resolveu tomar o lugar dela.
Louvado seja Deus pelos meus amigos, porque eles me transformam um dia chuvoso em um dia de sol brilhante, enchendo-me de alegria e esperança, nos poucos anos que ainda me restam neste mundo.
Mary Schultze, 19/11/2013.

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