A INQUISIÇÃO PROTESTANTE

REFORMADORESMURO GENEBRA

Muitos evangélicos falam da Inquisição Católica, mas poucos sabem sobre a Inquisição Protestante.

Alemanha
Bandos protestantes esfolaram os monges da abadia de São Bernardo, em Bremen, passaram sal em suas carnes vivas e depois os penduraram no campanário.Em Augsburgo, em 1528, cerca de 170 anabatistas foram aprisionados por ordem do Poder Público. Muitos foram queimados vivos; outros foram marcados com ferro em brasa nas bochechas ou tiveram a língua cortada.

Em 1537, o Conselho Municipal publicou um decreto que proibia o culto católico e estabelecia o prazo de oito dias para que os católicos abandonassem a cidade. Ao término desse prazo, soldados passaram a perseguir os que não aceitaram a nova fé. Igrejas e mosteiros foram profanados, imagens foram derrubadas, altares e o patrimônio artístico-cultural foram saqueados, queimados e destruídos. Também em Frankfurt, a lei determinou a total suspensão do culto católico e a estendeu a todos os estados alemães.

O teólogo protestante Meyfart descreveu uma tortura que ele mesmo presenciou: “Um espanhol e um italiano foram os que sofreram esta bestialidade e brutalidade. Nos países católicos não se condena um assassino, um incestuoso ou um adúltero a mais de uma hora de tortura (sic). Porém, na Alemanha, a tortura é mantida por um dia e uma noite inteira; às vezes, até por dois dias; outras vezes, até por quatro dias e, após isto, é novamente iniciada. Esta é uma história exata e horrível, que não pude presenciar sem também me estremecer. “

Inglaterra 
Seis monges Cartuxos e o bispo de Rochester foram sumariamente enforcados. Na época da imperadora Isabel, cerca de 800 católicos eram assassinados por ano e Jesuítas foram assassinados ou torturados. Um ato do Parlamento inglês, em 1562, decretou que “cada sacerdote romano deve ser pendurado, decapitado e esquartejado; a seguir, deve ser queimado e sua cabeça exposta num poste em local público”.

Suíça
O descobridor da circulação do sangue foi queimado em Genebra, por ordem de Calvino. No distrito de Thorgau, um missionário zwingliano liderou um bando protestante que saqueou, massacrou e destruiu o mosteiro local, inclusive a biblioteca e o acervo artístico-cultural.

Em Zurique, foi ordenada a retirada de todas as imagens religiosas, relíquias e enfeites das igrejas; até mesmo os órgãos foram proibidos. A catedral ficou vazia, como continua até hoje. Os católicos foram proibidos de ocupar cargos públicos; o comparecimento aos sermões católicos implicava em penas e castigos físicos e, sob a ordem de “severas penas”, era proibido ao povo possuir imagens e quadros religiosos em suas casas.

Ainda em Zurique, a Missa foi prescrita em 1525. A isto, seguiu-se a queima dos mosteiros e a destruição em massa de templos. Os bispos de Constança, Basiléia, Lausana e Genebra foram obrigados a abandonar suas cidades e o território. Um observador contemporâneo, Willian Farel, escreveu: “Ao sermão de João Calvino na antiga igreja de São Pedro, seguiram-se desordens em que se destruíram imagens, quadros e tesouros antigos das igrejas”.

Irlanda
Quando Henrique VIII iniciou a perseguição protestante contra os católicos, existiam mais de mil monges dominicanos no país, dos quais apenas dois sobreviveram à perseguição.

Escócia
Durante um período de seis anos, John Knox, pai do presbiteranismo, mandou queimar na fogueira cerca de 1.000 mulheres, acusadas de bruxaria.

O saque de Roma 
O Saque de Roma foi um dos episódios mais sangrentos da Reforma Protestante.
No dia 6 de maio de 1527, legiões luteranas do exército imperial de Carlos V invadiram a cidade. Um texto veneziano, daquela época, afirma que: “o inferno não é nada quando comparado com a visão da Roma atual”. Os soldados luteranos nomearam Lutero “papa de Roma”. Todos os doentes do Hospital do Espírito Santo foram massacrados em seus leitos.
Os palácios foram destruídos por tiros de canhões, com seus habitantes dentro. Os crânios dos Apóstolos São João e Santo André serviram para os jogos esportivos das tropas. Centenas de cadáveres de religiosas, leigas e crianças violentadas – muitas com lanças incrustadas na região genital – foram atirados no rio Tibre. As igrejas, inclusive a Basílica de São Pedro, foram convertidas em estábulos e celebraram-se missas profanas.

Gregóribo afirma a respeito: “Alguns soldados embriagados colocaram ornamentos sacerdotais em um asno e obrigaram um sacerdote a conferir-lhe a comunhão. O sacerdote engoliu a forma e seus algozes o mataram mediante terríveis tormentos”.

Conta o Padre. Mexia: “Depois disso, sem diferenciar o sagrado e o profano, toda a cidade foi roubada e saqueada, inexistindo qualquer casa ou templo que não foi roubado ou algum homem que não foi preso e solto apenas após o resgate”. O butim foi de 10 milhões de ducados, uma soma astronômica para a época.

Dos 55.000 habitantes de Roma, sobreviveram apenas 19.000.

Os “Grandes Reformadores Protestantes” e o emprego da violência:

Lutero 
Em 1520, escreveu em seu “Epítome”: (…) francamente declaro que o verdadeiro anticristo encontra-se entronizado no templo de Deus e governa em Roma (a empurpurada Babilônia), sendo a Cúria a sinagoga de Satanás (…) Se a fúria dos romanistas não cessar, não restará outro remédio senão os imperadores, reis e príncipes reunidos com forças e armas atacarem a essa praga mundial, resolvendo o assunto não mais com palavras, mas com a espada (…) Se castigamos os ladrões com a forca, os assaltantes com a espada, os hereges com a fogueira; por que não atacamos com armas, com maior razão, a esses mestres da perdição, a esses cardeais, a esses papas, a todo esse ápice da Sodoma romana, que tem perpetuamente corrompido a Igreja de Deus, lavando assim as nossas mãos em seu sangue?”

Em um folheto intitulado “Contra a Falsamente Chamada Ordem Espiritual do Papa e dos Bispos”, de julho de 1522, ele declarou: “Seria melhor que se assassinassem todos os bispos e se arrasassem todas as fundações e claustros para que não se destruísse uma só alma, para não falar já de todas as almas perdidas para salvar os seus indignos fraudadores e idólatras. Que utilidade tem os que assim vivem na luxúria, alimentando-se com o suor e o sangue dos demais?”

Em outro folheto, “Contra a Horda dos Camponeses que Roubam e Assassinam”, ele dizia aos príncipes: “Empunhai rapidamente a espada, pois um príncipe ou senhor deve lembrar neste caso que é ministro de Deus e servidor da Sua ira (Romanos 13) e que recebeu a espada para empregá-la contra tais homens (…) Se pode castigar e não o faz – mesmo que o castigo consista em tirar a vida e derramar sangue – é culpável de todos os assassinatos e todo o mal que esses homens cometerem”.

Em julho de 1525, Lutero escrevia em sua “Carta Aberta sobre o Livro contra os Camponeses”:

“Se acreditam que esta resposta é demasiadamente dura e que seu único fim e fazer-vos calar pela violência, respondo que isto é verdade. Um rebelde não merece ser contestado pela razão porque não a aceita. Aquele que não quer escutar a Palavra de Deus, que lhe fala com bondade, deve ouvir o algoz quando este chega com o seu machado (…) Não quero ouvir nem saber nada sobre misericórdia”.

Sobre os judeus, assim dizia em suas famosas “Cartas sobre a Mesa”: “Quem puder que atire-lhes enxofre e alcatrão; se alguém puder lançá-los no fogo do inferno, tanto que melhor (…) E isto deve ser feito em honra de Nosso Senhor e do Cristianismo. Sejam suas casas despedaçadas e destruídas (…) Sejam-lhes confiscados seus livros de orações e talmudes, bem como toda a sua Bíblia. Proíba-se seus rabinos de ensinar, sob pena de morte, de agora em diante. E se tudo isso for pouco, que sejam expulsos do país como cães raivosos”.

Em seus “Comentários ao Salmo 80?, Lutero aconselhava aos governantes que aplicassem a pena de morte a todos os hereges.

Melanchton, o teólogo luterano da Reforma, aceitou ser o presidente da inquisição protestante, com sede na Saxônia. Ele apresentou um documento, em 1530, no qual defendia o direito de repressão à espada contra os anabatistas. Lutero acrescentou de próprio punho uma nota em que dizia: “Isto é de meu agrado”. Convencido de que os anabatistas arderiam no fogo do inferno, Melanchton os perseguia com a justificativa de que “por que precisamos ter mais piedade com essas pessoas do que Deus?”

Calvino 
Em seus “Institutos”, declarou: “Pessoas que persistem nas superstições do anticristo romano devem ser reprimidas pela espada”. Em 1547, James Gruet publicou uma nota criticando Calvino e foi preso, torturado no potro duas vezes por dia durante um mês e, finalmente, sentenciado à morte por blasfêmia. Seus pés foram pregados a uma estaca e sua cabeça foi cortada. Em 1555, os irmãos Comparet foram acusados de libertinagem, executados e esquartejados. Seus restos mortais foram exibidos em diferentes partes de Genebra.

Zwínglio
Em 1525, começou a perseguir os anabatistas de Zurique. As penas iam desde o afogamento no lago ou em rios, até a fogueira.

Protestantes versus Protestantes 
Os reformadores também lutavam entre si..

Lutero disse: “Ecolampaio, Calvino e outros hereges semelhantes possuem demônios sobre demônios, têm corações corrompidos e bocas mentirosas”. Por ocasião da morte de Zwínglio, afirmou: “Que bom que Zwínglio morreu em campo de batalha! A que classe de triunfo e a que bem Deus conduziu os seus negócios!”, e também: “Zwínglio está morto e condenado por ser ladrão, rebelde e levar outros a seguir os seus erros”.

Zwínglio também atacava Lutero: “O demônio apoderou-se de Lutero de tal modo que até nos faz crer que o possui por completo. Quando é visto entre os seus seguidores, parece realmente que uma legião o possui”.

Acerca da Reforma, disse Rosseau: “A Reforma foi intolerante desde o seu berço e os seus autores são contados entre os grandes repressores da Humanidade”. Em sua obra “Filosofia Positiva”, escreveu: “A intolerância do Protestantismo certamente não foi menor do que a do Catolicismo e, com certeza, mais reprovável”.

Texto original de Marcelo “Druyan” Esteves.

http://www.deldebbio.com.br/2009/02/16/a-inquisicao-protestante/

O LADO NEGRO DA REFORMA PROTESTANTE

Por: Roseilson Fragoso Vieira

IMAGENS DE MINISTROS LUTERANOS

Lutero, Úlrico Zwinglio, Guillherme Farel, João Calvino, John  Knox e tantos outros, o que de fato sabemos sobre estas personagens? São eles, grandes homens de Deus, que marcaram a história da santa grei, a partir do século XIII, foram eles os divisores de água,  entre a igreja medieval e a igreja contemporânea. Foram eles, percussores da verdadeira igreja de Cristo?

Indubitavelmente, a grande maioria da classe “evangélica”, diria que sim, atribuindo a eles, todo mérito, e ascendendo-os ao mais alto posto de heróis do povo de Deus, homens, cujas honras, são intocáveis, santos acima de qualquer suspeita, imaculados, e irrepreensíveis.

Seria esta a verdadeira face da história? Foi de fato tudo revelado a igreja em suas escolas bíblicas dominicais, em seus seminários, em seus acampamentos, em seus congressos? Será que o povo de Deus tem conhecimento de tudo mesmo?

No dia 31 de outubro, é celebrado o dia da reforma protestante, isto porque neste dia Lutero  fixou as suas 95 Teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, Alemanha. Neste dia muitas igrejas evangélicas se reúnem em praças publicas, para celebrar este pseudo “marco”, na história da igreja. O que muitos não sabem é que neste mesmo dia, o mundo está também celebrando algo muito importante para eles, o dia das bruxas, ou dos mortos, ou do inferno. Neste dia muitas crianças são raptadas, tiradas de suas famílias, separadas de seus pais, e sacrificadas em rituais macabros, por satanistas. Enquanto mães aflitas choram a perda de seus filhos, enquanto gritos de desespero chegam ao trono de Deus, das indefesas crianças, das quais Deus tira o perfeito louvor, cegos, guiados por outros cegos, estão com as mãos levantadas, em grandes concentrações, embalados por alguma banda de rock gospel dizendo estar adorando a Deus. E Ele está dizendo; “As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as odeia; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer.

Por isso, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.

Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer mal.”

Acha mesmo, que é uma triste coincidência? Ou esqueceis que este mundo jaz no maligno, e que o mesmo orquestra a maioria das coisas que nele acontece?

Se queriam escolher uma data que fosse marcante para a “reforma”, muitos outros acontecimentos foram mais significativos do que este, como por exemplo o dia que Lutero queimou a sua carta de excomunhão. (em 12 de dezembro, da queima da bula, que já tinha expirado há 120 dias, e o decreto papa de Wittenberg, defendendo-se com seus “Warum des Papstes und seiner Jünger Bücher verbrannt sind” e “Assertio omnium articulorum“. O Papa Leão X excomungou Lutero a 3 de janeiro de 1521, na bula “Decet Romanum Pontificem“.).

REFORMA INQUISIDORA

Quando Jesus, nos deu o “IDE”, ele nos advertiu que o evangelho  deveria ser pregado; “ nem por força e nem por violência”, se assim o fosse, Ele próprio teria poder para convencer e forçar a toda humanidade, a que cressem e aceitassem o seu nome.  Obviamente que não é esta a metodologia divina. Ele disse aos discípulos, se alguém não vos receber, retirem-se daquela casa, Ele não disse queimem a casa, matem os moradores.  Os “reformadores, ignoraram as leis mais elementares da santa palavra, “não matarás”, ou “não por força nem por violência”. Estes homens, cometeram as piores torturas, os piores atos contra o semelhante que se possa imaginar, é comum ouvirmos da inquisição católica, mas porque os nosso líderes ocultam ao povo que os reformadores também instituíram suas inquisições, igualmente sangrentas, igualmente desumanas, igualmente perversas, a intolerância era o que se servia aos resistentes, a morte era o que se dava aos contrários, a dor e a tortura, era a ordem para os diferentes. Como imaginar alguém cheio do espírito Santo, agindo desta maneira, como admitir que tal ação era direção de Deus, teria Ele dois pesos e duas medidas? Estaria Ele agindo diferente, a medida que os séculos mudavam? Quando Ele restaurou a orelha de malco, ferida por Pedro, e mandou que o mesmo guardasse sua espada, estaria agora dizendo que os “malcos deveriam ter suas orelhas, seus pescoços, suas cabeças decepadas? Claro que não, o Senhor, nunca sofreu e nem sofrerá nenhuma sombra de variação, Ele é o mesmo sua palavra não mudou e nem mudará.

FONTE: http://insurgenciacrista.no.comunidades.net/index.php?pagina=1011715114

 

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